Topografia
Por: renataaaaan • 25/11/2015 • Trabalho acadêmico • 2.366 Palavras (10 Páginas) • 507 Visualizações
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UNIVERSIDADE SALVADOR
ENGENHARIA CIVIL
ALEF NUNES
GABRIEL BOUZON
JÚNIOR SANTIAGO
MAURICIO OLIVEIRA
RENATA NERY
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
Salvador
2015
ALEF NUNES
GABRIEL BOUZON
JÚNIOR SANTIAGO
MAURICIO OLIVEIRA
RENATA NERY
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
Trabalho apresentado à professora Ana Lúcia Gantois Pereira para uma avaliação da disciplina Topografia, semestre 2015.2, do curso de Engenharia Civil.
Salvador
2015
- Introdução
Um levantamento topográfico é o conjunto de informações coletadas em um determinado terreno, com o objetivo de representar a sua superfície. Com esses dados obtidos, consegue-se calcular outros dados necessários para o desenho da planta baixa do terreno, diferenças de nível e, se necessário, as curvas de nível.
No segundo semestre do ano de 2014,mais precisamente dia 08 de outubro , quarta feira , a turma da professora Ana Lucia, foi acompanhar o processo de uma analise topográfica no pátio da UNIFACS, pátio de aula 6.Para essa analise, a professora convidou um topografo e um assistente, Edideu e Edmundo respectivamente . Antes de qualquer coisa, Ana nos mostrou os equipamentos que seriam usados durante o processo. O teodolito digital , a baliza, a trena e a mira. Os dados obtidos durante a experiência seriam assim anotados pelo alunos, em uma caderneta topográfica .
- Teoria
Teodolito: O teodolito é um instrumento de precisão óptico que mensura ângulos verticais e horizontais, aplicado em diversos setores como na navegação, na construção civil, na agricultura e na meteorologia. É um instrumento óptico que serve para medir posições relativas, é posto numa base tripé e arranjado de maneira a medir um comprimento e um ângulo, assim calcula-se as distâncias relativas. É posicionado geralmente de acordo com o campo magnético da Terra, por isso ele conta com uma bússola para seu ajuste.
Trena: É a denominação de um aparelho composto de uma fita com uma ou mais escalas dos sistemas de medidas lineares, com divisões contendo subdivisões e múltiplos destas divisões. Pode ser retrátil com mola para enrolar automaticamente ou manual com manivela. Tem em vários comprimentos e tipos de materiais. Ultimamente, com a chegada da tecnologia do raio laser e da era digital, ela lê a distância pela reflexão do raio laser e indica o comprimento em um display (mostrador). A trena é um instrumento graduado utilizado para fazer medições.
Baliza: Baliza topográfica ou mira é um instrumento utilizado pelo topógrafo (geomensor ou agrimensor) para elevar o ponto topográfico com objetivo de torná-lo visível e necessário nas operações de nivelamento geométrico. É utilizado para manter o alinhamento, na medição dos pontos, quando há necessidade de se executar vários lances de diastímetro. São feitas de madeira ou de ferro, arredondados, sextavados ou oitavados e com uma escala que começa no fundo.
- Pratica
- Fechamento da poligonal:
Primeiramente, foi feita a determinação das posições das estacas no terreno. Depois , o topografo posicionou o teodolito na primeira estaca. Após medir a altura do aparelho, zerou-se o aparelho para o norte magnético com a ajuda da bussola , e avistou o assistente que estava localizado na estaca 2 , segurando a baliza. Assim , foi anotado os ângulos obtidos .e em seguida , o assistente trocou a baliza para a mira, para a medição do fio médio, superior e inferior.
O topografo e o assistente trocaram de posição. O topografo avistou a baliza, mediu a altura do teodolito, zerou o equipamento e assim foi coletado novos dados. Em seguida, o assistente agora se locomóvel ate a estaca 3 e o processo se repediu, gerando novos dados. Após a poligonal ser fechada, todos os dados foram anotados na caderneta.
- Marcação dos pontos irradiados
O topografo localizado na estaca 2 irradiou alguns pontos determinado por ele. 14 pontos foram irradiados (P1 a P14) e obtiveram-se os dados dos pontos. Após irradiar os pontos próximos a estaca 2 , foi para a estaca 3 , e mediu os pontos (P15 e P16). Posteriormente irradiou novos pontos, na 1ª estaca (P17 a P20). Todos os dados coletados nos pontos irradiados foram anotados na caderneta topográfica.
- Memorial de Cálculos
A partir dos resultados obtidos no campo, foi possível determinar: as diferenças de nível entre as estacas, os pontos e as estacas e as distancias horizontais. Foram calculados todas as cotas das estacas.
Para esse trabalho adotou-se a cota igual a três metros , ou seja , o Plano Horizontal de referencia esta a 3 metros abaixo da estaca um .
A partir dos cálculos efetuados, o desenho da poligonal e da planta baixa do terreno foi concluída.
- Determinação das Distancias Horizontais:
- Para calcularmos a distancia horizontal , vamos usar a formula :
DH = 100 x g x cos²(α)
α = 90º - AV ( Ângulo Vertical )
g = Fio superior – fio inferior
- Entre as estacas:
- DH1-2 = 100 x 0.184 x cos²(1º18’00”) = 18.39m
- DH2-3 = 100 X 0.240 X cos²(1º21’00”) = 23,98m
- DH3-1 = 100 X 0.140 x cos²(-0º35’) = 13,99m
- Entre os pontos e as estacas:
- DH2-P1 = 100 x 0,064 x cos²(-4º33’) = 6,37m
- DH2-P2 = 100 x 0,07 x cos²(-4º22’40”) =6,61m
- DH2-P3 = 3,20m( Medida com trena )
- DH2-P4 = 2,99m( Medida com a trena )
- DH2-P5 = 100 x 0,04 x cos²(-7º09’”) = 2,51m
- DH2-P6 = 100 x 0,04 x cos²(-7º15’40”) = 2,66m
- DH2-P7 = 100 x 0,05 x cos²(-5º58’40”) = 4,05m
- DH2-P8 = 100 x 0,06 x cos²(-5º12’) = 5,34m
- DH2-P9 = 100 x 0,05 x cos²(0º07’20”) = 4,99m
- DH2-P10 = 100 x 0,056 x cos²(0º8’20”) = 5,99m
- DH2-P11= 100 x 0,09 x cos²(0º15’40”) = 8,99m
- DH2-P12= 100 x 0,096 x cos²(-3º30’40”) = 9,37m
- DH2-P13= 4,00m ( Medida com a trena )
- DH2-P14= 2,91m ( Medida com a trena )
- DH3-P15 = 100 x 0,044 x cos²(0º23’40”) = 4,39m
- DH3-P16 = 100 x 0,042 x cos²(2º9’) = 4,19m
- DH1-P17 = 100 x 0,064 x cos²(-0º48’) = 6,39m
- DH1-P18 = 100 x 0,066 x cos²(-1º2’20”) = 6,59m
- DH1-P19 = 5,15m ( Medida com a trena )
- DH1-P20 = 4,44m ( Medida com a trena )
- Analise dos ângulos entre alinhamentos:
- Az1-2= 334º50’20”
- α123 = 35º54’00”
- α231 = 50º57’20”
- α312 = 93º10’40”
- Como a poligonal eh um triangulo (3 estacas), a soma dos ângulos internos tem que dar igual a 180 º (Si=180 º(n-2) ), porem , ao somar esses ângulos encontrados entre os alinhamentos , foi observado um excesso de 2min. . Para corrigir esse erro angular , vamos ter que dividir os 2 min. , pelo numero de estacas trabalhadas, ou seja , 2’/3 = 40” ( para cada estaca), e subtrair . Logo :
- α123 = 35º54’00” – 40’ = 35º53’20”
- α231 = 50º57’20” – 40’ = 50º56’40”
- α312 = 93º10’40” – 40’ = 93º10’00”
- Calculo dos Azimutes:
- Formula Az(n) = Az (n-1) + αn ± 180º [+, se (Az (n-1) + αn) < 180º e –, se (Az (n-1) + αn) > 180º]
- Az1-2 = 332º56’40” ( NW )
- Az2-3 = 334º50’20” + 35º53’20” – 180º = 190º43’40” ( SW )
- Az3-1= 190º43’40” + 50º56’40” – 180º = 61º40’20” (NE)
- Coordenadas Parciais
Linha | Comprimento | Azimute | Seno | Cosseno |
1-2 | 18,39 | 334º50’20” | 0,42511 | 0,90511 |
2-3 | 23,99 | 190º43’40” | 0,18614 | 0,98252 |
3-1 | 14,00 | 61º40’20” | 0.88024 | 0,47451 |
∑ = 56,38
Para encontrarmos as coordenadas em X e Y, multiplicamos os senos e os cossenos pelo comprimento, respectivamente.
X seno Ycosseno
Linha | Leste | Oeste | Norte | Sul |
1-2 | 7,82 | 16,64 | ||
2-3 | 4,47 | 23,57 | ||
3-1 | 12,32 | 6,64 | ||
Total | 12,32 | 12,29 | 23,28 | 23,57 |
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