O PLANEJAMENTO
Por: Jerla Seixas • 24/11/2017 • Resenha • 1.163 Palavras (5 Páginas) • 261 Visualizações
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS - ESUDA[pic 1]
ARQUITETURA E URBANISMO
PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL
RESENHA
CIDADES PARA UM PEQUENO PLANETA
Richards Rogers
Professores: Nancy Nery- Ubirajara Paz
Aluna: Jerlane B Seixas
RECIFE / 2017
CIDADES PARA UM PEQUENO PLANETA
Richard Rogers
As cidades estão interligadas com sua população, o seu meio ambiente e os recursos naturais muitos presentes.
Segundo dados há cerca de 12 mil anos atrás a agricultura era um fator importante para o crescimento da cidade. Mas com a revolução industrial o meio urbano começou a crescer mais rápido. Com essa problemática os recursos naturais começaram a ter um consumo desenfreado, qualidade de ar piorou, e com tanta poluição acontece mudanças no clima a água já está tendo demanda.
O arquitecto Richard Rogers apresenta neste livro, baseado em suas conferências de Reith (1995), um novo e radical programa de ação para o futuro de nossas cidades. Demonstra a influência que exerce a arquitectura e o planejamento urbano sobre nossas vidas cotidianas, e adverte sobre o impacto potencialmente negativo que podem supor as cidades modernas sobre o meio ambiente.
Com a população no meio urbano, teve a necessidade de criar os aterros, mas ressalta que a terra não tem capacidade ilimitada para absorver tanto lixo.
Nos últimos tempos as mudanças globais em relação ao clima têm aumentado. As calotas polares estão derretendo, lugares que pouco chovia, agora chove bastante.
Richard Rogers observa as cidades no seu desenvolvimento e se possível sustentável, pois as cidades precisam de um crescimento que não tragam risco para a população. Tais riscos que o poder público não conseguirá combater.
Capitulo 1 - A cultura das cidades
No primeiro capitulo Richard fala sobre o crescimento populacional e em contrapartida a questões dos impactos ambientais. Com o aumento da população durante esses anos, a quantidade de poluição é mais constante, assim afetando e sendo o agente destruidor do ecossistema. Se não houver a diminuição desse crescimento da poluição, fará assim que haja rapidamente a destruição da civilização.
O Richard tem um grande otimismo em seu sonho de ter uma civilização melhor e mantendo a cidade em controle, vem de três aspectos: A produção automatizada; O aumento da conscientização ecológica; Das tecnologias e comunicações; Na sua maneira de pensar é assim que seria uma forma boa e sustentável para uma cidade melhor.
Richard menciona que os comportamentos social e econômico são grandes responsáveis pelo equilíbrio ecológico do planeta ele argumenta que apenas através do planejamento sustentável poderemos proteger a ecologia de nosso planeta e cumprir, assim, com nossas responsabilidades perante as gerações futuras.
O planejamento urbano sustentável configura-se, assim, como nossa única oportunidade real de criar cidades dinâmicas ideais que sejam, ao mesmo tempo, respeitosas com os cidadãos e com o meio ambiente.
Nas cidades desenvolvidas, o fenômeno dos bairros residenciais, aumento do uso de automóveis e outras atitudes semelhantes prejudicam o exercício da cidadania. Quanto mais afastada a classe alta, mais desprezada é a classe baixa, que é excluída do sistema de consumo e marginalizada. Dessa forma, cria-se uma barreira na convivência plena entre os cidadãos, onde os ricos se isolam, com medo, em ambientes privados. Essa prática, cada vez mais comum, desumaniza a cidade, tornando os espaços públicos, ambiente originalmente designado para a prática da cidadania e convivência, locais vazios e em desuso.
O autor cita o relatório das nações unidas como espinha dorsal de uma política econômica, onde o relatório diz que devemos compreender as nossas necessidades sem comprometer as gerações futuras. Ou seja, a utilização de recursos renováveis de forma consciente, por hora não existe essa preocupação, diziam que os recursos eram inesgotáveis. Porém pesquisas mostram o contrário e que a conscientização da população sobre a utilização de tais recursos será precisa com extrema urgência e importância. Desta forma seria redefinido o que era riquezas, incluindo os recursos naturais, o ar puro sem a poluição, água potável, terra fértil e a diversidade de espécies.
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