O MACROZONAS; PLANEJAMENTO; ESPAÇO; HOMOGENEIDADE
Por: arndsss • 23/4/2022 • Pesquisas Acadêmicas • 678 Palavras (3 Páginas) • 94 Visualizações
PUR - PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL
Universidade Paulista – UNIP
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - 7 Semestre
ANIELY RANDIS – AU7P06 - RA: N444FF-0
KAMILA FERREIRA – AU7Q06 - RA: F047CG-2
NATALIA LAZARINI – AU7Q06 - RA: N44DF-6
RESENHA RESUMO: TEXTO "A REGIÃO" CAPÍTULO 3
LYLE, John T. The Region in: Design for Human Ecosystems; [Tradução de Luis Renato Bezerra Pequeno]. New York: Van Nostrand Heinhola Co., 1985. Chapter 3.
PALAVRAS CHAVES
REGIÃO; MACROZONAS; PLANEJAMENTO; ESPAÇO; HOMOGENEIDADE;
CONCEITOS PRINCIPAIS
No Dicionário a região é definida como qualquer parte de uma superfície ou espaço, mais ou menos extensa e continua. O antropólogo John Bennet sugere que região pode ser considerado um organismo multidisciplinar, enquanto o planejador econômico John Friedmann, seria como uma distribuição organizacional além dos limites urbanos de uma cidade. Por fim, existem 3 bases distintas para a definição de uma região. O primeiro é a homogeneidade, com características visuais, ecológicas e sociais; A segunda seria a nodalidade, na qual os nódulos seriam as cidades e nodal seria região urbana; A terceira base tem-se o planejamento regional, teriam os estudos das extensões geográficas. As conclusões tomadas por Patrick Gueddes sobre o conceito de planejamento regional teve como embasamento a urbanização na revolução industrial, aperfeiçoando a visão de cidade como sem limites distintos, pois começa-se a unir rural com a cidade, tornando-se uma área bem maior, rotuladas como conurbação. Gueddes recomendou que fosse realizado um levantamento de dados incluindo aspectos físicos e sociais para o planejamento da cidade neotécnica.
O planejamento regional virou também um planejamento econômico, relacionado a distribuição espacial e a desigualdade econômica, social e de recursos naturais, desenvolvida como consequência do crescimento urbano.
A escala regional abrange paisagens repletas de interações humanas e naturais, por ser uma visão maior os detalhes se abstraem, tirando a percepção pessoal e ampliando a percepção de espaço existente, geralmente essas áreas são retiradas de megalópoles para estudos de projeto.
A base da informação regional ou sistema geográfico de informação é na verdade uma série de mapas digitais, utilizados pelas nações mais industrializadas para gerenciamentos e projetos do meio político e econômico. Sendo que apresentam características da paisagem natural da vegetação; tipos de solos; seus usos e os sistemas de transportes; limites políticos e administrativos.
São utilizados para duas diferentes funções básicas os sistemas geográficos de informação, como a recuperação de armazenamento de dados e a utilização da informação básica para gerar novos dados.
O Sistema Metropolitano de Boston foi projetado para lidar com questões de gestão do crescimento suburbano.
A zona de gestão entre mundos industrializados e não-industrializado, tem grande contraste quando comparamos duas cidades, sendo elas Boston que houve uma preparação para lidar com questões de gestão do crescimento suburbano, e Costa Rica, que não teve essa organização política, evidenciando suas diferenças, tanto em aspectos ecológicos como governamentais.
Como citado anteriormente, o crescimento populacional desenvolveu sérios problemas com a desigualdade de recursos naturais gerando desmatamento das florestas tropicais para produção agrícola. Acarretando a degradação do meio ambiente, tanto pelos cultivos quanto pelos assentamentos ilegais.
Gestão e Macrozoneamento são sistemas de zonas gerais e especiais de gestão do solo, existem 5 diferentes de macrozonas, cada uma com características como: geologia, vegetação, temperatura e precipitação.
Esse conceito de macrozoneamento pode ser definido como: faixas costeiras: cultivos de palmeiras, produção de alimentos em pequena escala; morros lateríticos: culturas arbóreas permanentes, preservação de florestas; planícies aluviais: produção intensa de alimentos; baixadas alagadiças: produção limitada de espécies nativas, preservação de florestas; e encostas muito altas: preservação de florestas;
Zonas de gestão especial são áreas menores dentro da macrozona, com alta sensibilidade ecológica, sendo classificadas como: Áreas alagadiças costeiras: alta produtividade porém extremamente susceptível a erosão e poluição vinda dos rios; áreas de agricultura primária: apresentam os melhores solos, porém necessitam de extremo cuidado; áreas de recreação: áreas que apresentam potencialidade de turismo ecológico, mas resultam em atividades avassaladoras e degradantes do espaço; cursos de rios e suas planícies inundáveis: áreas que apresentam risco de assentamento, porém, apresentam grande potencial hidroelétrico ou de transporte; áreas de mineração: áreas degradadas que resultam em sérios danos ambientais; áreas de deslizamento: áreas rochosas que apresentam grandes riscos de movimentações magmáticas.
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