O Novo Urbanismo
Por: Leo Aquino • 23/11/2020 • Artigo • 391 Palavras (2 Páginas) • 208 Visualizações
Novo Urbanismo
Autores: Aline Ferreira, Bruna Duarte, Chairen Motta, Deyvison Souza e Leonam Rodrigues.
A ideia de se ter uma cidade voltada para as pessoas, moldada sob a ótica de um urbanismo mais humano não é novidade, essas ideias já foram propostas anteriormente e cidades modernista vem sendo criticadas desde 1950 por este motivo. Entretanto com a aceleração do processo de urbanização capitalista, a prioridade mudou e a relação de forma e vida se transformou em uma relação de forma e produto, ou seja, as cidades foram sendo moldadas a partir das necessidades de mercado.
A urbanização dispersa e desenfreada desconsiderou as pessoas e priorizou automóveis, tornando solitária e fóbica a experiencia de se viver em uma cidade onde pouco se importa com a vida que nela habita, a lógica das cidades tornou-se tecnocrata e a qualidade de vida se perdeu nesse processo.
A partir do pós modernismo foi sendo gerada uma consciência cada vez maior de que as pessoas precisam de uma vida mais ativa e saudável nas cidades. Tendo em vista que a forma de se construir e planejar a cidade está completamente ligada ao estilo de vida da população, influenciando em seus hábitos cotidianos, saúde física e psicológica e determinando suas relações pessoais, percebe-se que são necessárias mudanças nos projetos urbanos, já que os antigos planejamentos estavam abaixando a qualidades de vida dos indivíduos.
Jane Jacobs reforça como mudanças simples e baratas, por exemplo o acréscimo de ciclovia e bicicletários impactam positivamente o dia a dia de uma comunidade. O Planejamento adequado, o apoio para a criação de locais que incentivem atividades físicas, o plantio de árvores, o controle do tráfego, comércios nos locais e horários certos também são exemplos de atitudes básicas para serem realizadas em uma comunidade saudável.
Outro meio de locomoção positivamente impactante e o mais saudável, é a caminhada. Porém, o uso dela torna-se difícil ou em algumas cidades até impossível por conta de sua dinâmica que prioriza a utilização de automóveis como principal meio de transporte. Isso acaba por restringir muitas possibilidades positivas no dia a dia das pessoas já que sua saúde e bem estar tornam-se comprometidas, o que impede uma vida com qualidade, e afasta as pessoas, comprometendo negativamente nas relações sociais de uma comunidade.
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