O Urbanismo
Por: Rayane Barbosa • 15/6/2017 • Resenha • 2.542 Palavras (11 Páginas) • 335 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINGÁ.
aRQUITETURA E URBANISMO IV.
RAYANE o. BARBOSA DE MORAIS.
MARINGÁ
2016
RESUMOS:
Implicações para o planejamento e desenho urbanos.
Intervenções urbanas e projetos habitacionais que pretendam seguir os princípios do desenvolvimento sustentável demandam uma atenção especial para o produto final do planejamento físico espacial.
Durante o processo de mudança de paradigma nos anos 90, ela implica em uma nova maneira de pensar a cidade, a produtividade torna-se prioridade. O papel das cidades no processo de desenvolvimento sustentável clama por uma política consistente, com estratégias e busca de soluções duradouras. A relação entre produtividade urbana e performasse macroeconômica torna-se mais evidente a visão do desenvolvimento humano.
A produtividade das cidades é medida através de seu grau de eficiência. Os obstáculos que impedem a produtividade urbana devem ser ultrapassados através de uma gestão urbana sistemática, ao invés de facilitarem um processo de ocupação e gestão do uso do solo devem ser gradualmente eliminadas a má performance do governo local/municipal.
Não se deve resumir as soluções apenas ao nível da gestão do meio ambiente urbano. A eficiência do planejamento urbano são assuntos da pauta de preocupações daqueles que trabalham com a questão da densidade do desenvolvimento urbano dentro de uma perspectiva mais ampla. Os resultados em termo de densidade urbana devem ser economicamente eficientes.
A densidade urbana deve resultar de um processo de desenho urbano através do qual a planejador lida de forma dinâmica com standasds, padrões de infraestrutura.
Para efeito do parcelamento do solo, que é parte fundamental do planejamento de um assentamento humano, é muito mais pertinente trabalhar-se com a densidade habitacional e a densidade construída. O número de unidades residenciais construídas a serem servidas pelas reses e serviços públicos poderá permanecer inalterado, como planejado.
Os benefícios advindos da economia de escala e da concentração de população que influenciaram a densificação e verticalização das cidades e promoveram o modelo de cidade compacta estão na ordem do dia.
A expansão urbana requer a expansão das redes de infraestrutura e serviços municipais. As redes de serviços públicos devem ser gerenciadas e os serviços municipais devem ser financeiramente sustentáveis e os projetos de habitação devem se encaixar e maximizar as glebas de terra disponíveis a serem econômicas e ambientalmente equilibrados.
As cidades americanas estão no cento deste debate, expandiram-se e construíram seu padrão de desenvolvimento urbano baseado no automóvel de transporte individual. Frank Lloyd Wright desejava torna os Estados Unidos uma nação de indivíduos vivendo em uma cidade estruturada a partir da cada individual da família, cujo o alicerce era a propriedade privada. Hoje os centros das cidades estão em processo de degradação, e a população sendo obrigada a permanecer em movimentos pendulares entre a casa e o trabalho.
Aqueles que advogam em favor da cidade compacta argumentam que o movimento das cidades-jardins causou um dano ao propagar um modelo de cidade estruturado em baixas densidades demográficas e de ocupação do solo. Os empreendimentos e urbanização periféricos, bem como o desequilíbrio entre as áreas verdes e espaços livres e a área construída, criaram outros níveis de problemas econômicos e ambientais relacionados ao aumento repentino da mobilidade pendular da população.
Crookston, Clarke e Averley trazem a tona a polemica sobre as cidades compacta e a densidade habitacional. Estudos realizados por Llewelyn-Davis concluem que os parâmetros impostos a questão da densidade e estacionamento podem ser reduzidos e um potencial construtivo pode ser liberado em favor da compactação, sem que haja um impacto ambiental.
A quantidade de espaço alocado para domínios públicos e privados era não somente influenciar os indicadores da densidade urbana como também definir certas características morfológicas e qualidades especificas dos assentamentos humanos.
Densidades urbanas influenciam a quantidade e qualidade da interação social. A avaliação e determinação da eficiência da configuração urbana de um assentamento humano tornam-se pertinentes quando consideramos que o desenvolvimento sustentável.
Na Holanda a densidade urbana é um parâmetro importante na pratica do planejamento físico e territorial. O fato de ser um pais pequeno, atualmente urbanizado e possuindo uma das maiores densidades demográficas do mundo. A implantação de equipamentos e serviços públicos, tais como escola, supermercado, ponto de ônibus etc. leva sempre em consideração o número total de habitações em seu raio de influência.
Durante a segunda metade da década de 70, a política urbana holandesa acentuava as vantagens a um modelo de cidades compactas. A política urbana indicava uma solução em direção a densificação, denominada a cidade compacta, recomendando a ocupação dos espaços livres e terrenos disponíveis na estrutura urbana existente do centro urbano através de projetos de densificação.
A ideia era maximizar os recursos e investimentos públicos já realizados. A população-alvo desses projetos era aquelas motivadas em viver no centro da cidade, um grupo de população jovem e com alto nível de educação e formação e um outro com idade bem mais avançada e dispondo alta renda. A maior parte desses projetos foi construída na base de edificações de 5 a 6 pavimentos.
Pode a densidade urbana tornar-se um indicador e um parâmetro a ser considerado nas decisões de desenho urbano? Na rotina de trabalho, os profissionais dessa área utilizam a densidade demográfica referindo-se normalmente a densidade bruta, mas infelizmente não dispõem de um instrumento de avaliação rápida. O aumento da densidade leva a um consumo mais eficiente essenciais para o desenvolvimento urbano: Terra e infraestrutura.
Um inventario realizado na cidade do México, abrange sobre a performance das morfologias urbanas. O estudo em questão elabora critérios para avaliar a performance dos assentamentos estudados. Apenas alguns assentamentos situaram-se dentro da margem de densidade urbana recomendada.
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