RESENHA A IMAGEM CORPORIFICADA
Por: cristine_drp • 17/10/2021 • Trabalho acadêmico • 736 Palavras (3 Páginas) • 161 Visualizações
Antigamente, a imagem introduzida na arquitetura tinha o foco de simbolizar
os marcos históricos, já que a sociedade era precária na parte de alfabetização.
Porém, atualmente vem decaindo essa peculiaridade, de modo que com a
praticidade de alcançar a alfabetização, conquistamos também à facilidade da
leitura. É possível perceber a maneira em que a influência da imagem e das
informações digitais tem interferido no aprendizado que concebemos no decorrer de
nossas vidas.
No século atual, o aprendizado está sendo adquirido com falhas, que
exprimem as informações corriqueiras que o individuo absorve através das mídias
sociais. Além da informação desprovida de conhecimento, também nos deparamos
com a comunicação rápida que os meios de comunicação nos apresentam, o que
reduz o espaço da concepção e criatividade do indivíduo. A imaginação, com o
tempo decai seu espaço no subconsciente do ser humano, decorrente das imagens
geradas em massa que se martirizam em nossa mente, gerando de certa maneira
um bloqueio na imaginação e criação de coisas novas, devido ao excesso de
informações manipuladas.
Os estilos arquitetônicos deixaram de ser criados com base na essência e
valorização da cultura e começaram a passar uma imagem relacionada à ideologia
do consumismo, focada na comercializada visual. Quando O dever do arquiteto
contemporâneo é criar e projetar uma arquitetura que reflita nas experiências
sensitivas e nossa relação ao real.
O vínculo entre pensamento, linguagem e imaginário é um processo
decorrente e passa por mudanças que são de extrema importância para as
atividades que utilizam a mente. A cognição é o sistema neural responsável pelo
seguimento, ao entendimento e a comunicação. Sendo relacionado ao pensamento
do individuo, permite-se entender a relação que o mesmo tem com a linguagem,
devido ao fato de ser por ela que criamos uma relação entre determinadas coisas do
cotidiano ou pessoal.
“Uma palavra não passa de um intermediário que ao ganhar um significado,
vai além dela, surgindo então o imaginário corpóreo da mesma”. Pallasma cita o
autor Jean-Paul Sartre quando relata da função mediadora da palavra.
Entende-se de maneira resumida que o imaginário corpóreo seria uma fase
após o uso da linguagem, que decorre como produto efetivo a imagem, podendo ser descrito como uma peça operacional da consciência. É extremamente importante
entendermos que esses dados inseridos em nossa consciência são recursos
suficientes para organizarem, estruturarem e integrarem nossas sensações e
percepções em relação ao meio.
A imagem arquitetônica provoca uma sensação de vida em si mesma. De
modo que, impõe estímulos para que possamos notar o espaço ao nosso redor e
para que exista interação entre o corpo e a arquitetura. Quando nos relacionamos
com uma obra arquitetônica adquirimos senso corporal, somos estimulados além de
sentir e perceber o seu espaço e particularidades,
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