A Contabilidade de Custos
Por: robertoj93 • 1/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.181 Palavras (5 Páginas) • 321 Visualizações
CONTABILIDADE – AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
RESUMO:
Cap. 2 – Terminologia Contábil e Implantação de Sistemas de Custo.
Gasto: Sacrifício financeiro amplo. Despesas, custos, investimentos, desembolsos e perdas são gastos.
Investimento: Gastos relativos a vida útil ou benefícios futuros. Terá retorno do valor gasto.
Custo: Gastos relativos a bens ou serviços consumidos na produção de outros bens ou serviços.
Despesa: Bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.
Desembolso: Pagamento resultante de aquisição de bem ou serviço.
Perda: Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.
Sistemas de custos: É muito importante uma empresa adotar um sistema de custo, porém existe um pensamento errado quanto à implantação destes tipos de sistemas. Existem pessoas que acreditam que estes sistemas irão resolver todos os problemas relacionados a custos da empresa, porém é valido lembrar que um sistema é composto de muitos dados e estes dados por sua vez são inseridos nele por pessoas. Um sistema só irá funcionar bem se houver pessoas plenamente qualificadas para o manuseio, atualização e implantação deste. O pessoal técnico de produção é normalmente avesso a implantação de sistemas (burocracias) pois acreditam que o sistema é uma forma de controle e devido a esta razão tenderá a boicotá-lo, pois quem não vê utilidade num dado não lhe dá importância. Quanto à importação de sistemas que funcionem em outras filiais ou empresas concorrentes, gera uma situação desastrosa: não é porque um sistema funciona bem em outra empresa que irá funcionar bem em todas as empresas. Cada empresa tem suas necessidades e trazer um sistema em funcionamento é algo muito arriscado, pois este com certeza “evoluiu” em outra empresa, se adaptando a suas necessidades.
Item 3.2 do Cap. 3: Custeio por absorção.
Custeio por absorção nada mais é do que o rateio dos custos de produção distribuídos para todos os produtos feitos. É uma forma básica de custeio, soma-se o valor total dos custos e divide pelo número de unidades fabricadas e terá o custo unitário.
Cap. 4 – Algumas Classificações e Nomenclaturas de Custos.
Custo de Produção do Período: é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica.
Custo de Produção Acabada: é a soma dos custos contidos na produção acabada no período. Pode conter custos de produção também de períodos anteriores existentes em unidades que só foram completas no presente período.
Custo dos Produtos Vendidos: é a soma dos custos incorridos na fabricação de bens que só agora estão sendo vendidos. Poe conter custos de produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes.
Custo Direto: é o custo diretamente ligado a produção do bem ou serviço. Este deve ser mensurado de forma confiável (Ex. embalagens utilizadas, horas de mão de obra).
Custo Indireto: são os custos que não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem que ser de maneira estimada (Ex. aluguel, supervisão, chefias, etc.).
Custo Variável: varia em períodos diferentes (Ex. matéria prima, embalagens, etc.).
Custo Fixo: é sempre o mesmo, independentemente do período (Ex. aluguel, salários, etc.,).
Custos Primários: matéria prima + mão de obra direta.
Custos de Transformação: soma de todos os custos de produção na transformação dos produtos, exceto os custos relativos a matérias primas ou itens adquiridos prontos (pois não houve transformação pela empresa). Exemplos: mão de obra direta e indireta, energia elétrica, materiais de consumo industrial, etc.
Cap. 5 – Esquema básico da Contabilidade de Custos
Podemos dividir o esquema básico da contabilidade de custos em 3 partes:
1ª – Separação entre custo e despesa: as despesas que não entram no custo de produção são descarregadas diretamente no Resultado do período, sem serem alocadas nos produtos.
2ª – Apropriação dos Custos Diretos: alocar quanto cada produto produzido utilizou de matéria prima, mão de obra, energia elétrica e afins. Parte dos custos serão alocados nos produtos produzidos, outra parte precisa ser apropriada, pois estes não possuem formas de mensuração, para conseguirmos alocar em cada produto produzido. O que não conseguirmos mensurar, torna-se custo indireto. Exemplo: sabemos que dos 200 $ de energia elétrica, 120 $ foi mensurado com equipamentos na fábrica e os outros 80 $ não. Estes 80 $ que não conseguimos mensurar, é custo indireto.
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