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Resumo a imagem da cidade

Por:   •  13/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.370 Palavras (6 Páginas)  •  693 Visualizações

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Resumo do livro “A Imagem da Cidade” de Kevin Lynch, também apresentando os pontos que a pró  pediu

Kevin Lynch e A Imagem da Cidade

Kevin Lynch é um dos ilustres autores do Urbanismo, responsável por uma das obras mais conhecidas e mais prepotentes: A Imagem da Cidade. Nela, ele salienta o modo de como constatamos a cidade e as suas partes integrantes, alicerçado em um amplo estudo em três cidades norte-americanas, no qual pessoas eram questionadas sobre sua visão da cidade, como organizavam a imagem que tinham dela e como se localizavam.

[pic 1]

Foto: Fenners 1984.

Lynch constatou, como principal conclusão, que os elementos que os indivíduos aplicam para formar sua imagem da cidade podem ser acompanhados em cinco grande tipos: caminhos, limites, bairros, pontos nodais e marcos visuais.

Apontou também que essa visão só é feita devagar, já que é inconcebível compreender totalmente a cidade de uma só vez. Sendo assim, o tempo é um membro indispensável. Ainda, averiguou que coisa alguma é experimentado individualmente, e sim em relação a sua redondeza. Elementos parecidos, no entanto situados em situações distintas, adquirem conceitos também diferentes.

Cada habitador tem determinadas corporações com partes do município, e a imagem que ele faz delas está infiltrada de lembranças e valores.

Conceitos principais

Um dos princípios fundamentais trabalhados é o da legibilidade, compreendido como a:

“Facilidade com que cada uma das partes [da cidade] pode ser reconhecida e organizada em um padrão coerente” (LYNCH, 1960, p.2).

É relevante deixar claro que a legibilidade que Lynch menciona é aquela oriundo dos aspectos visuais da cidade, ou seja, não leva em raciocínio processos não-visuais tais como numerar ruas ou outros coisas que podem cooperar para a legibilidade mas não são adstritos à imagem da cidade estritamente.

Um ambiente nítido traz segurança, portanto se ela não for bem organizada, causa agonia e insegurança no local.

Segundo Lynch, a perspicácia ambiental pode ser entendida de acordo com três itens: estrutura, identidade e significado. A identificação refere-se a um objeto ser diferente das outras coisas, seu reconhecimento como uma individualidade separada, ou seja, sua identidade. Além disto, a imagem da cidade deve incorporar o modelo espacial ou a relação do objeto com o observador e com os outras coisas, o que Lynch chamou de estrutura.

Com relação ao significado, Lynch não se aprofundou muito na formulação nem no seu estudo. O autor alega que o objeto a de ter algum significado para o observador, e que isso está profundamente relacionado à sua identidade e sua função anexada de uma estrutura mais vasta.

Outra formulação essencial de Lynch é a imageabilidade, conhecida como a:

“Qualidade de um objeto físico que lhe dá uma alta probabilidade de evocar uma imagem forte em qualquer observador. Refere-se à forma, cor ou arranjo que facilitam a formação de imagens mentais do ambiente fortemente identificadas, poderosamente estruturadas e altamente úteis.” (LYNCH, 1960, p. 9)

O conceito de imageabilidade, assim sendo, está relacionado ao conceito de legibilidade, uma vez que imagens “fortes” ampliam a hipótese de “arquitetar” uma visão nítida e estruturada da cidade.

A imagem da cidade e seus elementos

Caminhos (paths)

“São canais ao longo dos quais o observador costumeiramente, ocasionalmente, ou potencialmente se move. Podem ser ruas, calçadas, linhas de trânsito, canais, estradas-de-ferro” (LYNCH, 1960, p. 47).[pic 2]

Os caminhos foram julgados como os principais componentes estruturadores da visão ambiental para a grande parte das pessoas entrevistadas. Pela razão de as pessoas notarem a cidade ao mesmo tempo que se deslocam pelos caminhos, estes não apenas estruturam a sua experiência mas também organizam os outros membros da imagem da cidade.

Alguns caminhos próprios podem obter uma singular significância por causa de:

  • Concentrarem num tipo exclusivo de uso (ruas intensamente comerciais, por exemplo);
  • Possuírem qualidades espaciais distintas (muito largo ou muito estreito, por exemplo);
  • Apresentarem um tratamento intensivo de vegetação;
  • Conter continuidade;
  • Serem visíveis de outras partes da cidade, ou possibilitam amplos visuais para outras partes da cidade;
  • Ter origem e destino bem claros

.[pic 3]

Figura 1 – Av. Beiramar Norte – Florianópolis – SC. Fonte: IPUF.

Quando os principais caminhos não obtiverem identidade, a imagem global da cidade é prejudicada.

As esquinas são locais essenciais na estrutura da cidade, uma vez que constituem uma decisão, uma escolha. Nesses pontos a atenção do observador propende a ser redobrada, e por conta disso o que tem ali vai chamar mais atenção, sendo assim tornando como referências.

[pic 4]

Figura 2 – Rua de Barcelona. Autor: Giika.

Limites (edges)

[pic 5]

São elementos lineares formados pelas bordas de duas regiões diferentes, configurando quebras lineares na continuidade. Os limites mais vigorosamente notáveis são aqueles não somente salientes visualmente, mas também contínuos na sua forma e sem permeabilidade à circulação.

Podem ser apontados barreiras (rios, estradas, viadutos, etc.) ou como elementos de ligação (praças lineares, ruas de pedestres, etc.). Por toda extensão de um rio, por exemplo, sempre tem-se o entendimento de que direção se está deslocando-se, uma vez que o lado do rio fornece essa orientação.

Outra particularidade dos limites é que eles podem ter um efeito de desunião nas cidades. Limites numerosos e que operam mais como barreiras do que como elementos de ligação acabam separando abundantemente as partes da cidade, e afetando uma visão do todo.

[pic 6]

Figura 3 – Charles River em Boston. Foto: Wili Hybrid.

Bairros (districts)

No pensamento de Lynch, bairros são:

“...partes razoavelmente grandes da cidade na qual o observador “entra”, e que são percebidas como possuindo alguma característica comum, identificadora.” (LYNCH, 1960, p. 66).

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