Sistemas Prediais - Eletrica e Hidraulica
Por: 1a2bjuju • 21/3/2017 • Seminário • 2.559 Palavras (11 Páginas) • 489 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
BRUNA LISBOA LIMA
GRASIELE DE OLIVEIRA CELESTINO 20474148
HEITOR TOSHIAKI OSIRO 20406801
JULIANA GONÇALVES DO PRADO 20473084
THAIS PACHECO BIFFE 20620187
ROTEIRO PROJETO INTEGRADO VI: ARQUITETURA E URBANISMO
ESTUDOS DE PAISAGISMO ARTICULADO AO URBANISMO
SÃO PAULO – SP
2016
BRUNA LISBOA LIMA 20471147
GRASIELE DE OLIVEIRA CELESTINO 20474148
HEITOR TOSHIAKI OSIRO 20406801
JULIANA GONÇALVES DO PRADO 20473084
THAIS PACHECO BIFFE 20620187
ROTEIRO PROJETO INTEGRADO VI: ARQUITETURA E URBANISMO
ESTUDOS DE PAISAGISMO ARTICULADO AO URBANISMO
Trabalho apresentado como exigência parcial para a disciplina de Projeto Integrado, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhembi Morumbi.
SÃO PAULO – SP
2016
- INTRODUÇÃO
As áreas verdes são importantes para a qualidade ambiental das cidades, pois assumem um equilíbrio entre o espaço modificado para o assentamento urbano e o meio ambiente.
A falta de arborização pode trazer desconforto térmico e possíveis alterações no microclima, e como essas áreas também assumem papel de lazer e recreação da população, a falta desses espaços interfere na qualidade de vida dos mesmos.
O paisagismo é um instrumento ambiental que se usado em conjunto com o urbanismo melhora a qualidade ambiental urbana, diminuiu o calor térmico, eleva a umidade e entre outros benefícios para a cidade e a população. E com essas melhoras, cada vez mais está se atrelando o uso paisagístico não apenas estético, mas também como meio de resolver a grande carência do verde no meio urbano com os variados métodos de aplicação para amenizar o problema como a utilização de teto jardim, parede verde, jardim vertical e entre outros para quando não há a possibilidade de criação de grandes áreas verdes ou espaço limitado.
A população urbana depende para seu bem-estar não só de educação, cultura, equipamentos públicos, mas também de um ambiente com qualidade, e a vegetação quando presente interfere positivamente na qualidade de vida dos habitantes da cidade.
2. DEFINIÇÃO
Com o grande crescimento desordenado dos centros urbanos, está cada vez mais afastando o ser humano da natureza. São comuns nas grandes metrópoles, as construções sem planejamento ambiental, ignorando as áreas verdes que são a garantia da salubridade e qualidade de vida nas cidades e isso tem acarretado grande desequilíbrio no meio ambiente.
Segundo Goulart (2007), o equilíbrio ecológico das grandes cidades, é cada vez mais dependente do paisagismo. As áreas verdes urbanas são um ajuste para o equilíbrio ecológico. O paisagismo favorece o meio ambiente e é necessário aplicá-lo corretamente e com muita seriedade, não se limitando a projetos meramente decorativos, promovendo o equilíbrio do ecossistema.
As áreas verdes urbanas são espaços físicos urbanos com prevalência de vegetação arbórea de grande importância no aumento da qualidade de vida da população. Fazem parte destas áreas os jardins públicos, as praças, os parques, complexos recreativos e esportivos, entre outros.
De acordo com Marina Franco, professora de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), “Verdes são áreas de sobrevivência das cidades. Esses espaços são amenizadores microclimáticos e sem eles construímos grandes ilhas de calor”. Esclarece também que a infraestrutura verde de uma cidade é formada por suas bacias urbanas e por áreas permeáveis.
Um dos principais índices para medir a qualidade do espaço urbano é verificar a porcentagem de áreas verdes existente na cidade ou no bairro, essas áreas podem ser parque, praças ou até mesmo um canteiro e rotatórias que em um local onde não há vegetação significativa pode ser de solução para região degradada.
Com o grande crescimento das cidades, houveram inúmeras alterações do meio natural, como o uso excessivo de asfalto, concreto o que gerou a redução muito drástica da cobertura vegetal, além de acarretar no aumento da poluição atmosférica, hídrica, visual e sonora.
Sendo assim, podemos tornar o ambiente urbano agradável e proporcionar uma melhor qualidade de vida ao cidadão e o paisagismo entra como instrumento que poderá contribuir com a preservação e melhoria na região urbana em áreas públicas e privadas, e possui uma gama de possibilidades de implantação do verde, desde em parques e praças, até em telhados e paredes dos edifícios. Assim melhorando a qualidade do ar e calor local e do entorno, contribuindo com a conversação da biodiversidade e mantendo o equilíbrio da fauna e flora. Além de influenciar na redução da poluição sonora e visual e auxiliar na conservação do ambiente ecologicamente equilibrado.
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3. PROBLEMAS GERADOS PELA FALTA DE ÁREAS VERDES
A cidade de São Paulo, já foi diagnosticada como uma grande ilha de calor, fenômenos de aumento de temperatura em locais onde a circulação de ar e áreas verdes são poucas. Segundo um estudo feito pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, São Paulo tem por volta de 2,6m2 por pessoa em áreas verdes públicas de lazer.
O índice de áreas de lazer em bairros da classe média/alta está à cima de uma média geral por pessoa enquanto na periferia, região central e alguns outros bairros as paisagens são cinzentas e as áreas de lazer são mínimas. São Paulo tem a segunda maior área da mata atlântica, mas não existe uma distribuição certa de cobertura vegetal em toda a cidade.
Existem problemas enfrentados pela prefeitura na criação de novos espaços verdes, os terrenos encontrados para essas áreas são supervalorizados e existem muitas áreas públicas onde se daria para construir, que estão ocupadas de maneira irregular.
E, além disso, em geral há pouca participação por lado da população de manter e cuidar dessas áreas públicas e verdes mantendo assim um impasse e barreira para a criação de um espaço que poderia ser de grande vantagem para a cidade como um todo.
4. FATORES QUE INFLUENCIAM NA FALTA DO PAISAGISMO URBANO
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