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Projeto de casa

Por:   •  2/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.389 Palavras (6 Páginas)  •  409 Visualizações

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Contos de um poeta louco

Para viver a verdade, à absoluta verdade, atentei meus olhos para a razão.

O trajeto, com valas e picos, se mostrou impetuoso e rígido. Deixara-me varias marcas e feridas que com o tempo, bom e velho tempo, me trouxe um novo modo de olhar e agir.

Creio que tudo que vivemos se resume em duas palavras – Fases e Aprendizado.

É entendido que a segunda sempre será o resultado da primeira, o problema e que às vezes o modo com que tratamos as ditas “Fases” podem resultar em “desalegria”.

Vale lembrar que indiferente de tudo ( Bom ou ruim, alegria ou tristeza, atenção ou desprezo ) o APRENDIZADO é inevitável, incontestável e sempre inacabável.

O que nos leva a escolher uma vida

morna”? A resposta

está estampada na distância e na frieza

dos sorrisos, na frouxidão

 dos abraços, na indiferença dos

 "bom dia", quase que sussurrados.”

Luis Fernando Veríssimo

Cap. I

Motivos

– Não! Não da mais pra ficar assim! Já faz dois anos que estamos nessa de se gostar e não poder estar juntos por decisão sua.

– Luciano! Eu te amo só que não vou trocar algo certo por algo incerto.

Mal sabia eu do quanto essa mudança ia mudar minha vida. Ate meus  15 anos de idade, criança ainda, eu era trouxa. Não trouxa por tratar quem eu gostava bem mas sim por me deixar ser pisoteado.

– Mas então Laís, preciso me afastar! Preciso aprender a ser maduro o suficiente para te ver apenas como uma amiga.

– Não quero mais saber de você! Seu idiota!

Ouvia choros e logo desligou.

Via-me perdido, só que também o que eu tinha na cabeça de ficar atrás de uma garota que namorava há quatro anos e queria ficar comigo. Minha consciência sempre foi algo que me impediram de fazer algumas besteiras, oportunidades era o que mais tinha só que eu era firme na decisão de respeita-los.

– Nossa! Como você esta mudado!

Ouvi muito isso. E sempre vinha de quem se escorava e vivia de favores. Aos poucos comecei a gostar mais de mim.

Uma coisa que pouco adolescente sabe, é que as pessoas falam. Falam sem motivos, sem razão, sem pensar! Pois é, depois de um tempo você entende que não há ninguém mais confiável que você mesmo.

– Cara eu to gostando daquela menina, mas você sabe sou um pouco tímido pra isso.

– Vishe Luciano. É fácil vou te mostrar, chega ai!

Filho da puta. Se eu tivesse como sumir àquela hora eu teria feito. Após três meses depois de superar a historia da Laís, eu me achava confiante e convicto para tentar mais uma vez. Só não esperava que fosse assim.

–Luciano! Luciano! Por que você está saindo embora? Você não queria ver como se fazia?

Sim! Paulo foi e beijou a garota.

– Paulo! SOME!

– Velho, só queria te mostrar.

Cai na tentação e virei um murro na boca do infeliz.

–Agora vai lá! Pede pra ela se esfregar em você!

Coitada, a garota não tinha culpa, só que o ódio foi grande, fiquei com raiva dos dois.

A partir dai meus problemas “amorosos”(como se eu tivesse noção do que fosse isso) começaram a parar de incomodar e logo desapareceram.

Comecei então a focar em outras coisas. Sei la! Aprender tudo que dava pra aprender.

Um ano depois vem a noticia:

– Sua nota não foi boa no vestibular!

Estava um pouco aflito, mas eu nem sabia o que queria fazer da vida então eu joguei pra qualquer coisa que eu pudesse passar.

Entrei no curso de Computação.

Uma boa experiência, do curso eu só aproveitei mesmo para conhecer pessoas e jogar truco.

Nunca bebi tanto na minha vida.

Festa atrás de festa eu fui me perdendo do eixo.

Seis meses antes do vestibular comecei a fazer um cursinho que havia na cidade. Não era o melhor, mas havia professores muito bons.

–Fala Carlão!

– Diz ai Meu fi. Como vai essa força?

– Vou bem.

Carlão era O professor de historia. Mas com alguns dias eu percebi que conseguiria um amigo.

– Luciano meu fi, olha isto aqui.

– OLOCO! Carlão. Quem é essa?

– Uma aluna do período da noite.

Essa fase da minha vida deveria se chamar (vadiagem).

Eu como um bom homem que não prestava, comecei a frequentar o período da noite também.

– Faaaaaaaala Lívia! Tudo bem?

Lívia era a namorada de um primo meu. (Conto essa historia com detalhes mais pra frente).

– Luciano, você aqui?

– Então... Estou precisando aprender mais.

– Runf...To sabendo. Vai falando.

Juro pra vocês, naquele momento eu pensei em mentir e tentar escapar de alguma maneira de responder, quando chegou ela, a garota que Carlão avia dito.

– Oiee Livia. Olá.

Cumprimentou-nos e sentou ao lado de Lívia. Nessa hoje falei para Lívia:

– Te conto os reais motivos outra hora. Vou achar algum lugar pra sentar.

– Ok. Só me diz ,quem é?

Ri um pouco.

– Não seja afoita, mas você esta nessa comigo.

–Ai ai ai Luciano. Ok.

Pra minha surpresa, adivinha quem entra na sala. Carlão. Ele olhou pra minha cara, riu e disse alto pra sala ouvir.

–Você não vale um centavo.

– Como assim professor?

–Quer que eu fale?

– Não.

Fiquei meio envergonhado, mas com ele era assim aqui se faz aqui se paga.

Uma coisa que eu não disse é que eu gostava de historia, e o sr.Carlão pra me ajudar ficava me perguntando tudo que podia, não demorou muito pra eu começar a conhecer todo mundo.

A questão da Livia ser da minha sala era uma faca de dois gumes, pois apesar de ser amigo da Karen, o que era bom, ela me conhecia e sabia que eu não era muito certo das ideias, o que era ruim.

...

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