A Economia do México
Por: firmino88 • 30/8/2015 • Projeto de pesquisa • 2.647 Palavras (11 Páginas) • 231 Visualizações
A Economia do México é, atualmente, a 13a maior do mundo por PIB nominal, bem como a 11a maior por Poder de Compra, sendo o segundo país mais rico da América Latina, atrás apenas do Brasil, e, efetivamente, o 4a país mais rico das Américas, atrás somente dos Estados Unidos, do Brasil e do Canadá. Porém, se considerarmos sua Paridade de Poder de Compra, a economia mexicana torna-se a 3amais desenvolvida do continente americano, superada somente pelos Estados Unidos e pelo Brasil.
Mais de 90% do comércio mexicano está sob acordos de livre comércio (TLC) com 44 países, incluindo os países da União Europeia, Japão, Israel, e grande parte da América Central e América do Sul. O TLC mais influente é o Acordo Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA), que foi assinado em 1992 pelos governos dos Estados Unidos, Canadá e México, e entrou em vigor em 1994. O país faz parte de uma cooperação chamada SMB (Ásia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo transformar o Pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania. México aderiu à OCDE em 1994, e foi o único país membro latino-americano até o Chile entrou em 2010.
Principais setores econômicos: indústria, petróleo, agricultura, finanças e turismo.
Moeda: peso mexicano
PIB: US$ 1,76 trilhão (estimativa 2012) PIB per capita: US$ 15.300 (estimativa 2012)
Taxa de crescimento do PIB: 5,5% (2012 - estimativa)
Composição do PIB por setor da economia: serviços (62,1%), indústria (34,2%) e agricultura (3,7%) - (estimativa 2012)
Força de trabalho (2012): 50,7 milhões de trabalhadores ativos
Taxa de desemprego: 4% (estimativa 2012)
Investimentos: 21,1% do PIB (2012 estimativa)
População abaixo da linha de pobreza: 47% (2010)
Dívida Pública: 35,4% do PIB (2012 - estimativa)
Taxa de Inflação: 3,6% (2012 - estimativa)
Principais produtos agropecuários produzidos: milho, trigo, soja, arroz, feijão, café, frutas, algodão, tomates, carne bovina, frango, leite e derivados.
Principais produtos industrializados produzidos: alimentos industrializados, bebidas, tabaco, produtos químicos, ferro e aço, petróleo, tecidos, roupas, calçados, automóveis, bens de consumo duráveis.
Principais produtos exportados: produtos industrializados, prata, petróleo bruto e derivados.
Principais produtos importados: máquinas, equipamentos elétricos e peças de automóveis.
Principais parceiros econômicos (exportação): Estados Unidos, Canadá e Alemanha.
Principais parceiros econômicos (importação): Estados Unidos, Japão, China e Coreia do Sul.
Exportações (2012 - estimativa): US$ 370,9 bilhões
Importações (2012- estimativa): US$ 379,4 bilhões
http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_do_M%C3%A9xico
Sociedade Mexicana
O México é o mais populoso país de língua espanhola do mundo e o segundo mais populoso país da América Latina, depois do Brasil. Cerca de 60% da população é de etnicidade mestiça (os mestizos), 15% são ameríndios e 25% de origem europeia.
Durante todo o século XIX, a população do México, mal tinha dobrado. Esta tendência continuou durante as primeiras duas décadas do século XX, e ainda assim, no censo de 1920 se registrou uma perda de 2 milhões de habitantes. Isso foi devido à Revolução Mexicana, ocorrida entre 1910 e 1920.
A taxa de crescimento aumentou drasticamente entre 1930 e 1980, quando o país chegou a registrar índices de crescimento maiores que 3% (1950-1980). A população mexicana dobrou em trinta anos, e a esse ritmo se esperava que para o ano 2000 houvesse 120 milhões de mexicanos. Diante dessa situação, o governo federal criou o Conselho Nacional de População (CONAPO), com a missão de estabelecer políticas de controle de natalidade e realizar investigações sobre a população do país. As medidas valeram, e a taxa de crescimento desceu até 1,6 no período de 1995 a 2000. A expectativa de vida passou de 36 anos a 72 anos em 2000.
No começo do século XX cerca de 90% da população vivia nas zonas rurais (aldeias, vilas e lugarejos). O censo de 1960 conseguiu dados em que, pela primeira vez, a população urbana é maior que a rural (50.6% do total). O número de pessoas que migravam constituía 96,6% da população. No censo de 1920 somavam pouco mais de 90%. Trinta anos mais tarde constituíam 80% e atualmente pouco mais de 18% dos mexicanos saem dos estados em que nasceram. Várias tendências podem explicar o processo de industrialização das cidades grandes e médias, assim como o empobrecimento gradativo do campo, ocasionado pela recessão das atividades agropecuárias. As entidades federativas que concentram maior população são Distrito Federal, Veracruz, Jalisco e Puebla. Enquanto as menos populosas são Baja California Sur, Campeche e Quintana Roo. Este último estado é um dos que apresentam uma das taxas de crescimento populacional mais altas do país, devido à indústria turística de Cancún, que concentra 50% da população quintanarroense.
Postado por Ricardo Brandolt às 17:51
http://voandopeloatlas.blogspot.com.br/2012/03/sociedade-mexicana.html
PROBLEMATICA
A economia mexicana encontra-se diante de um dilema: crescer ou controlar a inflação, com um impa negativo cada vez maior sobre o emprego. Enquanto a produção industrial aumentou 1,6% entre janeiro e maio, a inflação cresceu 4,33% no mesmo período. O México apresenta graves problemas de produção se comparado com outros países latino-americanos, como Chile, Argentina e Brasil, que registraram taxas de produção industrial de 6,8%, 6,3% e 6,8%, respectivamente, no mesmo período. Durante os últimos cinco anos, a Taxa de Desemprego Aberto (TDA) das zonas urbanas do México cresceu 72%, chegando a 3,8%. Embora essa cifra esteja muito abaixo dos índices de desemprego do restante da América Latina, da União Européia, EUA e de alguns países asiáticos, o problema trabalhista que o México enfrenta atualmente é de extrema gravidade.
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