O Aprendendo A Ler O Mundo: A Geografia Nos Anos Iniciais Do Ensino Fundamental.

ESTUDO DIRIGO

TEXTO: CALLAI, Helena Coppetti. Aprendendo a ler o mundo: A geografia nos anos iniciais do ensino fundamental.

1. Como a autora compreende a leitura de mundo na perspectiva do ensino de Geografia para as séries iniciais?

A autora faz uma relação da leitura de mundo com a leitura da vida, a compreensão do que nos cerca, do espaço em que estamos inseridos, de certo modo relacionando com os resultados da vida em sociedade, como exemplo ela menciona as transformações, mudanças das paisagens ocasionadas em maioria dos casos pela interferência do homem na natureza. A geografia é a ciência que possibilita a criança saber observar, descrever, registrar e analisar.

1. Como a autora situa o papel da Geografia na escola?

A autora enfatiza que a geografia é fundamental para quem quer pensar, ou seja, para justamente proporcionar no alunado esta habilidade de pensar e indagar, não somente se limitar a aprender os países e suas capitais como estamos comumente acostumados a ver pessoas vividas se expressando que geografia é isso, e realmente faz parte, mas se limita apenas a isso.

1. A autora discute como a Geografia vem sendo trabalhada nas escolas. Apresente as perspectivas discutidas e as respectivas críticas que a autora faz a cada uma delas.

Aborda um pouco sobre a prática tradicional (critica o considerar espaços de forma isolada, caracterizada pela enumeração de dados geográficos e que trabalha espaços fragmentados, em geral opera com questões desconexas, isolando-as no interior de si mesmas, em vez de considerá-las no contexto de um espaço geográfico complexo, que é o mundo da vida), essa prática ainda é seguida por professores atualmente, porque em algumas escolas o professor (a) de geografia é de outra área, ou com uma formação antiga, e geralmente acontece de não adquirir novos conhecimentos, repensar a sua metodologia de ensino; Leitura cartográfica (Critica a distorção por conta das projeções cartográficas adotadas); O aprender por níveis hierarquizados (critica uma postura teórica que dá a referência, a forma de encaminhamento, postura que considera um espaço fragmentado e circular, o qual se amplia sucessivamente).

1. O que a autora propõe para superar a perspectiva tradicional de ensino de Geografia?

A autora considera que é preciso que haja concepções teóricometodológicas capazes de permitir o reconhecimento do saber do outro, a capacidade de ler o mundo da vida e reconhecer a sua dinamicidade, superando o que está posto como verdade absoluta. É preciso trabalhar com a possibilidade de encontrar formas de compreender o mundo, produzindo um conhecimento que é legítimo.

1. O que o texto define como alfabetização espacial? Apresente suas considerações sobre mais essa forma de alfabetização, refletindo sobre a possibilidade de ela ser desenvolvida na sua realidade local.

Define como um alfabetizar de modo significativo, a criança consegue ir avançando a sua capacidade de reconhecimento e de percepção. Ao caminhar, correr, brincar, ela está interagindo com um espaço que é social, está ampliando o seu mundo e reconhecendo a complexidade dele. Ou seja, o professor trabalha a geografia utilizando de recursos que estão a sua volta e em conformidade coma a realidade do lugar, da região, povoado, cidade e etc. Tornando um aprendizado relevante, isso difere um pouco da realidade que vejo, pois na minha cidade, na escola em que leciono não vejo tanta preocupação em alguns professores de geografia, simplesmente expõe os conteúdos do livro sem considerar e relacionar com a realidade dos alunos, a realidade do lugar. A autora aponta como sendo o sentido que suposto para o processo de alfabetização, cabe-nos, além de constatar, avaliar o envolvimento da geografia como um dos componentes curriculares, reconhecendo o sentido de sua presença nas séries iniciais.

...