RESENHA CRÍTICA: CAPÍTULO - A IMAGEM DA CIDADE E SEUS ELEMENTOS
Por: Guilherme Laureano • 28/2/2019 • Resenha • 733 Palavras (3 Páginas) • 1.026 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO REDENTOR – PARAÍBA DO SUL
Guilherme dos Santos Laureano
RESENHA CRÍTICA: A IMAGEM DA CIDADE
Resenha Crítica apresentada para a disciplina de Desenho Urbano, solicitada pela professora Camila Carvalho para o curso de Arquitetura e Urbanismo, da Uni Redentor em Paraíba do Sul.
Paraíba do Sul
2019
RESENHA CRÍTICA: A IMAGEM DA CIDADE
LYNCH, K. A Imagem da Cidade e os seus Elementos. In: _____. A Imagem da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1960. Cap. III. p. 57 – 102.
O livro acima referenciado é uma das obras mais conhecidas e importantes do urbanista e escritor norte-americano Kevin Lynch. Pois nesta obra o autor destaca a maneira como os indivíduos percebem a cidade e os elementos que nela se constituem. Através de um amplo estudo analítico em três cidades norte-americanas (Boston, Jersey City e Los Angeles), Lynch questionava as pessoas sobre sua percepção da cidade, como a estruturavam e como a localizavam.
Com uma linguagem clara e objetiva, Lynch define cinco elementos da paisagem urbana limitando-se aos efeitos físicos perceptíveis: vias, limites, bairros, cruzamentos e elementos marcantes. Onde, na realidade, nenhuns desses elementos citados existem de forma separada na paisagem urbana.
Vias: são canais de circulação pelo qual o observador se locomove. Seja de modo habitual, ocasional ou potencialmente. Podem ser ruas, ferrovias, passeios etc. E para muitas pessoas, segundo o autor, esses são os elementos preponderantes nas suas paisagens. As características singulares de cada rua são importantes para o reconhecimento de cada via. A medida que:[pic 2]
- Mostram espacialidades distintas (largas ou estreitas); [pic 3]
- Apresentam arborização ou vegetação;
- Características especiais nas fachadas que as compõem;
- Origem e destino bem evidentes;
- Proximidade a rios ou lagos;
- Apresentam continuidade.
Segundo Lynch, limites são elementos lineares não entendidos como ruas e que, às vezes, vistos como fronteiras entre áreas distintas. Podem ser, por exemplo: praias; margem de rios e lagos; desníveis topográficos; fronteiras de bairros; entre ouros. Podem ou não ter qualidades direcionais; serem limites aéreos e podem causar, por vezes, efeitos de segregação, uma vez que como uma barreira separem partes de uma cidade prejudicando uma percepção do todo.
Os bairros para o autor, são regiões médias ou grandes de um espaço urbano considerados como extensão bidimensional. Possuem características comuns o que os tornam reconhecíveis a medida que o observador os adentra. Suas características podem ser de distintas naturezas, como: textura, espaço, forma, detalhe, símbolo, tipo de edifícios, questões socioeconômicas, costumes, peculiaridades topográficas etc. Possuem também diferentes tipos de limites, alguns mais definidos, outros mais incertos. Podem ser ainda “introvertidos” ou “extrovertidos”.
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