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Resumo do livro Design para um mundo complexo

Por:   •  24/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.497 Palavras (6 Páginas)  •  1.180 Visualizações

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Design para o mundo complexo

O livro traz a discussão do papel do design na sociedade, revendo noções básicas como forma, função e significado.
É dividido em 5 capítulos: Introdução, Capitulo 1, 2,3 e Conclusão.
 
Na introdução o motivo pelo qual o design surgiu, é relata, no período industrial da década de 30 houve a mudança em diversos aspectos de produção, estava se instalando uma preocupação com a aparência e o conforto dos produtos.
Os problemas sociais, produção e consumo, questões continuam sendo problemas dos dias de hoje e que a globalização trás a tona a complexidade para o mundo dos designers no que se refere à unificação de sistemas de fabricação, distribuição e consumo, adequação do design como instrumento para pôr ordem no mundo industrial.

“ Um sistema composto por muitos elementos, camadas e estruturas, cujas inter-relações condicionam e redefinem continuamente o funcionamento do todo.”
forma” pode ser vista de diferentes ângulos, mas sempre remete a primeira impressão, ou aquilo que a nossa mente guarda com o primeiro contato visual.
Conforme o tempo passa, mudamos a nossa percepção das coisas.
Muitas vezes o que nos agrada agora, pode não nos agradar algum tempo depois.

“As formas dos artefatos não possuem um significado fixo, mas antes são expressivas de um processo de significação — ou seja, a troca entre aquilo que está embutido na sua materialidade e aquilo que pode ser depreendido delas pela nossa experiência. Por um lado, as formas concretizam os conceitos que estão por trás da sua criação.”

O pensamento citando Sócrates: “Pode algo ser belo para qualquer outro propósito a não ser aquele para o qual é belo que seja usado?”. Ele questiona que Sócrates não quis dizer que uma coisa era bela devido ao seu propósito e sim ao seu uso. Fazendo com que o foco que fundamentava o funcionalismo passe dos objetos para as pessoas. 
Ele encerra então a introdução dizendo como as mídias como internet e celulares estão influenciando no mundo de hoje. Pessoas confundem o significado de coisas materiais e imateriais, além da velocidade intensa em que as informações têm chegado até os consumidores das mesmas.
Expondo as novas mídias, como celulares e internet como fatores agregadores de complexidade no mundo que vivemos hoje.
A conclusão então é que o papel do Design tem sido de “ajustar conexões entre coisas antes desconexas” — O contraste existente dentro de um espaço tão pequeno.


No primeiro capítulo do livro ‘Contexto, memória, identidade.

Fala sobre criação de identidades visuais, e como a memória influencia diretamente na experiência do usuário. A memória é um processo de reconstituição do passado pelo confronto com o presente e pela comparação com outras experiências paralelas. Por isso, algumas marcas preferem manter alguns elementos primordiais de sua identificação. Pois mantém sua familiaridade e valores com seus usuários.Os 6 fatores que condicionam o significado: uso, entorno, duração, ponto de vista, discurso e experiência.
“a memória é um processo de reconstituição do passado pelo confronto com o presente e pela comparação com outras experiências paralelas.
Ao reconstruir uma memória as pessoas recobram experiências, valores, medos… isso reflete em como elas se comportam e interagem com os artefatos. Influencia na experiência atual. É por esse motivo que grandes marcas, mesmo quando atualizam suas identidades, procuram preservar seus elementos primordiais a sua identificação, mantendo sua familiaridade e valores com o usuário.

Artefatos imóveispara esclarecer a questão dá o exemplo do Arco da Lapa que foi construído com objetivo de transportar água para alguns bairros no Rio de Janeiro, a ideia é de que o arco que foi construído na época colonial e continua de pé até os dias de hoje o arco passou a ter outra função agora de é viaduto, não é mais o mesmo porque passou por diversas mudanças e fatores do tempo. Mesmo sendo o um artefato imóvel seu significado e percepções mudaram ao londo dos anos, pois variam conforme as experiências das pessoas com o mesmo. Por exemplo, no tempo colonial sua estrutura era vista como enorme e se destacava na paisagem. Hoje sua percepção foi ‘apequenada’ diante dos prédios e avenidas ao seu redor. 

No segundo capítulo ‘A vida e a fala das formas: significação como processo dinâmico’

Três marcas de relógio Cassio, Rolex e Swatch, é também a questão funcionalidade, os três relógios funcionam da mesma maneira mas apenas um desses tem um significado ou valor associado a marca que irá passar uma imagem por exemplo de prosperidade, por ser uma exclusividade.
Seria esse um bem em que 
“em termos de sua funcionalidade e operacionalidade, sua principal função é cronometrar a passagem do tempo” (página 102).
De preferência com conforto segurança e durabilidade.

São levantadas críticas ao funcionalismo, pois os mesmos acreditavam que com o tempo os artefatos evoluiriam para uma forma única ideal. Porém o que se vê, é que com os avanços tecnológicos, mesmo os produtos mais simples (como as Havaianas), a diversidade e a customização são cruciais para o sucesso do mesmo, pois é o que os consumidores atuais demandam do mercado. Entra nessa questão valores subjetivos como satisfação, estilo, uso, novamente as lembranças… “todo artefato material possui também uma dimensão imaterial, de informação.
Com o tempo, os produtos evoluíram para uma forma única, no entanto, para que continuem à agradar seus usuários, elas necessitam diversificar sua aparência para que continuem a agregar valores ao consumidor.
A busca na identificação e consumo do mesmo reflete uma condição do design atual. Não é a toa que a mídia trabalha incansavelmente para mudar padrões estéticos de moda e decoração, para fazer com que os consumidores almejem e consumam novos bens.
A importância de pensar nas consequencias da produção em massa. Pensar em soluções que minimizem o descarte de matérias no meio ambiente, sejam reciclando, re-utilizando, otimizando o processo produtivo, e ainda planejando o seu pós-uso. Fazer com que não só o design, mas a indústria pense no processo produtivo.

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