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A Inseminação Artificial Intrauterina

Por:   •  17/10/2022  •  Exam  •  887 Palavras (4 Páginas)  •  92 Visualizações

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Trabalho biologia

  Causas de Infertilidade masculina

  • Hábitos de vida: fumar, drogas, obesidade
  • Varicocele (é uma dilatação das veias dos testículos que provoca o acúmulo de sangue, levando ao surgimento de sintomas como dor, sensação de peso e surgimento de inchaço no local.)
  • Infeções no aparelho reprodutor
  • Problemas na ejaculação e ereção
  • Alterações hormonais
  • Problemas genéticos
  • Morfologia dos espermatozoides: movimento, forma e vitalidade

  Métodos

  Inseminação Artificial Intrauterina

  A inseminação artificial, também conhecida como inseminação intrauterina (IIU), é uma das técnicas mais simples para tentar engravidar, dentro das opções que há em procriação medicamente assistida, em que os espermatozoides são depositados diretamente na cavidade uterina da mulher durante o período fértil, aumentando assim as chances de conceber uma gravidez, especialmente em casos de infertilidade.

  De uma forma geral, a eficácia da IIU ronda os 10 a 25%, dependendo do caso clínico, em cada ciclo.

  Procedimento

  • A ovulação é induzida por estimulação hormonal da mulher, de modo que a inseminação possa coincidir com a ovulação, sendo frequente ocorrer o desenvolvimento de vários oócitos
  • É recolhido esperma do homem (por métodos cirúrgicos ou por masturbação)
  • O esperma é processado no laboratório nas 2 horas anteriores à inseminação - os espermatozoides são separados dos outros componentes ejaculados e concentrados num pequeno volume, composto pelos mais saudáveis e móveis
  • O processamento do esperma permite separar em duas frações os espermatozoides que contêm o cromossoma X e o Y, permitindo a escolha do sexo do filho (Problema ético)
  • A fração que contém os espermatozoides altamente móveis é colocada na cavidade uterina, usando um cateter fino e suave

  Situações de Infertilidade em que esta técnica pode ser aplicada:

  • Problemas ao nível do esperma, principalmente quanto ao número de espermatozoides
  • Incompatibilidades entre o esperma e o muco cervical
  • Incapacidade de o homem ejacular na vagina por motivos de impotência, psicológicos ou outros.

  Riscos:

  • Gravidez múltipla (gêmeos)

  Primeira vez utilizado em Portugal: maio de 1985 na faculdade de medicina no Porto

  Fertilização In Vitro

  A Fertilização in Vitro é a união do ovócito com o espermatozoide no laboratório de FIV, a fim de obter embriões já fecundados para transferir para o útero materno. A inseminação dos ovócitos pode ser realizada mediante a técnica de FIV convencional ou da Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI), permitindo está última alcançar a gravidez com êxito em casais diagnosticados com uma má qualidade na amostra de sémen do homem.

  Procedimento: vídeo

  • Numa primeira fase efetua-se um tratamento hormonal a partir do terceiro ou do quinto dia do ciclo sexual, injetando um derivado sintético próximo da FSH que vai ativar a maturação dos folículos.
  • A observação dos folículos por ecografia a partir do décimo dia permite confirmar o desenvolvimento folicular.
  • Inicia-se uma nova fase através da injeção de uma hormona sintética idêntica à LH que provoca a ovulação.
  • Procede-se à aspiração dos oócitos um pouco antes de ocorrer a ovulação.
  • No mesmo dia ocorre a colheita dos espermatozoides.

  • Colocam-se em contato os oócitos com uma elevada concentração de espermatozoides no meio de cultura apropriado, o meio é colocado numa incubadora e mantido a 37 °C com uma atmosfera umidificada reconstituindo as condições do útero.
  • Após a fecundação o ovo divide-se e acontece o desenvolvimento de embriões.
  • Os embriões formados vão ser selecionados e são escolhidos alguns deles.
  • Normalmente a mulher é submetida previamente a um tratamento hormonal com progesterona, no sentido de melhorar o estado do endométrio facilitando a nidação.
  • 1 a 3 embriões são transferidos para o útero com a ajuda de uma cânula fina.

  Taxa de sucesso: 30% a 40%

  Situações de Infertilidade em que esta técnica pode ser aplicada:

  • O transporte dos gâmetas masculino e feminino, bem como a fecundação e o transporte do zigoto, não podem ocorrer
  • O homem apresenta um número muito reduzido de espermatozoides, de má qualidade e/ou gâmetas com reduzida mobilidade, incapazes de fecundar o gâmeta feminino, mesmo quando colocados no útero por inseminação artificial

  Riscos da FIV:

  • Síndrome de Hiperestimulação Ovárica (Na SHO, os ovários da mulher aumentam de volume e libertam substâncias que causam aumento generalizado da permeabilidade vascular, levando ao acúmulo de líquido no abdómen, inchaço e dor abdominal.)

  Primeira vez utilizado em Portugal:

 O primeiro ciclo terapêutico de FIV foi realizado em julho de 1985 dando origem a primeira criança portuguesa cuja fecundação ocorreu por FIV nasceu em fevereiro de 1986 no Hospital Santa Maria em Lisboa

  Vantagens da reprodução medicamente assistida:

  • Casais inférteis podem ter filhos;
  • Casais em que haja um portador de DST’s;
  • As mulheres podem ter filhos sem relações sexuais;
  • O nível de eficácia é elevado.

  Desvantagens da reprodução medicamente assistida:

  • É um processo que requer uma despesa elevada
  • Malformações congénitas

  Banco de gâmetas- alternativa para casais inférteis

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