Resenha Critica Sobre o Filme Narradores de Jave

O patrimônio histórico cultural é tudo o que diz respeito a cultura de uma sociedade, tanto material como imaterial. O que determina se um bem é ou não um patrimônio histórico é a sua importância e sua relevância para com o poder público.

O filme Narradores de Javé narra a história de um povoado que estava preste a perde seu vilarejo por causa de uma construção de uma Usina Hidroelétrica. A única solução que a população encontrou de impedir essa construção foi de documentar toda a história do vilarejo, registrar todas as memorias do povoado em um livro para que a região se tornasse um patrimônio histórico, e assim acabar com a construção.

Essa forma de comprovar a importância história do vilarejo para muitos não significa uma real evidencia, mais isso não quer dizer que não haja informação. Muitos que vivem nesses espaços desvalorizados tem sua própria história, e cada história tem sua importância.

Os oralistas devem, assim, decidir em que medida podem submeter a memória não-científica às regras da cientificidade, e descobrir qual é a forma legítima de documentar, ao mesmo tempo, as informações obtidas e a sua relação com o objeto/sujeito estudado. (Alves, Narradores de Javé: uma leitura da preservação da memória e da identidade em culturas orais, 2006).

Fonte: revistadecinema.com.br

Com essas histórias registrada o poder público poderia até tombar o vilarejo e proibir a construção, mas a falta de descrença de um povo humilde e sofredor acabou não dando certo.

O que nós somos é um povinho desmilingüido que quase não escreve o próprio nome, mas inventa histórias de grandeza pra esquecer a vidinha rala, sem futuro nenhum! E "ocês crê" mesmo que os homens vão parar a represa e o progresso por um bando de "analfabeto"? Não vão, não. Isso é fato. É científico! (ABREU e CAFFÉ, 2004).

A arquitetura nos últimos anos vem desempenhando um papel crucial nesse vagaroso decorrer de tempo de desenvolvimento social das cidades, em algumas cidades o impacto se torna maior do que outras, é o caso da Síria, um pais que vive um conflito violento a bastante tempo e que a maior parte da área histórica foi destruída. No TEDSummit, uma arquiteta da Síria Marwa Al-Sabouni compartilha uma visão importante sobre como rastrear as raízes desse conflito, e ao urbanismo mal orientado e divisível. Ela afirma que as cidades não era vista como moderna no início do último século, assim com o início da ocupação francesa as cidades começaram a melhorar com a utilização de elementos modernos como, blocos de concretos, destruição da estética e dividindo as áreas por classe.

A destruição de Homs, Síria. Imagem © Wikimedia Commons user Bo Yaser licensed under CC BY-SA 3.0

Com o pensamento do fim da guerra o governo da Síria já veem projetando a reconstrução de algumas cidades, uma construção que não beneficia a população, propondo um plano urbano com altas torres e rodovias largas. Para rebater a proposta dada pelo governo Marwa Al-Sabouni propõem uma arquitetura