Projeto de Metodologia de Pesquisa: Referencial teórico sobre Segurança Contra Incêndio.
Por: camilaisdead • 20/3/2017 • Trabalho acadêmico • 956 Palavras (4 Páginas) • 588 Visualizações
INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA
Curso de Graduação em Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo
Projeto de Metodologia de Pesquisa:
Referencial teórico sobre Segurança Contra Incêndio.
Camila B. Monteiro
Projeto referente às notas de verificação inicial e final da disciplina de Metodologia de Pesquisa do Curso de Graduação em Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo dos Institutos Superiores de Ensino do CENSA.
Professor:
Alber Neto, M.Sc.
Campos dos Goytacazes
2013
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Segurança contra Incêndio
O tema Segurança contra incêndio deveria ser mais abordado, pois nota-se o extremo descaso de alguns estabelecimentos com relação a obras mal feitas e a segurança, sendo um total descaso para a segurança dos usuários. Não é de hoje que vê-se em jornais determinada tragédia relacionada a incêndio e por sua vez, muitas delas com obras sem projeto e instalações amadoras, sem consulta ou a aprovação de um profissional da área.
No que se vê, como por exemplo, o caso da Boate Kiss em Santa Maria ou até mesmo ao vê-lo se repetir Colectiv em Budapeste, lugares diferentes cometendo erros semelhantes, isso mostra que as escolhas dos materiais estruturais ou até mesmo para o ambiente, devem ser escolhidas de modo que evite que o fogo se alastre, "...Por isso, esses fatores devem ser considerados durante a confecção do projeto de segurança, de modo a permitir o isolamento e a estanqueidade do edifício em situações de incêndio." (MENDONÇA, 2014, p. 29)
Não há necessidade de permitir que os mesmos erros sejam cometidos com instalações amadoras, podendo apenas evitá-los na escolha dos materiais corretos e até mesmo materiais menos combustíveis que os demais. Em outros casos, o que ocorre é apenas ignorância.
Outro agravante no ocorrido foi o meio de instalação da espuma. O proprietário do estabelecimento buscou consultoria com um engenheiro civil. Foi elaborado e executado um projeto de isolamento acústico no final de 2011 para o local, com a construção de paredes de alvenaria e colocação de duas camadas de gesso e sobre estas mais duas camadas de lã de vidro no forro. A lã de vidro possui resistência de 30 minutos de fogo sem entrar em combustão. Ainda havendo reclamações da vizinhança quanto ao barulho do local, o proprietário se propôs a incrementar o isolamento com uma espuma de borracha, mesmo sendo advertido pelo responsável técnico que o material era totalmente inadequado para o local. As mantas de espuma piramidal foram adquiridas em uma loja de colchões local, sendo instaladas no local de forma amadora pelos próprios funcionários da boate e sem consulta a qualquer responsável técnico ou projeto (RIO GRANDE DO SUL, 2013, apud MENDONÇA, 2014, p. 54)
Em meio aos casos que se vê, o mínimo que pudera ser feito eram análises das saídas de emergência, por muitas vezes a sua existência pode não ser necessariamente eficiência e por nem sempre ocorrer assim, muitos usuários não tem a chance de sair com segurança, às vezes até mesmo pela localização da saída de emergência. Portanto, simulações de segurança contra incêndios nos estabelecimentos devem ser feitas para que menos vidas sejam ceifadas. (PICULI, 2013)
Uma entre outras milhares de formas que poderiam evitar episódios como esse, seria a utilização de sistemas de iluminação, rotas de fuga bem protegidas, localizadas e sinalizadas, e por sua vez a distância até a saída de emergência do local que em alguns casos se encontra em lugares não muito favoráveis para os ocupantes no local. Em suma, essas alterações ajudariam os ocupantes a encontrarem a saída com maior facilidade. (SEITO, 2008, apud PERONDI, 2013)
Mediante as inúmeras variáveis já citadas, nota-se a importância de se analisar o fenômeno e as causas, falhas de projeto e execução, o oxigênio e a reação química, para que dessa forma a extinção do fogo no ambiente se dê de forma acelerada e não que se propague ainda mais. Pois por muitas vezes pequenas falhas podem se tornar uma tragédia de grandes proporções, que podem e devem ser evitadas. (BRETANO, 2007)
Com isto, os simuladores de incêndio, deveriam ser utilizados e tratados com maior importância no que se diz respeito a formação profissional de arquitetos e engenheiros, para que contribua em seu entendimento e capacitação para projetar um ambiente seguro e funcional. Não basta apenas a funcionalidade e estética, mas a segurança do usuário é a essência. (SCHEER, 2007)
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