PORTFÓLIO: A NOVA GERAÇÃO ARTE PÓS-MODERNA
Por: Denize Santos • 15/1/2018 • Trabalho acadêmico • 1.236 Palavras (5 Páginas) • 277 Visualizações
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BARRA DO BUGRES FACULDADE DE ARQUITETURA E ENGENHARIAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO[pic 2][pic 3]
Portfolio Arte Brasileira
Trabalho apresentado na disciplina de Estética e
História da Arte
Prof.: Dr. Carlos Edinei
Discente: Denize Thayna Santos Costa
Setembro/2016
Barra do Bugres/MT
A Nova Geração – A arte pós-moderna
1. Rio de Janeiro
Rio de Janeiro em meados do século XX, começa a sofrer com a grande demanda da população, e isso reflete em vários problemas urbanísticos e sociais, epidemias como a febre amarela era algo frequente nos cortiços da região central, o saneamento básico nessa época era extremamente precário e mesmo com essas condições precárias, a população continuava a viver no centro, a parte mais atingida da cidade. Porém nessa época também começa a surgir transformações, como a construções de famosos cartões postais da cidade do Rio de Janeiro.
Podemos assim citar inúmeras transformações durante o mandato de Pereira passos, como por exemplo a construção do Teatro Municipal, abertura da Av. Central, construção do novo cais do porto do rio, Escola da Belas Artes.
São Paulo
O século XX sem dúvidas foi marcado pela grande urbanização da sociedade, como aconteceu em várias grandes metrópoles, as famílias que moravam em fazendas começaram a abandonar a vida rural, se mudando para os grandes centros, essa grande expansão com a chegada de uma “nova população”, sem dúvidas foram os maiores propulsores do crescimento das mesmas.
A explosão paulistana veio acompanhada de uma imensa aspiração de modernidade por parte das elites, otimistas com o potencial de progresso da nova metrópole que nascia, os ritmos e as paisagens da antiga São Paulo, a nova lógica queria aproximar a cidade de metrópoles como Nova York, Chicago, Londres e Paris e torná- la o novo coração econômico do país.
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Teatro municipal de São Paulo.
(http://www.florianopesaro.com.br/blogdofloriano/a-volta-do-theatro-municipal/)
O teatro de São Paulo é um dos mais famosos cartões postais da cidade, seu estilo é inspirado na Ópera de Paris. Porém seu estilo arquitetônico é o eclético, são combinados os estilos Renascentista, Barroco do setecentos e Art Nouveau, sendo o último o estilo da época. É uma arquitetura revivalista, isto é, que mescla elementos de estilos antigos, como o barroco, com materiais novos, como o ferro fundido.
Projetado por Domiziano e Claudio Rossi e construído por Ramos de Azevedo. As obras do teatro iniciaram-se em junho 1903, tendo sido inaugurado em 12 de setembro de 1911.
Em seu interior existem inúmeras obras de arte como por exemplo: bustos, bronzes, medalhões, mosaicos, colunas neoclássicas, vitrais, mármores etc.
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Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
(http://jornalggn.com.br/noticia/crise-do-rio-de-janeiro-coloca-em-risco-temporada-do-theatro-municipal)
Podemos classificar o Teatro Municipal do Rio de Janeiro como estilo eclético também, o ecletismo é a corrente dominante na arquitetura e nos planos de reurbanização das grandes cidades. Em arquitetura, o ecleticismo é a mistura de estilos arquitetônicos do passado para a criação de uma nova linguagem arquitetônica.
O teatro municipal não deixa a desejar com sua exuberante arquitetura barroca com ar imperial, é sem dúvidas um dos teatros mais lindos do Brasil.
O edifício foi iniciado em 1905 sobre um alicerce de mil e seiscentas estacas de madeira fincadas no lençol freático. Para decorar o edifício, foram chamados os mais importantes pintores e escultores da época, como Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo e os irmãos Bernardelli. Também foram recrutados artesãos europeus para executar vitrais e mosaicos.
4. Oscar Pereira da Silva foi um pintor, decorador, desenhista e professor. Sua arte basicamente abordava temas religiosos, cenas de gênero, natureza morta e paisagens.
Em 1896 - Executa a decoração do Teatro Municipal com três murais: O Teatro na Grécia Antiga, A Dança e, A Música, além de painéis para as Igrejas de Santa Cecília e da Consolação.
Oscar Pereira da Silva, em grande parte pela formação acadêmica que recebeu, não foi muito influenciado pela pintura moderna, preferindo continuar numa linha mais
tradicional, que ele trabalhava com enorme qualidade técnica e constância admirável. Integra os principais museus brasileiros. Em 1982, foi incluído na mostra 150 Anos de Pintura de Marinha na História da Arte Brasileira, no Museu Nacional de Belas Artes.
5. A Caboclinha, 1891 – Eliseu Visconti
Representa uma criança de gestos muito tímidos, os pés juntos, os braços fechados a frente do corpo e olhar baixo, portando apenas uma longa saia. Uma imagem que retrata a época escrava tória no brasil, a reflexão que este quadro passar é sobre o que essa menina estaria pensando nesse momento.
Maternidade, 1906 – Eliseu Visconti
A pintura chama a atenção por vários aspectos. Primeiro, o que se observa é um cenário maravilhoso – fontes indicam que seja possivelmente o Jardim de Luxemburgo em Paris, com destaque para matizes de verde, um céu azul envolto em nuvens e um brilho de sol inspirador. Paralelamente, vê-se uma mulher amamentando um bebe e uma menina ao lado. A impressão é que ambas crianças são filhos da mulher, inclusive pelo título da obra.
6. Arquitetura Eclética é a mistura de estilos arquitetônicos do passado, para a criação de uma nova linguagem arquitetônica, o termo é usado em referência aos estilos usados em meados do século XIX, que exibiam combinações de elementos que podiam vir da arquitetura clássica, medieval, renascentista, barroca e neoclássica.
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