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Resumo do livro Cenografia - Anna Mantovani.

Por:   •  3/1/2018  •  Resenha  •  1.153 Palavras (5 Páginas)  •  1.611 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

RESUMO DO LIVRO CENOGRAFIA – ANNA MANTOVANI.

ALUNO: IGOR LIBERATO

PROFESSOR: MAURICIO PEDROSA

COMPONENTE CURRICULAR: CENOGRAFIA

Em todas as situações de expressão artística encontramos a cenografia – O espetáculo é produto de um trabalho coletivo, mesmo que muitas das funções sejam desempenhadas por uma só pessoa.

Espetáculo teatral:

Diretor ou encenador – concepção geral do espetáculo, direção dos atores, lideração do grupo.

Atores- criam os personagens e atuam

Cenógrafo – projeta a cenografia e acompanha a sua execução e montagem.

Figurinista – responsável pelo figurino.

Iluminador – cria e esquematiza a luz.

Programador visual – cria o catálogo e o cartaz do espetáculo.

Sonoplasta – responsável por todos os sons do espetáculo.

Coreógrafo – cria/coordena o movimento dos atores em cena.

Produtor – pagamentos, coordenação da parte técnica/burocrática, divulgação, etc.

Cada espetáculo é único na sua concepção e resultado.

Cenografia – LUGAR TEATRAL >> faz parte do espetáculo e o integra.

Cenografia do teatro dramático:

Estrutura do teatro GREGO:

-Caráter religioso.

-Espaço democrático.

Orkhestra: círculo central (onde atuava o coro).

Kôilon: lugar do espectador.

Proscênion: lugar onde atuavam os atores – dentro do circulo central.

Skene – entrada e saída para os atores.

Estrutura do teatro ROMANO:

-Público estratificado

-Caráter de divertimento

Mudanças no círculo central – assume a posição de semi-círculo, e a disposição do público acompanha.

Ampliação do proscênio e o skéne passa a envolver todo o edifício.

-Aumenta o público.

Teatro no Renascimento:

O edifício teatral partiu do princípio do Teatro Greco-Romano, mas com divisões hierárquicas diferentes, surgindo a partir daí uma separação entre classes sociais.

Redescoberta da perspectiva – 3ª dimensão.

Teatro Barroco:

As escadarias são substituídas por balcões construídos em andares >> Teatro à  italiana > Necessidade de atender a um público pagante.

Setorização: Palco (Lugar Cênico) / Platéia (Lugar do espectador).

Teatro Elisabetano na Inglaterra:

O teatro sai de lugares abertos e passa a edifícios “públicos”. Presença de Galerias > Assento e Pista > Público em Pé. Permitia a exploração pelo seu volume.

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Novas propostas no fim do século XIX:

O homem muda a forma de olhar e a sua relação com o mundo.

Artista – intelectual.

Novas propostas teatrais.

Os meininger

Pesquisa >> Atitude obrigatória.

Cenografia realista passa a ser parte do espetáculo e não um elemento decorativo.

Luz elétrica e iluminação de cena. Relação dinâmica e de interligação entre elementos do teatro, do texto ao cenário.

Richard Wagner

Ópera de Richard Wagner – Espetáculo total. Palco brilha.

Caráter ilusionista ganha força. O teatro passou a ser um lugar de observação, e não um encontro social.

Vão da orquestra passou a ser característica no teatro italiano.

Antoine e Stanislavsky

Naturalismo, positivismo >> Ordem e Progresso. Arte com base na pesquisa.

O cenário é um ambiente onde nascem, vivem e morrem os personagens (E não lugares).

Cenografia a partir do estudo profundo / Textos e personagens / Um cenário pra cada peça.

Descoberta e utilização de sons integrados ao conjunto do espetáculo.

Lugné Poe

Cenografia - ato criativo.

“O Cenógrafo como artista cria e se liberta das rubricas do dramaturgo, isto é, não faz mais o que este manda e indica no seu texto.”

Meyerhold

Questiona o naturalismo e propõe uma modernização da encenação. A função do cenário passa a dar um norte para a imaginação dos atores. Jogo de planos.

Aproximar o ator do público.

Teatro no século XX:

Belle Époque. Consagra-se o Art Nouveau.

Fotografia – Linguagem artística.

Imprensa se torna uma potência e o cinema ganha destaque.

Questionamentos sobre tudo no teatro – busca-se uma nova forma.

Appia

O espaço tem uma função psicológica >> alma dos personagens transportada ao nível visual.

Descarte de elementos decorativos.

Uso de planos, praticáveis, escadas.

Craig

Naturalismo >> mera reprodução.

Teatro deve ter linguagem artística, autônoma e original.

Valoriza a unidade do espetáculo.

Concepção do espetáculo concentrada em uma pessoa // Busca da unidade e perfeição.

Na cenografia prioriza-se a verticalidade >> screens.

Materiais pela textura e densidade.

Ballets Russos

1909 – 1929.
Revolução na dança, artes plásticas e teatro.

Pintura entra em cena novamente. Desta vez valorizando a imaginação, e não o naturalismo/realismo.

Cores vivas no cenário.

Pintores/Artistas que se tornaram cenógrafos nessa época: Kandinsky, Mondrian, Moholy Nagy, Debuffet.

Cor e luz no lugar cênico se confudem – os artistas não conheciam os princípios da cenotecnia.

Futurismo

Surge na Itália em 1909, supervaloriza a máquina e o progresso.

Utilizam-se várias linguagens artísticas para provocar o espectador.

“Teatro de Variedade”.

Expressionismo

Negação do Naturalismo e Impressionismo.

“Olhar além da superfície das coisas”.

>não existe um “estilo impressionista” na cenografia<> estilo algum

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