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A Auditoria Financeira

Por:   •  4/5/2020  •  Exam  •  1.545 Palavras (7 Páginas)  •  452 Visualizações

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UNIDADE CURRICULAR: Auditoria Financeira

CÓDIGO: 61002

DOCENTE: Carlos Santos Pinho

A preencher pelo estudante

NOME: Teresa Isabel Nunes Correia Furtado do Rosário Machado

N.º DE ESTUDANTE: 1700846

CURSO: Gestão

DATA DE ENTREGA: 22/04/2020

Resolução:

a) O planeamento corresponde a uma fase inicial de auditoria, e deve ser documentado não devendo, nessa medida ser alterado ao longo de todo o processo.

A afirmação é falsa.

O Planeamento, desenvolvimento de uma estratégia e de uma metodologia detalhada quanto às esperadas, natureza, tempestividade e extensão das atividades e dos procedimentos de auditoria onde os respectivos trabalhos sejam executados de uma maneira eficiente e tempestiva, apesar de corresponder a uma fase inicial, é considerado por vários autores a chave para a qualidade da auditoria. É um processo interativo executado ao longo de toda a auditoria devido ao facto do resultado da avaliação preliminar fornecer apenas a base para o auditor determinar a extensão e tipo de testes subsequentes, que permite, planear a auditoria de modo determinar os métodos mais eficazes e eficientes para a obtenção da aferição do risco em auditoria e enquanto veículo para uma auditoria eficiente, eficaz de elevada qualidade, estabelecendo os procedimentos a adotar, com vista a atingir o nível de segurança que deve proporcionar, tendo em conta a determinação do risco da auditoria e a definição dos limites de materialidade e se os procedimentos específicos de um controlo são ineficazes, achar necessário reavaliar as suas conclusões iniciais. De acordo com o referido pela ISA 300, a natureza, extensão e duração do planeamento variam de acordo com o tamanho e complexidade da entidade e o conhecimento que o auditor obtém sobre as operações da mesma.

b) Na prática a abordagem de auditoria com base no risco é inútil pois o auditor acaba sempre por adotar testes substantivos ou de detalhe em cada rubrica ou classe de transações.  

A afirmação é falsa.

Risco de auditoria é a suscetibilidade do auditor emitir uma opinião de auditoria tecnicamente inadequada sobre demonstrações financeiras distorcidas de forma materialmente relevante. O risco de auditoria é uma função do risco de distorção material (RDM), que compreende o risco inerente (RI) que consiste na possibilidade de existirem distorções materialmente relevantes nas contas, independentemente de existirem ou não controlos internos na empresa. Este risco não é controlado pelo auditor e depende do tipo de negócio da entidade e dos condicionalismos da sua atividade. O risco de controlo (RC) consiste na possibilidade das distorções inerentes à empresa e à sua atividade não serem evitadas ou detetadas e corrigidas atempadamente pelos controlos internos da empresa, ou seja, é a suscetibilidade de o SCI da empresa ter falhas (o que é normal, dado que os controlos são implementados por pessoas e por muito bem estruturados que possam estar, nunca estão imunes ao erro humano), e do risco de deteção (RD) ou seja, a suscetibilidade dos procedimentos substantivos executados pelo auditor não virem a detetar uma distorção que exista numa asserção ou classe de transações que possa ser materialmente relevante, que se relaciona diretamente com os procedimentos executados pelo auditor. Este é o único risco que pode ser controlado pelo auditor, determinando a maior (ou menor) extensão e profundidade dos procedimentos substantivos, bem como a sua natureza, de modo a obter o nível de segurança pretendido. Esta dependência é o que difere o RD dos riscos inerente e do risco de controlo que existem independentemente da auditoria das demonstrações financeiras ou de outras asserções. importa referir que auditor pode optar por procedimentos de auditoria inapropriados ou executar de forma errada os procedimentos de auditoria adequados, surgindo aqui o risco de deteção. A mera realização de procedimentos substantivos é uma abordagem de auditoria que pode pecar por ineficiente e ineficaz, num contexto de crescente automatização de processos apoiados em sistemas informáticos complexos, e de múltiplas transações que impossibilitam que o auditor recorra apenas a procedimentos substantivos. Por outro lado, estes devem decorrer do risco de distorção material avaliado, para poderem ser eficazes na corroboração das asserções que se pretendem testar. por vezes, a reduzida dimensão da entidade a auditar implica praticamente a inexistência de um SCI formalizado, pelo que nesse caso, sem prejuízo de conhecer os procedimentos de controlo, o auditor pode adotar uma abordagem substantiva, dada a ineficácia ou inexistência do SCI. Em suma, a mensuração do risco não é uma tarefa fácil para o auditor. Sendo que o risco é avaliado em termos qualitativos: alto, médio e baixo, tendo o auditor em conta a relação custo/benefício na mensuração do mesmo e, bem como, o seu julgamento profissional.

 

c) Descreva sucintamente o que entende por testes aos controlos e qual a sua relevância no trabalho de auditoria. Refira 3 exemplos que julgue relevantes de testes aos controlos.

Os testes de controlo são procedimentos de auditoria destinados verificar os sistemas contabilístico e de controlo interno, adequada implementação e seu funcionamento tendo em vista a constatação da sua existência, avaliar a sua conceção e confirmar se o seu funcionamento é eficaz. A sua importância apresenta-se como um procedimento de auditoria que permite avaliar a eficácia dos controlos internos implementados numa dada empresa e têm como grande objetivo a redução do risco de auditoria.

Exemplos: verificar se as guias de entrada em armazém coincidem com as ordens de compra e as faturas recebidas dos fornecedores; verificar se são efetuadas reconciliações bancárias numa base mensal; verificar se no âmbito do sistema de fundo fixo de caixa, os cheques de reposição correspondem ao total das despesas efetuadas e registadas nas folhas de caixa, Teste às conciliações bancárias, Teste aos contratos rescindidos, Teste à integração do processamento de salários

d) A proveniência da prova de auditoria está intimamente relacionada com a sua credibilidade, pelo que as confirmações externas são o procedimento de auditoria mais relevante.

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