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A CONTABILIDADE AMBIENTAL E SUA EVOLUÇÃO

Por:   •  16/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  858 Palavras (4 Páginas)  •  222 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CONTABILIDADE AMBIENTAL

GREISIELE SANTANA

KELVIN FRANÇA

SÃO CRISTOVÃO – SE

2018

CONTABILIDADE AMBIENTAL E SUA EVOLUÇÃO

A contabilidade ambiental é o ramo da contabilidade em que são registrados dados correspondentes a ações da empresa que afetam o meio ambiente.

O desenvolvimento desse novo ramo da contabilidade é resultado da necessidade de oferecer informações adequadas às características de uma gestão ambiental.

Como essa necessidade, e o fato de que os contadores não estarem preparados para atende-las. Contadores, institutos de pesquisa e órgãos de governos de vários países começaram a estudar o assunto. Com o objetivo de contribuir para o estabelecimento de novos procedimentos e métodos contábeis, afim de apresentar uma resposta que satisfizesse aos gestores quanto suas necessidades de informações financeira sobre o meio ambiente em relação a entidade.

CANADIAN INSTITUTE OF CHARTERED ACCOUTANTS – 1993

 O Instituto Canadese de Cobtadores Certificados, publicou em 1993 um relatório sobre pesquisa realizada. Nesse relatório, o grupo de estudo responsável procurou examinar como os efeitos do meio ambiente poderiam ser considerados e registrados nos relatórios financeiros da entidade.

O objetivo dos relatórios financeiros é comunicar informações sobre os recursos econômicos de uma entidade e as mudanças desses mesmos recursos.

Na contabilidade ambiental o evento econômico é considerado somente quando o dano for decorrente de ato contrário a legislação em vigor no momento da ocorrência.

O grupo de estudo identificou dois métodos aplicáveis às situações em que os custos relacionados com ativos incorrem posteriormente a sua aquisição:

  • Método dos benefícios futuros aumentados: cada custo ambiental tem que resultar em um aumento nos benefícios econômicos futuros esperados de um ativo para que sejam capitalizados;
  • Método dos benefícios adicionais de custos futuros: cada custo ambiental pode ser capitalizado, se ele for considerado um custo de benefícios futuros esperados de um ativo para o meio ambiente, independentemente de existir algum aumento de benefícios econômicos. Quando os custos se referem a limpeza de danos passados, deveriam ser despesas do período e não ativados.

             

O ESTUDO DE GRAY

Rob Gray é considerado u dos ais importantes autores especializados em Contabilidade Ambiental, em nível internacional.

Os relatórios contábeis tradicionalmente feitos estão, normalmente, em conflito com o meio ambiente, pois o modelo de avaliação de desempenho utiliza medidas que não contemplam questões ambientais, somente variáveis econômico-financeiras.

Os contadores têm a opção de "envolver-se cedo e planejar antes, ou serem forçados a reagir sobre os efeitos negativos da pressão.

O sistema contábil poderia ser levemente modificado para identificar despesas e, até mesmo, receitas relacionadas co o meio ambiente.

Energia, lixo, "empacotamento", custos legais e recuperação do solo.

Algumas das interações apresentadas anteriormente não são reconhecidas pela contabilidade, às geralmente por incapacidade de mensura-las; outras pela visão estreita que o contador tem do ambiente em que a entidade esta envolvida.

Considera-se que uma gestão ambiental de sucesso é dependente da qualidade da informação que recebe. Neste ponto a participação da contabilidade é fundamental.

Gray percebendo a dificuldade dessas informações propõe dar ênfase as áreas consideradas relevantes para os objetos ambientais, como:

  • tratamento de lixo e dejetos;
  • energia;
  • manutenção do lugar;

e, em seguida:

  • trabalhar para resolver conflitos entre o gerenciamento ambiental e os sistemas financeiros tradicionais.

        No aspecto Interno, as informações contábeis sobre o meio ambiente deveriam estruturar-se de modo a que os gastos ambientais de diversas naturezas pudessem ser prontamente identificados com os respectivos responsáveis por sua realização. Utilizando tais informações, o meio ambiente passa a ser mais um item no universo das variáveis a serem consideradas pela contabilidade, para o controle e avaliação do patrimônio.

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