A GLOBALIZAÇÃO, A CRISE ECONÔMICA GLOBAL E O SURGIMENTO DOS BRICS
Por: rayssaroriz • 26/8/2015 • Trabalho acadêmico • 1.259 Palavras (6 Páginas) • 328 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS
A GLOBALIZAÇÃO, A CRISE ECONÔMICA GLOBAL E O SURGIMENTO DOS BRICS
Anápolis-GO;
2015
A GLOBALIZAÇÃO, A CRISE ECONÔMICA GLOBAL E O SURGIMENTO DOS BRICS
Anápolis-GO;
2015
RELATÓRIO
A globalização é um dos processos de participação internacional da integração econômica, social, cultural, política, que teria sido reforçado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países no final do século XX e início do século XXI. O termo globalização tem estado em uso crescente desde meados da década de 1980 e, principalmente, a partir de meados da década de 1990. Em 2000, o Fundo Monetário Internacional (FMI) identificou quatro aspectos básicos da globalização: comércio e transações financeiras, movimentos de capital e de investimento, migração de pessoas e a disseminação de conhecimento. Além dos desafios ambientais, como a mudança climática, poluição do ar e excesso de pesca do oceano estão ligadas à globalização.
Já o BRICs é um agrupamento econômico atualmente composto por cinco países: Brasil, Rússia, Índia,China e África do Sul. Não se trata de um bloco econômico ou uma instituição internacional, mas de um mecanismo internacional na forma de um agrupamento informal, ou seja, não registrado burocraticamente com estatuto e carta de princípios.
Em 2001, o economista Jim O´Neil formulou a expressão BRICs (com “s” minúsculo no final para designar o plural de BRIC), utilizando as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, cinquenta anos.
O que era, no início, apenas uma classificação utilizada por economistas e cientistas políticos para designar um grupo de países com características econômicas em comum, passou, a partir de 2006, a ser um mecanismo internacional. Isso porque Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão na 61º Assembleia Geral das Nações Unidas, o que propiciou a realização de ações econômicas coletivas por parte desses países, bem como uma maior comunicação entre eles.
Os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso, representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo. Destacam-se também pela abundância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las.
Escolhi para exemplo do tema proposto a maior empresa Transnacional: COMPANHIA VALE DO RIO DOCE (VALE S.A). Afinal sabemos que as empresas Transnacionais foram as que mais se beneficiaram com o processo de globalização.
A Companhia Vale do Rio Doce foi fundada em 1942 e possui sua sede no cidade do Rio de Janeiro-RJ, com um exorbitante valor de mercado de US$ 170.773 bilhões (2006), e um faturamento de US$ 38.5 bilhões (2008), sua indústria abrange aço, mineração, logística e energia e possui um quadro de funcionários com 52.646 pessoas.
A Vale (BOVESPA: VALE R DOCE; NYSE: RIO) é a segunda maior mineradora do mundo e a maior empresa privada do Brasil. É a maior produtora de minério de ferro do mundo e a segunda maior de níquel. A Vale destaca-se ainda na produção de manganês, cobre, bauxita, caulinita, carvão, cobalto, platina, alumina e alumínio.
A Globalização torna todo o mundo mais integrado e para as grandes empresa isso se tornou algo essencial, pois ninguém fabrica apenas para si, empresas com grandes objetivos querem cada vez mais se expandirem e criar seu grande nome de forma internacional e espalhar pelo mundo os seus produtos.
Em termos de atuação estratégica, os BRICS têm priorizado o aumento de suas respectivas influências no continente africano, fato que se consolidou com a própria inclusão da África do Sul no agrupamento. O destaque vai para China e Brasil, que ampliam cada vez mais a expansão de suas empresas estatais (no caso dos chineses) e privadas (no caso do Brasil, com destaque para a Vale do Rio Doce) a fim de melhor explorar os recursos naturais africanos.
Acredito que a formação do grupo BRICS foi uma maneira de excluir os países participantes dos demais e se unirem para ganharem mais força, porém acredito que é bacana a divisão econômica somente, onde o Brasil faz parte do Mercosul. É uma divisão mais igual, onde todos os países possuem a sua.
Já a globalização é mais que essencial, além de termos diversas tecnologias a nosso favor, onde as pessoas podem se interagir melhor e qualquer produto ou sonho pode ser espalhado para um mundo todo, o que melhora as oportunidades para os trabalhadores e para as empresas. Se tornando assim, na minha opinião, a melhor ferramenta para a economia mundial.
Algumas empresas brasileiras conseguiram, sobretudo a partir do início dos anos 2000, estabelecer-se nos principais mercados internacionais. Uma das maneiras de se internacionalizarem foi exportar riquezas naturais, com abundantes reservas no Brasil, como é o caso do minério de ferro para a Vale. As exportações, entretanto, significaram apenas a porta de entrada no estrangeiro, sendo seguidas de filiais comerciais, montagem de subsidiárias, bases produtivas e, recentemente, de aquisições de concorrentes no mesmo setor de atuação. Para a Vale, a compra da Inco, maior produtora mundial de zinco, por cerca de US$ 18 bilhões significou o ponto alto no processo de consolidação de sua presença estrangeira. Este texto tem como objetivo discutir o novo contexto de internacionalização das empresas brasileiras, tendo como exemplo o caso da Vale, que passou por grandes transformações recentes: a privatização, o investimento feito na diversificação de atividades, a compra de concorrentes e a internacionalização.
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