TRABALHO PERÍODOS DA HISTÓRIA DA ARQUITETURA

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Curso de Arquitetura e Urbanismo

Arquitetura brasileira: da indígena ao século XXI

Professora: Me. Sirlei Maria Oldoni

Aluna: Luana Pereira Blanco Gerona

TRABALHO

PERÍODOS DA HISTÓRIA DA ARQUITETURA

Cidade colonial:

        As primitivas feitorias com o passar do tempo foram destruídas e abandonadas, as mesmas foram substituídas por vilas e cidades que produziam modelos utilizados na Metrópole. Sendo assim, as mesmas foram localizadas perto de rios e baías estratégicas, onde eram capazes de oferecer portos seguros. (Arquitetura no Brasil, 2004 p.45)

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        Influenciados pelas tradições urbanísticas de Portugal, as vilas e cidades do Brasil apresentavam ruas uniformes, com um traço de união entre as residências. Era desconhecido o uso da topografia sendo assim os traçados das ruas eram praticados por meio de cordas e estacas, o calçamento não existia e nem era reconhecido com passeio. Era inexistente a arborização das ruas e jardins públicos e particulares.  (Quadro da arquitetura no Brasil, 1970 p.22,24)

        As praças eram um local público e festivo onde os habitantes se reuniam para a realização de quermesses, procissões, protestos, etc; seu espaço era voltado principalmente para o comercio, a politica e as atividades religiosas. (Arquitetura no Brasil, 2004 p.51)

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        Os lotes permaneceram com a mesma configuração dos primeiros tempos e se prevaleceu até o início do século XIX. Se tratava de retângulos alongados e uniformes, onde as casas eram construídas seguindo os mesmos partidos arquitetônicos. Com o passar do tempo as posturas municipais revelaram uma preocupação de caráter formal, com exigências para garantir que as cidades brasileiras tivessem uma aparência portuguesa. (Quadro da arquitetura no Brasil, 1970 p.24)

        As chácaras eram outro tipo de habitação característico do período colonial. Eram localizadas em periferias dos centros urbanos, onde existiam vantagens pois somente lá era possível o cultivo de alimentos e a presença de cursos d’água’.

        

Arquitetura civil – habitações:

        Influenciados pelas tradições urbanísticas de Portugal, as moradias apresentavam certa padronização, casas térreas e sobrados eram construídas sobre o alinhamento das vias públicas e sem recuo lateral, no limite do terreno. (Quadro da arquitetura no Brasil, 1970 p.22,24)

Residências em Ouro Preto 

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Fonte: Diego Battista. Data: Julho/2009.

Mesmo diante da dificuldade de materiais, as casas eram construídas em assentamento complexos onde existia uma abundância de mão-de-obra determinada pela existência do trabalho escravo, porém a ausência de aperfeiçoamentos fazia com que as técnicas fossem feitas de modo mais simples. (Quadro da arquitetura no Brasil, 1970 p.26)

As plantas apresentavam sempre uma monotonia:

“As salas da frente e as lojas aproveitavam as aberturas sobre a rua, ficando as aberturas dos fundos para a iluminação dos cômodos de permanência das mulheres e dos locais de trabalho. Entre estas partes com iluminação natural, situavam-se as alcovas, destinadas à permanência noturna e onde dificilmente penetrava a luz do dia. A circulação realizava-se em um corredor longitudinal que, conduzia da porta da rua aos fundos.”  (Quadro da arquitetura no Brasil, 1970 p.24)

Casa Grande. Rio de Janeiro, 1725.

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Fonte: Tipos e padrões da arquitetura colonial -  Disponível em: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/02/28/tipos-e-padroes-da-arquitetura-civil-colonial-i/

        As técnicas construtivas eram primitivas, onde o pau-a-pique o adobe ou a taipa de pilão eram os matérias mais utilizados, em residências mais importantes também se empregava pedra e barro, raramente o uso de tijolos, pedra e cal. O sistema de cobertura relativamente simples feito de duas águas onde ainda não existia o uso de calhas, fazendo com que metade da chuva recebida no telhado ia para a rua e outra sobre o quintal. (Quadro da arquitetura no Brasil, 1970 p.26)

Podemos concluir que a habitação urbana no período colonial correspondeu a um tipo de lote e arquitetura padronizados, tanto nas suas plantas quanto nas suas técnicas construtivas.

Casa de câmara e cadeia:

A construção de casas de câmara e cadeia eram símbolos de órgãos fundamentais de autoridade, e foram palco de negociações, conflitos e acordos entre o Reino e seus domínios, geralmente eram dispostas em autos de elevação de vilas. (Maria Fernanda; Vitruvius - 2016) Primava-se pela segurança no pavimento térreo e pela elegância formal no pavimento superior. (Arquitetura Brasil 500 anos, 2002 p.94)