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Resenha do Livro "O Que é a Cidade?"

Por:   •  16/4/2017  •  Resenha  •  673 Palavras (3 Páginas)  •  292 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

INSTITUTO DE TECNOLOGIA – DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Disciplina: URBANISMO I - Código: IT845 – T/P

Professor: D. Sc. HUMBERTO KZURE-CERQUERA

Aluno: Thais de Oliveira – Matrícula: N° 201425025-1

        

O livro “O urbanismo” de Françoise Choay indica os principais fatores para a criação  e desenvolvimento das cidades desde a época da Revolução Industrial. Relata também os pensamentos dos principais estudiosos do período de evolução das indústrias, das linhas de produção e do crescimento acelerado e desenfreado das cidades, e suas principais ideias para melhorar e auxiliar o crescimento dos grandes centros urbanos. Tem extrema importância para a matéria de urbanismo, pois com o surgimento das cidades, começa a formação de cortiços, áreas insalubres e falta de higiene, com a proliferação de doenças e outros problemas que trazem uma péssima qualidade de vida para os habitantes. Neste momento surge o urbanismo como uma das formas de solucionar esses problemas. Com sugestões de melhorias, como os falanstérios e os modelos propostos por pensadores como Owen e Fourrier ou Ruskin e William Morris.

Françoise Choay busca relatar de forma cronológica o surgimento das ideias urbanísticas até o desenvolvimento dele propriamente dito e suas principais propostas pensadas pelos filósofos e arquitetos da época. No século XIX, arquitetos e pensadores do período começam a observar e questionar a ordem da cidade industrial. Duas vertentes principais surgem para tentar solucionar problemas como a falta de higiene das cidades, os lixões, a ausência de jardins, a segregação dos bairros ricos e pobres, a longa distância do emprego até a cidade e etc. São eles o Modelo Progressista de Owen e Fourrier e o Modelo Culturalista de Morris e Ruskin, os dois modelos trazem propostas de solução bem opostas para os mesmos problemas. Porem, ambos servem como base e inpiração para os modelos que vão surgir no século XX.

É a partir do século XX que Engels e Marx começam a fazer suas críticas às cidades industriais. Para eles, a cidade é o “lugar de história” , ela não deve ser vista como um objeto e sim como um problema geral e uma forma de solução futura é a de uma sociedade sem divisão de classes. Eles acreditam que para o futuro deve acontecer a supressão da diferença entre cidade e campo e surgir algo muito parecido com a cidade verde de Fourrier. As questões da sociedade deveriam ser resolvidas sem um modelo fixo, como a cidade-campo, que juntaria as duas funções em uma, essa seria a solução urbanística encontrada por eles. Em contrapartida ao desenvolvimento do urbanismo surgia o antiurbanismo nos EUA, que criticava a cidade industrial em busca do estado rural, que para eles desenvolveria a economia.

No século XX, o pré- urbanismo se torna urbanismo e agora passa a contar com arquitetos profissionais para seu desenvolvimento. Para a versão do modelo progressista da modernidade é criado o CIAM, que foi o grupo desenvolvedor da Carta de Atenas, que tinha como objetivo buscar maneiras de atender as necessidades humanas universais (habitar, trabahar, circular,cultivar). O arquiteto mais influente do grupo foi Le Corbusier. Junto com eles entra em prática a ideia de cidade-vertical. Para os progressistas seu plano era aplicável a todos os locais, buscavam atender o “homem-tipo”. Em oposição surgia tambem o novo modelo culturalista, onde a cidade industrial devia ser um objeto de estudo. Os projetos desenvolvidos pelos arquitetos desse movimento seguiam a indicação do sol, conforto térmico, luz e etc.

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