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Resenha do Capítulo do Livro Cidades Sustentáveis

Por:   •  12/5/2020  •  Resenha  •  968 Palavras (4 Páginas)  •  294 Visualizações

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ESTÁCIO

ARQUITETURA E URBANISMO

ANA CAROLINA DA SILVA BADARÓ

CIDADES PARA UM PEQUENO PLANETA

 RESENHA DO CAPÍTULO 2

RIBEIRÃO PRETO – SP

2020

O capítulo estudado nos proporciona conhecimento crítico com relação ao super aumento populacional nas cidades, hoje em dia sofremos com esta "super lotação" e densidade populacional altíssima e impacto vindo através do êxodo rural, onde as pessoas encontraram nas cidades a oportunidade de trabalho, com estas mudanças e migrações do rural para as cidades que não comportavam a quantidade de pessoas e seu crescimento populacional frenético, este aumento populacional implica em problemas ambientais, aumentando drasticamente a poluição, principalmente pela cultura do alto consumo capitalista. O autor cita o cenário da Inglaterra no final do sec. XIX, durante a Revolução industrial, que traiu a população a saírem da área rural a procura de trabalho nas industrias, este tipo de trabalho não proporcionava nenhum tipo de proteção ao trabalhados, e o aumento populacional e a falta de políticas e planejamento a esta população acarretaram principalmente problemas de salubridade, decorrente das péssimas condições de moradias, abaixando a expectativa de vida para 25 anos é de extrema importância para o  planejamento urbano as políticas sociais.

Além dos problemas ambientais, a migração para as cidades sem um planejamento urbano efetivo, provoca a falta de habitação, infraestrutura básica, salubridade, fatores que acarretam diversos problemas, usando como exemplo a cidade do México, considerada a mais poluída do mundo, ultrapassando os índices aceitáveis pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

"(...) as cidades poderiam ser pensadas para absorver o enorme aumento no crescimento urbano e ainda ser autossustentável (...)"

O modo de vida urbanizada deve trazer a sua população uma capacidade de expansão, para suportar as migrações, e proporcionar oportunidades, e o urbano precisa ser pensado levando em consideração os recursos finitos da terra. Pensando nos usos dos recursos de suas cidades, que geram uma quantidade de resíduo extremamente poluentes, Herbert Girardes defende que, aquilo que a cidade consome, os recursos, e sua geração de resíduos, deve estar balanceado com a reutilização dos mesmos, isso traz a auto suficiência a cidades.  

Para se planejar uma cidade a auto sustentabilidade precisa ser o pilar mais importante do planejamento, pensando em maneiras viáveis de transporte, políticas, serviços gerações de energia, proporcionando o melhor para a população e sempre medindo o nível de poluição gerado e seu impacto em uma escala maior, essas soluções garantem maior qualidade de vida ao cidadão, menor geração de poluição, por exemplo se há por exemplo um bom sistema ciclo viário na cidade impulsionando a utilização de meios de transporte não motorizados e que não emitem gazes poluentes, proporciona um bem geral e pessoal para a população. O autor apresenta sua crítica ao modelo de cidade americano, que tem si multiplicado, o modelo consiste na repartição e segregação da cidade, mantendo centros empresariais, onde há escritórios, clinicas médicas, e etc., distante dos locais estritamente residenciais, assim como também não é bem visto o modelo de edifícios de uso misto, o uso misto proporciona facilidade de acesso e diminuição de deslocamento, a população pode morar, trabalhar, e acessar locais de uso diário que estão próximos, sem a necessidade do automóvel, porém a produção do uso misto para investidores é considerado de alto custo, quando na verdade, o afastamento dos edifício e sua monofuncionalidade proporciona maior lucro. O conceito de transporte individual, que tem determinado o modelo de planejamento urbano baseado nos automóveis, calçadas, feio fio, sarjetas e postes de iluminação, assim como o aumento da segregação social estimulado pelo uso do automóvel. Este modelo de morar distante, desencadeou uma cultura de status e glamour com relação a obtenção de carros, quem tem um carro considera-se próspero, aos olhos externos.

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