Semiótica: Uma ciência que a ajuda a “ler” o mundo
Por: Anna Júlia Junqueira • 28/3/2021 • Resenha • 627 Palavras (3 Páginas) • 296 Visualizações
O texto “Uma ciência que a ajuda a “ler” o mundo”, discorre sobre a semiótica ou semiologia, ou seja, a ciência dos signos. Essa teoria, possui dois nomes devido sua criação, que foi feita por duas pessoas, Ferdinand de Saussure, linguista suíço, e Charles Sanders Peirce, filósofo e matemático norte-americano. O primeiro, em seu curso de linguística geral, notou a necessidade de uma ciência dos signos, pois existe a linguagem falada e a escrita e a denominou “Semiologia”. Já Peirce, elaborou a “Semiótica”, a partir de sua visão pragmática, em três categorias: Primeiro, Segundo e Terceiro. “A primeiridade implica as noções de possibilidade e de qualidade; a secundidade, as noções de choque, de aqui e agora de incompletude; a terceiridade, as noções de generalização, norma e lei.” (PIGNATARI, 2004). Da mesma forma, os signos também são divididos em categorias, “ícone (primeiridade), mantém uma relação de analogia com seu objeto; índice (secundidade), mantém uma relação direta com seu objeto; símbolo (terceiridade), relação convencional com o objeto ou referente.” (PIGNATARI, 2004). Logo, podemos perceber que a semiótica, é uma ciência que nos ajuda a ler e entender todos os tipos de arte, como um edifício, um filme, um quadro, etc, pois ela faz a ligação entre códigos.
O texto “Semiótica – Manual de Leitura”, trata de uma maneira mais aprofundada o signo e suas constituições, apresentando os conceitos que são essenciais para o entendimento do mesmo. A contiguidade, é o modo de organização do pensamento a partir da experiência, os símbolos. Já a similaridade, utiliza ideais análogas para formar o pensamento, os ícones. O paradigma, é a justaposição de elementos, enquanto a sintagma, é a subordinação. Além disso, há a estrutura dos signos, sendo a primeiridade a partir da relação sintática, ou seja, características materiais; a secundidade a partir da relação semântica entre os signos e os objetos; e a terceiridade, a relação pragmática, entre os signos e seus interpretantes. Os interpretantes ou usuário, é o signo gerado através de outro signo, estabelecendo relações entre eles. “Um signo sempre significa algo para alguém” (PIGNATARI, FERRARA, FERLAUTO, ALONSO). Com base nessa leitura, podemos compreender melhor a teoria do signo, a qual foi apresentada no primeiro texto.
No vídeo da “Linguagem Não Verbal”, mostra Manual, o qual acredita que as “coisas”, os objetos, precisam ter maior liberdade em relação ao seu significado, exigindo do homem uma imaginação mais ampla, possibilitando as invenções. Ele aprendeu em sua infância, com o Padre Vieira, a habilidade de ver e ouvir, e a partir disso, Manuel desenvolve diversas anomalias. Mas não apenas Manuel segue esse modo de vida, o vídeo também mostra Paulo, o qual possui uma oficina destina a objetos que estragaram ou já perderam sua funcionalidade, podendo ter 2 caminhos, funcionar, ou então se transformar em algo nunca visto, como, por exemplo, o “Esticador de Horizontes” e o “Aparelho de Ser Inútil”.
Após a leitura dos textos e de assistir o vídeo, percebi que de certa forma, a semiótica sempre esteve presente em minha vida, sendo responsável pelo meu entendimento de livros, filmes, obras artísticas e arquitetônicas, entre outras coisas. Além disso, essa ciência é essencial para o desenvolvimento do meu conhecimento
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