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TEXTO: Os Sistemas de Certificação e as Ferramentas Práticas

Por:   •  26/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.227 Palavras (9 Páginas)  •  323 Visualizações

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA  

ARQUITETURA E URBANISMO

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL

Lindiane Carla Martins B33AFI-7

Nathália Oliveira Martins B39952-0

Priscila Ferreira Vilela B41146-5

Vanessa Salvino Mendes B306HH-8

      RESENHA

                TEXTO: Os Sistemas de Certificação e as Ferramentas Práticas

Goiânia 2015

Os Sistemas de Certificação e as Ferramentas Práticas

Os sistemas de certificação de edificações sustentáveis e outras ferramentas práticas são fundamentais para o processo de projeto integrado de edificações.

Os sistemas de certificado definem diretrizes e níveis de eficiência para as edificações sustentáveis. Eles podem tratar de considerações do terreno e de estratégias de crescimento inteligente, como o planejamento urbano voltado para os pedestres e o uso de materiais que não contenham toxinas que prejudiquem o meio ambiente e a saúde humana, dando prefer6ncia a materiais com certificação.

O que são sistemas de certificação?

Os sistemas de certificação são ferramentas de avaliação de desempenho e impacto ambienta e proporcionam uma escala para se avaliar a junção de estratégias sustentáveis a uma edificação em comparação com edifícios mais convencionais.

Os sistemas precisam ser verificáveis, mensuráveis, qualificáveis e tecnicamente consistentes. Eles também devem ser suficientemente desenvolvidos, apresentando um portfólio de prédios certificados com relevância para um amplo aspecto de tipos de edificação. Deve haver transparência nos quesitos desenvolvimento e financiamento. A transparência em termos de financiamento é importante para entender as motivações dos grupos responsáveis pelo desenvolvimento dos sistemas.

Quando obtém uma pontuação alta em um sistema de certificação, a edificação costuma ser beneficiada por fatores como aumento da capacidade de atrair investimentos, relações públicas de alto valor, incentivos para compradores ou investidores, entre outros benefícios.

O valor de um sistema de certificação voluntário também depende de seu selo, marca e nome. O fator mais significativo, porém, é que a demanda crescente por edificações sustentáveis. As edificações com certificação em sustentabilidade promovem as melhores práticas

A variedade dos sistemas de certificação

As variações entre os sistemas vão de aplicações especificas para determinada região até a avaliação de impacto e desempenho.

Os sistemas de certificação internacionais

Muitos países europeus, incluindo os Países Baixos, a Alemanha e algumas nações escandinavas, já agregaram a construir e o desempenho sustentável às suas metodologias convencionais de construção.

BREEAM

O BREEAM trata de quest6es como administração de edificações, consumo de energia, saúde e bem-estar, poluição, transporte, uso do solo, ecologia, materiais e água. O BRE também tem condições de desenvolver sistemas específicos para uso internacional, publicando um guia sustentável para especificações e oferecendo um software para avaliação do "custo de vida dtile do impacto ambiental".

Estratégia de Sustentabilidade, a avaliação das emissões de dióxido de carbono (CO,) oriundas do transporte envolvido no projeto. Uma localidade rural receberia menos pontos que uma localidade urbana n5 de transporte.

Na Austrália

Desenvolvido em 2OO2 pelo Conselho da Edificação Sustentável da Austr5lia, o Creen Star Austrália  é um dos sistemas de certificação mais consistentes do mundo. Aplicado a edifícios de escritórios comerciais, ele aborda questões que incluem a redução dos níveis de ruído no ambiente, a eliminação da "oscilação" das limpadas fluorescentes, o DFD (projeto para desmontagem) e a separação e a proteção da camada superior do solo durante a construção.

As categorias de estratégias sustentáveis são: qualidade do ambiente interno, energia, transporte, água, materiais, uso do solo e ecologia, emissões e inovação.

O Conselho Mundial da Edificação Sustentável

O WCBC é gerido por lideres comerciais, ao passo que os sistemas de certificação nacionais individuais costumam ser administrados por ONCs, englobando diferentes setores da economia.

Dada a impossibilidade de se aplicar os sistemas de certificação de maneira universal, o WCBC considera adaptações regionais. O uso de carpetes não é comum na Índia, por exemplo, o que fez o Conselho da Edificação Sustentável da Índia sugerir a transformação do crédito de carpetes com baixas emissões de compostos orgânicos voláteis em um ponto pela não utilização do produto.

O Green Building Challengel

Surgido em 1996 como um concurso internacional que visava a selecionar a edificação mais sustentável, ele se transformou em um esforço coletivo para criar a ferramenta de avaliação de desempenho de edificação e impacto ambiental conhecida como Creen Building Assessment Tool (CBTool).

A GBTool teria aplicação internacional em uma grande variedade de contextos, sempre contemplando prioridades e considerações regionais e culturais. Ela também foi concebida como uma base a partir da qual os países poderiam "usar ideias de modo seletivo seja para incorpora-las em suas próprias ferramentas ou modifica-las.

A CBTool inspirou os sistemas de certificação nacionais e encorajou muitos países a adotar seus próprios programas, iniciativas e diretrizes de edificações sustentáveis.

O Living Euildig ChalIenge

Apalavra challenge, que significa desafio, representa a essência do programa. Longe de ser uma pauta ou diretriz focada na utilização de melhores práticas, o sistema é composto por l6 pré-requisitos obrigatórios que precisam ser atendidos Por quem deseja obter a certificação. As equipes de projeto somente pode solicitar uma certificação as operações em vigor um ano após a ocupação.

O Living Building Standard ultrapassa as exigências do sistema LEED, criado pelo USCBC, na medida em que incentiva as equipes de projeto a utilizar estratégias de projeto sustentáveis que, embora não reflitam as praticas comuns, são perfeitamente exequíveis dentro da pratica de construção sustentável atual.

Dentre essas estratégias, há um exemplo que vale a pena citar: o atendimento do consumo de energia anual da edificação por meio de energias renováveis convertidas in loco, produzindo, essencialmente, um prédio com "consumo liquido de energia nulo".

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