RELATÓRIO HIDRÁULICA ESCOAMENTO

         Sumário

1-        INTRODUÇÃO        3

2-        OBJETIVO        3

3-        TIPOS DE ESCOAMENTOS        3

4-        METODOLOGIA        3

5-        RESULTADOS        3

6-        CONSIDERAÇÕES FINAIS        10

7-        REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS        10

Lista de Figuras:

Figura 1- Filete continuo e regular        6

Figura 2- Fluido em transição para não regular.        7

Figura 3- Filete com grandes perturbações        8

Figura 4- Escoamento turbulento        10

1. INTRODUÇÃO

Segundo NETTO (1998, p. 113) O número de Reynolds é um parâmetro que leva em conta a velocidade entre o fluido que escoa e o material que envolve, uma dimensão linear típica e a viscosidade cinemática do fluido.

Com isso podemos determinar o regime de escoamento de um fluido dentro de uma tubulação ou por cima de uma superfície.

A pratica realizada no laboratório da Universidade UniSalesiano sob a orientação do Professor Fernando Eguía e documentada no presente relatório ilustra a caracterização de tais regimes.

1. OBJETIVO

Esta pratica teve por objetivo, por meio do cálculo do número de Reynolds, observar, classificar e distinguir os tipos de escoamento.

1. TIPOS DE ESCOAMENTOS

Ainda segundo Netto (1998, p. 115), podemos classificar o regime de escoamento de um fluido em três regimes:

•  Regime laminar ou lamelar: para encanamentos, é estável o número de Reynolds abaixo de 2000.
•  Regime de transição ou zona crítica: dá se pela fase transitória do regime laminar para o turbulento, esse regime se encontra entre o número de 2000 a 4000 Reynolds.
• Regime turbulento: para valores acima de 4000 Reynolds, o escoamento sempre será turbulento.

1. METODOLOGIA

Foram utilizados os equipamentos do laboratório de engenharia do UniSalesiano para que fossem realizados na pratica experimentos que ilustrassem os regimes de escoamentos.

A realização do experimento seguiu os passos abaixo:

• O reservatório foi cheio com água até uma altura estipulada.
• Logo após a válvula do conduto foi aberta
• Foi cronometrado o tempo que escoamento a partir de um recipiente com volume conhecido
• Logo após foram executados cálculos para obtenção do número de Reynolds
• Com posse desse número, foi determinado o regime de escoamento.
• As etapas acima foram repetidas quatro vezes, para obtenção de todos os regimes, para obter o resultado desejado a abertura da válvula foram feitas com intensidades diferentes.

1. RESULTADOS

Primeiro foi obtido os tempos de escoamento, com posse dos valores, foi utilizado a seguinte formula para o cálculo da vazão (Q):

[pic 1]

Onde:

Q=Vazão;

v=Volume;

t= tempo aferido.

Com o valor da Vazão (Q), já calculado usamos a formula abaixo para obtermos o valor da velocidade:

[pic 2]

Onde:

V= Velocidade;

D= Diâmetro do tubo;

Logo após foi utilizado a formula a seguir para obter-se o número de Reynolds:

[pic 3]

No qual:

Re=Numero de Reynolds;

V= Velocidade;

D = Diâmetro do tubo;

v= Viscosidade do fluido (a viscosidade adotada foi de ).[pic 4]

Depois de calculado o número de Reynolds, o resultado é comparado com valores fixados, assim é possível saber em qual condição de escoamento o fluido se encontra.

Utilizando as formulas acima foram obtidos os seguintes resultados:

Primeira medida obtida:

Tempo aferido:33s

Calculo da Vazão:

[pic 5]

Calculo da Velocidade:

[pic 6]

[pic 7]

Calculo do número de Reynolds:

[pic 8]

[pic 9]

[pic 10]

Para a primeira mediada, observa-se um filete continuo e regular, sem movimentos transversais (figura 1), olhando que o filete de tinta escoe de maneira uniforme, sem se misturar com os demais, com um número de Reynolds 771,66 aproximadamente, por estar abaixo dos 20000 se caracteriza um regime laminar.

[pic 11]

Figura 1- Filete continuo e regular

Segunda medida obtida:

Tempo aferido:17s

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