O PENSAMENTO ARQUITETÔNICO CONTEMPORÂNEO

CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ

FICHAMENTO DO CAPÍTULO 10 – O COMPROMISSO PARA COM O TODO DIFÍCIL

LIVRO: COMPLEXIDADE E CONTRADIÇÃO EM ARQUITETURA

DISCENTE: JOÃO MANUEL MACHADO

DOCENTE: SIRLEI OLDONI

DISCIPLINA: PENSAMENTO ARQUITETÔNICO CONTEMPORÂNEO – ATU606  

6PERÍODO – INTEGRAL

CASCAVEL

2018

VENTURI, Robert. Complexidade e contradição em arquitectura. Martins Fontes, 2004.

• Uma arquitetura de complexidade e acomodação não abandona o todo. (pág.121)

• A psicologia de Gestalt considera que, em termos de percepção, um todo é o resultado de, e ainda mais do que, a soma de suas partes. (pág.121)

• Se o programa ou a estrutura ditam uma combinação de dois elementos dentro de qualquer das várias escalas em um edificio, isso é uma arquitetura que explora a dualidade e resolve mais ou menos dualidades num todo. (pág.122)

• A psicologia de Gestalt também mostra que a natureza das partes, assim como seu número e posição influencia a percepção de um todo e faz ainda uma outra distinção: o grau de integralidade pode variar. (pág.124)

• A inflexão na arquitetura é o modo como o todo é subentendido pela exploração da natureza de cada uma das partes, mais do que por sua posição ou por seu numero. (pág.124)

• O fragmento válido é econômico porque sugere riqueza e significado para além de si mesmo. (pág. 124)

• Na escala da cidade, a inflexão pode vir da posição de elementos que não são inflectidos entre si mesmos. (pág. 129)

• Tais métodos de inflexão são amplamente usados para confirmar o todo – e uma vez que a monumentalidade envolve uma forte expressão do todo, assim como uma certa espécie de escala, a inflexão torna-se também um recurso de monumentalidade. (pág. 131)

• A arquitetura moderna tende a rejeitar a inflexão em todos os níveis de escala. (pág. 133)

• Hoje, enfatizamos nossas oportunidades para expressar continuidades literais de estrutura e materiais – como juntas soldadas, estruturas superficiais delgadas e concreto armado. (pág. 134)

• Por outro lado, uma arquitetura de complexidade e contradição pode reconhecer uma descontinuidade expressiva, a qual desmente certa continuidade estrutural. (pág.136)

• Uma espécie de continuidade ou inflexão implicita é inerente à “forma grupal”. (pág. 138)

• A “forma grupal” contrasta com a outra categoria básica, a “megaforma”. (pág.138)

• No contexto de uma arquitetura de contradição pode ser uma duvidosa panacéia, como a nevasca que unifica uma paisagem caótica.(pág.138)

• Como combinações iguais o todo não depende da inflexão, ou das relações mais faceis da amarração dominante ou da consistência de padrão. (pág.141)

• O todo inclusivo é inerente a uma arquitetura de opostos. (pág.144)

• Entretanto, o compromisso com o todo numa arquitetura de complexidade e contradição não exclui o edifício que não esteja resolvido. (pág. 145)

• A escultura contemporânea é frequentemente fragmentária, e hoje apreciamos mais as Pietas inacabadas de Michelangelo mais do que sua primeira obra, porque o conteúdo daquelas é sugerido, sua expressão mais imediata e suas formas mais completas para além de si mesmas. (pág. 145)

• É verdade que uma interpretação irônica como essa resulta em parte da mudança de escala do tema em forma fotográfica e da mudança em contexto nos enquadramentos dos fotógrafos. (pág.146)

• No edifício ou na paisagem urbana validamente complexa, o olho não quer ser satisfeito facilmente demais, ou rapidamente demais, em sua busca pela unidade num todo. (pág. 147)

• E talvez seja da paisagem cotidiana, vulgar e menosprezada, que possamos extrair a ordem complexa e contraditória que é valida e vital para nossa arquitetura como um todo urbanístico. (pág.147)

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