Políticas Socias e Ambientais
Por: Débora Harumi • 15/3/2017 • Dissertação • 591 Palavras (3 Páginas) • 284 Visualizações
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ARQUITETURA E URBANISMO – MÓDULO BÁSICO
DÉBORA HARUMI KOGA - 208552017
POLÍTICAS SOCIAIS E AMBIENTAIS
consumismo infantil
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Guarulhos
2017
DÉBORA HARUMI KOGA
POLÍTICAS SOCIAIS E AMBIENTAIS
consumismo infantil
Trabalho apresentado ao Curso (Arquitetura e Urbanismo) da Faculdade ENIAC para a disciplina [Políticas Sociais e Ambientais].
Prof. Bruno Cesar
Guarulhos
2017
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Respostas
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Consumismo infantil
A mídia se tornou um verdadeiro mercado de livre acesso, fazendo com que a sociedade seja influenciada a comprar de uma forma excessiva e sem necessidade. E o principal foco são as crianças.
Os comercias de TV são um dos principais responsáveis a levar esses pequenos ao consumismo. As industrias descobriram que é mais fácil convencer uma criança do que um adulto. São desenhos animados, jogos, novos brinquedos, celulares, roupas, sapatos... Um mundo mágico, repleto de fantasias, despertando desejo mediato de tê-los. A ansiedade toma conta deles, fazendo com que cada vez mais faça pais a comprarem em excesso.
O tempo de contato com os canais de comunicação e com o estímulo ao consumo aumentou muito nos últimos anos. Segundo os dados do Painel Nacional de Televisores, divulgado pelo Ibope em 2012, as crianças brasileiras passam cerca de cinco horas e vinte minutos assistindo televisão. Cada dia que passa, um novo produto surge e o que tínhamos já não nos serve mais. E nos promete a alegria de ter, a alegria da inserção e existência na sociedade.
O ser humano tem grande necessidade de aceitação, de pertencer a um grupo, e o ato de consumir seria uma forma de inserção social, ou seja, sente a “necessidade” de adquirir determinado brinquedo, roupas, sapatos ou até mesmo viagens. Então, temos que ter o mais recente, e assim sucessivamente, para não termos aquela sensação de estarmos ultrapassados, fora de moda, que é definida pelas mídias. Essa questão traz várias consequências como obesidade, individualismo, estética, falta de criatividade e falta de imaginação. E passam a se comparar muito, causando bullying, além de ficarem descontroladas, pois não conseguem lidar com o ‘não’ de seus pais e trazendo sofrimento.
Crianças aos 5 anos de idade já vão à escola totalmente maquiadas, deixando de brincar e de correr por causa de suas sandálias de salto alto, comendo alimentos calóricos e sem nenhum nutriente, vai aumentando a cada dia.
Os pais e a escola podem ensinar a criança a consumir com consciência e responsabilidade. Considerando a qualidade do produto e as necessidades a fim de não desperdiçar e sim, economizar. Existem algumas estratégias que podem ser utilizados como:
- Seja firme diante da insistência da criança, pois ela não sabe o que é melhor para ela;
- Buscar sempre a orientar, conversar e explicar;
- Reservar um tempo para os filhos é essencial, pois uma simples brincadeira, já é o suficiente para trabalhar valores e trazer qualidade de vida;
- Deixar ela participar do dia a dia da família, indo às compras no supermercado, e negociando quais os produtos que serão adquiridos.
A criança se tornou a alma do negócio, os anunciantes ficam com o lucro enquanto as crianças arcam com o prejuízo de sua infância encurtada. Devemos dialogar em busca de mais estratégias que minimizem os efeitos dessa problemática. O desenvolvimento dos pequenos é e deve ser uma preocupação para os pais e para toda a sociedade.
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