Segregação urbana e desigualdades
Por: Marina Evangelista • 2/12/2015 • Trabalho acadêmico • 1.228 Palavras (5 Páginas) • 369 Visualizações
UNISO – UNIVERSIDADE DE SOROCABA
CURSO ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: Urbanismo I
PROFESSOR: Tiago da Guia
ALUNO: Marina Aparecida Evangelista Souza – RA 00063476
VILLAÇA, Flávio. São Paulo: Segregação urbana e desigualdade. Estudos Avançados 25 (71), 2011 P37 a 58
A evolução da sociedade teve sua principal alavanca quando o homem passou a ter a consciência de que o seu espaço social era socialmente produzido, ou seja elaborado com planejamento espacial, diferentemente do que se pensava de que a origem do espaço era de um principio natural obtido pela natureza.
Porém essa origem espacial é destacada no texto pelo autor com o maior conflito dessa tese, a desigualdade social. Esse fator influencia e muito na conquista espacial, onde o mesmo divide uma mesma população de acordo com sua classe socioeconômica chamando assim de segregação social.
A questão espacial se dá pelos deslocamentos feitos pelas pessoas. As classes mais elevadas tem uma prioridade em melhores condições locomoção para ser mais acessível aos seus meios: comerciais, profissionais e de lazer, ao contrário das classes inferiores que tem que buscar soluções para suas acessibilidades devidos viveram em regiões de acesso mais dificultado e necessitarem se deslocar muito mais pela cidade, por não ter prioridade espacial igual à da elite. Até a questão climática ajuda a classe alta, por ter lugares mais arborizados, parques, e ambientes de melhor qualidade. Um dos grandes exemplos dessa segregação é o Quadrante Sudoeste de São Paulo, onde se encontra a elite e têm-se concentrados todos os pontos importantes para que as pessoas evitem grandes deslocamentos, além de possuírem áreas mais verdes e um clima melhor.
Palavras-chave
Desigualdade social
Deslocamentos
Segregação
Tempo
Capitalismo
Dominação social
CITAÇÕES
“...o espaço social – no nosso caso, o espaço urbano – é socialmente produzido, ou seja, não é dado pela natureza, mas é produto produzido pelo trabalho humano.” (Pág. 37).
“Ao comandar a produção do espaço urbano, a classe dominante comanda não só a sua produção material e direta, seu valor e seu preço (comandando o mercado imobiliário). Comanda também as ações do Estado sobre esse espaço (legislação urbanística, localização dos aparelhos de Estado, produção do sistema de transportes, etc.) e ainda a produção de idéias dominantes a eles. Tudo isso na verdade é o que especifica espaço urbano.” (Pág. 53)
“No espaço urbano, como em outras esferas sociais, a dominação social se faz mediante desigual distribuição, entre as classes sociais, dos frutos do trabalho.” (Pág. 57).
OPINIÃO
É o texto faz refletir questões as quais colocam a todos a pensar: igualdade é mesmo o direito de todos?
Tomando como base o texto, já se nota que o falto da desigualdade é muito mais uma questão politica do que uma questão social. Onde fatores espaciais se dividem em cidades de acordo com o poder socioeconômico daquela população em determinada regiões. Acessos são ícones onde só as classes elevadas possuem privilégios.
Deixando assim claro que enquanto a politica não se globalizar, para se atentar a divisão espacial e suas facilidades, a desigualdade sempre será o prato de mais peso na balança chamada sociedade.
Precisamos avaliar o processo de segregação para tentar igualar as divisões e as situações de acessibilidade cidadã. O cidadão tem que visto perante a legislação brasileira igual a outro qualquer, independentemente de sua classe, opção sexual, crença, raça, religião para quem sabe assim um dia com voz ativa , o mesmo posso conquistar sua igualdade social.
UNISO – UNIVERSIDADE DE SOROCABA
CURSO ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: Urbanismo I
PROFESSOR: Tiago da Guia
ALUNO: Marina Aparecida Evangelista Souza – RA 00063476
VILLAÇA, Flávio. Desenvolvimento sustentável: uma perspectiva econômico-ecológica. Estudos Avançados 26 (74), 2012 P 65 a 92
O desenvolvimento sustentável é o tema mais complexo do ultimo século. Nomeado de eco desenvolvimento com sua origem na década de 70 e ganhando proporções no ultimo século, onde se questionam o seu poder de existência de acordo com o estilo de vida tecnológico e consumista.
O fato é que mesmo com as divergências, estudos e meios de implementação já estão sendo introduzidos, pois a sustentabilidade é o ponto auge para a manutenção ambiental e estabilidade da vida humana do futuro na Terra.
Controle de Resíduos, reutilização de matérias e meios de energização sustentáveis já são os fatores que estão se aplicando para a inicialização de um longo processo de sustentabilidade.
Para o autor os meios de conscientização e de pratica simples já são o ponta pé da humanidade rumo ao crescimento sustentável
.Segundo ele a reciclagem e a busca por fontes renováveis e reutilizáveis é apenas uma questão de consciência do ser humano que alavancara para o progresso da vida na Terra e seria o marco da era Sustentável.
Palavras-chave
Desenvolvimento sustentável
Economia
Recursos
Crescimento
Limites
Resíduos
CITAÇÕES
“Não há como substituir serviços ecossistêmicos essenciais por capital. Recursos naturais (capital natural) são complementares ao capital e/ou trabalho.” (Pág. 78)
“Em síntese, do ponto de vista da economia ecológica desenvolvimento sustentável deveria se entendido como um processo de melhoria do bem-estar humano com base numa produção material/energética que garanta o conforto que se considere adequado e esteja estabilizada num nível compatível com os limites termodinâmicos do planeta. Implica, portanto, um Estado Estacionário onde o crescimento do consumo como fator de emulação social cede lugar ao crescimento cultural, psicológico e espiritual. Um processo de desenvolvimento como liberdade, tal como o define Sen (1999), de melhora permanente das condições necessárias para a realização plena da “capacidade que as pessoas têm de florescer”. (Pág. 84)
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