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AÇÃO JUNTO Á DEMANDA DE QUEIXA ESCOLAR

Por:   •  25/11/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.045 Palavras (5 Páginas)  •  401 Visualizações

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AÇÃO JUNTO Á DEMANDA DE QUEIXA ESCOLAR

Papel do Psicólogo Escolar

 Seu papel deve ser o de mediador no processo de elaboração das condições para que a queixa possa vir a se superada. Tal processo deve ser realizado junto com todos os segmentos envolvidos: família, escola, criança.

Ação do Psicólogo Escolar

             Deve estar voltada para a descrição e análise da relação entre o processo de produção da queixa escolar e os processos de subjetivação/objetivação dos indivíduos nele envolvidos, como uma condição necessária á superação das histórias de fracasso escolar.

Objeto de Estudo

O objeto de estudo é o modo como o comportamento de uma criança (alvo da queixa) é influenciado pela educação em geral e pela educação oferecida na escola, ou seja, é o processo de produção da queixa e seus efeitos nos indivíduos envolvidos nesse processo.

Compreensão da Queixa

            A queixa é apenas a aparência, é preciso olhar o entorno, o que a envolve e a possibilita. A queixa deve ser compreendida como sendo constituída por múltiplas determinações. Devemos buscar com todos os envolvidos as ações, os acontecimentos, as concepções que produziram e motivaram o encaminhamento de tal criança.

Intervenção

 Desenvolver ações voltadas aos vários segmentos envolvidos no processo (professores, alunos, familiares) no sentido de tornar pensável o processo de produção da queixa e conseqüentemente as estratégias necessárias para que a mesma possa ser superada.

ATUAÇÃO EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO

Papel do Psicólogo Escolar

 Auxiliar a escola a remover os obstáculos que se interpõem entre os sujeitos e o conhecimento e a formar cidadãos por meio da construção de práticas educativas que favoreçam os processos de humanização e reapropriação da capacidade de pensamento crítico. (p.43)

Objeto de estudo

 É o encontro entre os sujeitos e a educação.

Ações do Psicólogo Escolar

Refletir sobre os diferentes aspectos que compõem o cotidiano escolar.

Analisar criticamente essa realidade concebendo-a como construção social e, portanto, possível de transformação pela ação humana.

Planejar ações que contribuam para as transformações necessárias.

Implantar projetos que traduzam o compromisso ético, político e profissional com a construção dos processos educacionais.

O RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO

            Sintetiza os principais procedimentos utilizados, contém uma apresentação geral dos dados, indica de forma clara as questões que devem ser trabalhadas e como isso pode ser feito.

Deve ser apresentado aos vários segmentos envolvidos para discussão, reflexão sobre o que foi compreendido e o que está sendo proposto enquanto estratégia de trabalho.

PLANO DE INTERVENÇÃO

Responde ao que foi percebido na avaliação, é composto por um conjunto de estratégias de ação, deve ser implementado pelos vários autores do processo, contém ações que poderão ser realizadas a curto, médio e longo prazo.

Veja alguns dos itens que compõe o plano de intervenção: Objetivo Geral. Objetivo Específico, Estratégias, Condições objetivas para a realização das intervenções: recursos físicos, humanos, horários, etc.

Em linhas gerais a ação do psicólogo escolar deve contribuir para: gestão democrática da escola; resgate da autonomia dos sujeitos; formação de vínculos; ampliação da participação popular; planejamento condizente com o desenvolvimento, o interesse e as necessidades dos alunos; identificação e remoção dos obstáculos que possam impedir os alunos de construir conhecimento. Cabe lembrar que no processo de intervenção devemos considerar a especificidade de cada caso.

Vigotsky:O professor deve promover a formação da consciência dos seus alunos, pois, somente através do desenvolvimento da capacidade de pensamento crítico, será possível sua humanização. O professor, enquanto representante da cultura, deve atuar como um mediador na dinâmica das relações interpessoais e na relação dos alunos com os objetos do conhecimento. O professor, assim como a escola, são fortemente valorizados nessa teoria, uma vez que a educação deve criar condições para o desenvolvimento dos alunos. O professor não pode prescindir (dispensar) de uma atenção constante aos significados, às emoções e aos afetos que acompanham a aprendizagem dos alunos. o professor deve valorizar as diferenças, dar oportunidade para interação em grupos nos quais as diferenças individuais possam estimular o desenvolvimento de todos.

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