Os Conceitos Fundamentais da Topografia
Por: Maria-tame • 2/6/2020 • Relatório de pesquisa • 606 Palavras (3 Páginas) • 214 Visualizações
Conceitos fundamentais da topografia, geodésia e cartografia aplicados às geociências
[pic 1]
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Campus Poços de Caldas
Arquitetura e Urbanismo
Ana Helena, Eliza Amorelli, Kamilla Engler e Maria Antônia Morais
Através dos trabalhos A, B, C e D da avaliação um, pôde-se analisar as formas do relevo. Para chegar a essa análise, é necessário observar alguns fatores, como as curvas de nível e a declividade. As curvas de nível são linhas que unem os pontos de mesma cota ou altitude. Cada uma destas linhas, pertencendo a um mesmo plano horizontal tem, evidentemente, todos os seus pontos situados na mesma cota altimétrica. Através da imagem com o comparativo das curvas de nível originais (naturais) e as curvas de nível geradas a partir do MDE, percebe-se uma maior precisão.
As curvas de nível quando muito próximas umas às outras, têm-se um relevo com maior declividade, já quando mais distantes, têm-se um relevo mais plano. Essa declividade pode ser representada em modelo de planta, ou em modelo 3d, o qual se obtém mais precisão e detalhes. No mapa de declividade gerado pelo Q-Giz, pode-se observar que as cores quentes (vermelho) representam um relevo com maior declividade, ao contrário das cores mais frias (azul), que representam um relevo mais plano, todas com taxas percentuais. Além disso, é possível observar a declividade através das próprias linhas de curvas de nível presentes no mapa, com seus valores de altitude.
Nos mapas fornecidos pela professora, foi necessário colori-los de acordo com os elementos do terreno, em seguida, fizemos os quatros cortes marcados no mapa, com as cores que representavam cada parte do relevo.
Para poder realizar os trabalhos E, F e G, começamos com a escolha do lote, o qual é importante analisar a topologia, ressaltando que quanto mais plano for o terreno, melhor para construir. Além disso, deve-se analisar se há fácil acesso à rodovia, se o lote possui uma vista boa, e se não possui vegetação nativa, visto que a vegetação é um espaço perdido, já que não pode removê-la. Por fim, analisamos a declividade, que está relacionada com o risco de escorregamento, pois quanto maior a declividade, maior o risco de escorregamento. Ao ser feito toda essa análise, o lote dois foi escolhido, apresentando todas as características necessárias.
Em seguida, para dar início aos cálculos da terraplanagem, fizemos uma malha fechada no lote, com espaçamento de 40m, para poder ser feito uma estimativa de altitude nas 18 estacas colocadas no terreno. Após isso, foi considerado a estaca 8 como ponto inicial, com 727,7m de altitude. Os eixos transversais à esquerda do eixo transversal que possui a estaca 8, foi necessário fazer o corte com 4,5%, ou seja, através do cálculo de declividade, foi necessário retirar 1,8m. Já os eixos transversais à direita do eixo transversal com a estaca 8, foi necessário fazer um aterro de 3,0%, ou seja, 1,2m. Através desses números, foi possível calcular as cotas de greide das estacas.
Após encontrar as cotas de greide, encontramos as cotas de corte ou aterro, subtraindo a cota de greide pela altitude de cada estaca. Por fim, fizemos um balanceamento de todas as cotas, para analisar se estava com valores ideais. Para fazer o balanço, é necessário a soma dos aterros + a soma dos cortes, e dividir o valor pelo número de estacas. O valor final deve ser mais ou menos 0,5, tendo como o ideal 0.
Por fim, fizemos os perfis mostrando a linha do terreno e a linha de greide de cada um. Foram no total nove perfis, que nos permite visualizar precisamente os será feito os aterros e cortes, podendo comparar o relevo do terreno natural, com o plano de greide.
...