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O Luis Sullivan

Por:   •  5/1/2022  •  Resenha  •  379 Palavras (2 Páginas)  •  152 Visualizações

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ntrodução

Louis Sullivan foi um arquiteto norte-americano. Juntamente com seu parceiro Dankmar Adler, os fundamentos do que hoje é chamado de arquitetura moderna. Sullivan foi um professor influente nessa disciplina, ele até ensinou o aclamado Frank Lloyd Wright. Sua colaboração com Frank Lloyd Wright numa concepção de arquitetura funcionalista orgânica e afirmava que "se a forma segue a função, então o trabalho deve ser orgânico".

Louis é lembrado por suas teorias e planos para melhorar a qualidade de vida dos habitantes da cidade de Chicago, noções inovadoras que afetam diretamente o dia a dia daqueles que viveram naquela cidade.

Louis Sullivan também estava preocupado com a estética da estrutura metálica localizada fora dos edifícios, então ele se concentrou em manter uma composição orgânica e unificada, em harmonia com o restante do design. Para isso, ele usou escalas, ornamentos e ritmos que foram adaptados às funções do edifício.

Ele foi responsável pelo desenvolvimento de uma linguagem arquitetônica que se adaptaria aos edifícios construídos, chamada pelo mesmo de Sistema Orgânico de Ornamentação.

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Excertos de textos de Louis Sullivan, tradução livre a partir de Charlas com un Arquitecto, Buenos Aires: Ediciones Infinito, 1959.

(...)”um edifício que realmente é uma obra de arte ( e não considero nenhum outro ) é na sua natureza, essência e existência física, uma expressão emocional. Sendo assim, e sinto profundamente que assim é, deve possuir, quase literalmente, uma vida. A partir deste princípio vital um edifício ornamentado deve caracterizar-se por esta qualidade, isto é, que o mesmo impulso emocional flua harmoniosamente pelas suas variadas formas de expressão – das quais, embora a composição das massas seja a mais profunda, a ornamentação decorativa é a mais intensa. Ambas, sem dúvida devem nascer da mesma fonte de sentimento”.

(...) “É evidente que um desenho ornamental será mais belo se parecer que faz parte da superfície ou da substância que o recebe, e não um 'acrescento', se faz sentido a expressão. Se observarmos bem, veremos que no primeiro caso existe uma particular simpatia entre o ornamento e o edifício, simpatia que não se observa no último caso. Tanto o edifício como o ornamento beneficiam mutuamente com esta simpatia, pois cada um realça o valor do outro. E isto, segundo penso, é o fundamento do que podemos chamar sistema orgânico da ornamentação.”

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