Relação Entre Terminais Rodoviários e Usuários

RESUMO DO OBRA - Relação entre Terminais Rodoviários e Usuários

O artigo realizado por Patrícia Dalmina de Oliveira e Klaus Robert Gast, Professora Mestre e Graduando de Arquitetura e Urbanismo, respectivamente, chamado “Terminais Rodoviários, espaços em esquecimento: O caso de Mondaí – SC” em 2017, tem como objetivo esclarecer o uso do terminal rodoviário e relacioná-lo com o entorno, em sua atual realidade.

Segundo os autores, os espaços terminais estão caindo em esquecimento, por isso a necessidade de estudar e compreender essas relações com o urbano, interagindo com pessoas, automóveis e os ônibus, tanto interurbano quanto intermunicipais. A explicação de Gouvêa, utilizado como referência pelos autores, para Terminais é “localizados dentro de uma cidade ou então de uma área metropolitana, visando a atender pequenas distâncias urbanas, suburbanas e intermunicipais.” (GOUVÊA, 1980).  Historicamente, os terminais rodoviários surgiram através da necessidade da locomoção humana por passar do tempo, mais especificamente em 1832, ligando primeiramente bairros através de carruagens, hoje, ligando as cidades e os estados, tanto para lazer quanto para trabalho. Atualmente, com o uso excessivo de automóveis, algumas pessoas optam pelo transporte público para não enfrentarem o trânsito, ou muitas delas pelo simples fato de não terem condições financeiras de comprarem um carro ou uma moto. Diante disto, há uma grande relação entre pessoa e terminal, no qual esses lugares precisam se adaptar para que cada usuário se sinta confortável.

No caso de Mondaí, um pequeno município no Oeste de Santa Catarina, destacado por haver aumentos no setor industrial e populacional da cidade, é algo compreensível o estudo do artigo, já que esses aumentos implicam com o trânsito e a necessidade de locomoção, porém, a própria população ocasiona o desuso dos terminais, o que acarreta no esquecimento de manutenção também. Com 4716m², localizado no endereço Avenida Porto Feliz, Nº 500, no bairro Centro e construído no ano de 1990, o Terminal foi determinado como ponto de encontro na época, apropriando-se de equipamentos urbanos, contento 05 salas comerciais. “Com o tempo, as linhas de ônibus foram reduzidas, devido ao aumento de frota de veículos” (OLIVEIRA, Patrícia. GAST, Klaus. 2017), o que deu motivo ao desuso, tanto dos usuários quanto para os comerciantes, se tornou um lugar vazio. Além do Terminal, há lotes vazios e edificações em uso no entorno, o que aprofunda ainda mais o desinteresse dos usuários em ocupar o local.

Os autores concluem a necessidade de repensar e estudar sobre os terminais rodoviários e sua relação com o urbano. Não é só Mondaí que passa por essa situação, e a necessidade de ocupação desse espaço é muito importante, é nele onde a cidade se liga com os demais locais, ele é estrategicamente implantado, utilizando de ruas principais.

Uma das formas que o terminal rodoviário pode adquirir, é de associar seu uso com espaços de lazer, de esporte e de estar, propiciando locais agradáveis, mas para isso, o seu entorno deve ser composto de edificações dos mais variados usos, além de uma densidade populacional elevada, afinal são as pessoas que utilizam esses espaços, e são as pessoas que atraem outras pessoas. (OLIVEIRA, Patrícia. GAST, Klaus. 2017).

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