Planilha Dados Topográficos

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TRABALHO DE HIDROGEOLOGIA

 PERFURAÇÃO DE POÇOS – POÇOS ARTESIANOS

MELISSA RIBEIRO

DANIELLE MARTINS

GILSON PINHEIRO

LEVI VIANA

ANDRESSA FURTADO

• INTRODUÇÃO

O que é perfuração:  perfuração de um poço é o ato de “furar” uma formação aquífera, através de métodos complexos e específicos, geralmente as rochas são perfuradas por brocas. Essa perfuração é composta por várias etapas; a perfuração propriamente dita, a limpeza, o bombeamento e a instalação do poço.

Métodos de perfuração de poços: antes da definição do método de perfuração a ser aplicado em um determinado local, um profissional habilitado deve estudar todos os fatores que afetam as condições superficiais e a subsuperficiais da área de estudo. Deve ser levantado histórico de informações e pesquisa bibliográfica (fotos aéreas, mapas geológicos e topográficos, informações sobre sondagens anteriores, acessos, interferências subterrâneas e etc.). Elaborado um modelo conceitual da área (preliminar) e a Locação das perfurações: definição de local e da quantidade (dependem dos objetivos de projeto e não é abordado nesta norma) e a definição do método de perfuração.

Nessa parte de planejamento que define o método a ser usado. Existem diferentes métodos que são diferenciados pelas suas vantagens e princípios básicos como as facilidades de construção, custo, espécie das formações a serem penetrados, diâmetro e profundidade, proteção sanitária, uso pretendido do poço e as condições geológicas.

Classificação dos métodos: 

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• DESENVOLVIMENTO

Poço tubular; definição: é aquele onde a perfuração é feita por meio máquinas perfuratrizes à percussão, rotativas e rotopneumáticas. Considerada uma obra de engenharia projetada e construída para a exploração de águas subterrâneas, a perfuração pode atingir até 2.600m de profundidade, com alguns centímetros de abertura, revestido com canos de ferro ou de plástico. O poço tubular também é conhecido como poço artesanal.

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Método hidráulico rotativo: a perfuração pelo método hidráulico rotativo consiste em abrir um furo por meio de uma broca e remover os fragmentos por meio de circulação continua de um fluido apropriado. A broca é presa na extremidade inferior da haste de perfuração. No sistema convencional, o liquido ou lama de perfuração é bombeado para dento da haste é expelido através dos bocais existentes na broca. Em seguida, sobe pelo espaço anular que há em torno da haste até chegar à superfície, é canalizada para um tanque de sedimentação e daí para um tanque de armazenamento. É, então, novamente captado por meio de uma bomba, depois de Ter sedimentado a maior parte dos fragmentos.
Antes de 1.920, mais ou menos, o tipo de broca rotativa utilizada na perfuração de poços era denominado "whirler" (rodopiante). O equipamento utilizava o próprio tubo de revestimento como haste. A extremidade inferior do tubo era equipada com uma sapata cortante serrilhada, de diâmetro externo pouco maior que as unidades do tubo. Ao girar o tubo, os dentes da serra da sapata cortavam o desintegravam os materiais. Bombeava-se água sob pressão através do tubo, para que os fragmentos subissem à superfície. Dependia-se da preexistência de argilas e silte no local para colmatar as paredes da perfuração e assegurar a circulação. Não se empregavam lamas especialmente preparadas. O método era adequado apenas para perfuração através de formações relativamente moles ou friáveis, sem pedras ou matacões.

Na década de 1.930, as sondas rotativas para furos destinados a trabalhos sismográficos encontraram aplicação secundaria na perfuração de poços de diâmetro reduzido. O aparecimento de sondas portáteis montadas sobre caminhão e com características para operação flexível e eficiente na abertura de poços para água resultou dessa atividade.

As maquinas desse tipo não possuem capacidade para perfurar vários diâmetros de poços para água. A bomba de lama e as hastes de perfuração eram, de um modo geral, insuficientes para o volume de fluido que deveria ser circulado na abertura na abertura de furos de 200 a 250 mm com a eficiência desejada.

Os dois elementos decisivos em uma perfuração rotativa são a broca e o fluido. Ambos são indispensáveis para a abertura e sustentação do orifício. Todas as partes constitutivas da perfuratriz rotativa destinam-se a servir simultaneamente às duas funções; operação da broca e circulação continua do fluido de perfuração.

O conhecimento da interdependência básica entre a broca e o fluido de perfuração é fundamental para uma correta aplicação do método rotativo e para o julgamento dos resultados obtidos.