A História do Seguro
Por: trajano • 21/8/2015 • Projeto de pesquisa • 4.180 Palavras (17 Páginas) • 188 Visualizações
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Universidade Anhanguera – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – POLO TAGUATINGA/DF - FACNET
NOÇÕES DE ATIVIDADES ATUARIAIS
Alunos
Alisson Leonardo Galvão de Melo Lima RA: 8744154065
Ana Paula Celestino Custódio de Carvalho RA: 3822683131
Kátia Ferreira da SilvaRA: 4300069872
Suzelaine de Queiroz Trajano RA: 3876755830
Trabalho apresentado para avaliação do curso de Ciências contábeis, na disciplina de Noções de Atividades Atuariais, turno noturno, 7º semestre, ministrado pelo Tutor Presencial: Sergio Carvalho Bezerra e Tutor à distância: Gisele Bafume Quierelli.
Taguatinga – DF, xx de junho de 2015.
SUMÁRIO
Introdução 02
A História do Seguro 03
1. Como surgiu o Seguro no Brasil? 04
2. Quais os elementos e definição de Seguro? 03
3. Qual é o objetivo de se fazer um Seguro? 04
Cosseguro, Resseguro, Retrocessão e Fraude – Quadro Demonstrativo 07
Plano de Previdência Privada 08
Tipos de Previdência Privada 09
Conclusão 12
Referências Bibliográficas 13
INTRODUÇÃO
Esta ATPS tem por objetivo a produção de um Relatório Acadêmico que apontará os principais conceitos sobre as Atividades Atuariais, área que trata dos procedimento de cálculo estatístico utilizado por seguradoras e fundações de seguridade social para determinação de condições de seguro, baseando-se em conhecimentos de matemática financeira, cálculo de probabilidade e estatística.
Iniciaremos com um estudo sobre conceitos e elementos do seguro, como este surgiu no Brasil, o ramo de seguros, os riscos cobertos, os tipos de seguro existentes, e ainda os efeitos daninhos da fraude nos seguros. Veremos quão antiga é a preocupação do homem em se preservar de eventuais perdas.
Abordaremos também os conceitos e finalidades do Cosseguro, Resseguro, Retrocessão e Fraude por meio de um quadro demonstrativo e resenha a respeito do tema. Verificaremos o porquê da operação em que mais de uma seguradora participa diretamente em uma mesma apólice de um mesmo risco, ou seja, por quê pulverizar o risco, dividindo as responsabilidades assumidas, repartindo-o com duas ou mais seguradoras.
E para finalizar, trataremos da questão Previdência Complementar, explicando a diferença entre os planos por ela oferecida. Os planos Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) e Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), que tem por objetivo a concessão de benefícios de previdência aberta complementar.
A HISTÓRIA DO SEGURO
A história do seguro remonta há séculos antes de Cristo, quando as caravanas atravessavam os desertos do Oriente para comercializar camelos. Como alguns animais sempre morriam no caminho, os cameleiros firmaram um acordo no qual pagariam para substituir o camelo de quem o perdesse. No ramo da navegação, também foi adotado o princípio de seguro entre os fenícios, cujos barcos navegavam através dos mares Egeu e Mediterrâneo. Existia, entre os navegadores, um acordo que garantia a quem perdesse um navio a construção de outro, pago pelos demais participantes da mesma viagem.
Os cameleiros da Babilônia atravessavam o deserto em caravanas para comercializar seu animais nas cidades vizinhas. Sentindo as dificuldades e os perigos da travessia, como a morte ou desaparecimento dos animais, estabeleceram um acordo: cada membro do grupo que perdia tinha a garantia de receber um outro animal pago pelos demais cameleiros.
Povos da Antiguidade como o hebreus e os fenícios, grandes navegadores, enfrentavam riscos em suas contínuas travessias entre os mares Egeu e Mediterrâneo. Por isso, procuraram uma forma de garantir-se contra possíveis prejuízos e firmaram em acordo entre si: quem perdia uma embarcação tinha garantida a construção de outra, paga pelos demais navegadores participantes da mesma viagem.
Babilônios, hebreus e fenícios realizavam acordos para cobrir perdas através da reposição de seus bens. Praticavam, de forma simples, criativa e intuitiva, a ideia do seguro como proteção ao patrimônio.
A preocupação com transporte marítimo tinha como causa interesses econômicos, pois o comércio exterior dos países se dava apenas por mar. A ideia de garantir o funcionamento da economia por meio do seguro prevalece até hoje. A forma de seguro é que mudou, e se aperfeiçoa cada vez mais. O primeiro contrato de seguro nos moldes atuais foi firmado em 1347, em Gênova, com a emissão da primeira apólice. Era um contrato de seguro de transporte marítimo. Daí pra frente, o seguro foi ainda mais impulsionado pelas Grandes Navegações do século XVI, pela Revolução Industrial e pelo desenvolvimento da teoria das probabilidades associada à estatística.
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