A PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO DE PEDAGOGIA SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Por: 005.251.262-28 • 6/7/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 1.655 Palavras (7 Páginas) • 194 Visualizações
A PERPECPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO DE PEDAGOGIA SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Resumo:
Palavras-chave: Educação Ambiental. Percepção. Ensino Superior.
Introdução
A inserção da Educação Ambiental em todos os meios, mas principalmente quando se trata da educação formal se impõe a cada dia e diante disso, se faz necessário a formação de profissionais habilitados, que possam trabalhar a educação ambiental além dos conteúdos programáticos, inserindo uma prática que enfatize a temática de forma que se alerte para a necessidade de atender e agir sobre a questão ambiental. E conforme a Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, a dimensão ambiental deve estar presente em todas as disciplinas dos currículos de formação dos professores. Assim sendo, a partir do que foi explicitado anteriormente surge o seguinte questionamento, será que há desenvolvimento de ações didático-pedagógicas suficientes no curso de formação inicial que possibilitem a compreensão sobre educação ambiental, para que possam orientar a prática docente dos futuros professores?
A humanidade tem passado por inúmeras transformações nos últimos tempos, políticas, sociais, culturais e no mercado de trabalho não tem sido diferente, principalmente por conta do avanço da ciência e da tecnologia, o que faz com que haja uma necessidade de profissionais capacitados que tenham habilidades diante da questão ambiental, que saibam promover métodos e inciativas sustentáveis, e isso não se faz diferente quanto a formação do profissional da educação. O Professor como um sujeito educativo e formador de opiniões diante dos conteúdos numa relação dialética de ação e reflexão para a concepção de um ensino de qualidade perante a necessidade do ensino da Educação Ambiental para a construção de sujeitos críticos. Pois, sabemos que estas transformações advindas da globalização e modernização tem causado inúmeros problemas ambientais. Então preparar o docente para uma formação educacional pautada nas reflexões sobre educação ambiental é ir de encontro com as propostas neoliberais econômicas e políticas que somente buscam explorar e degredar a natureza.
Metodologia
Essa investigação foi composta por ainda não sabemos discentes concluintes do curso de pedagogia do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente-IEAA.
A decisão pelos alunos em foco nesta pesquisa procedeu-se como preferência porque ambos estão vinculados ao curso da área da formação de professores. Justifica-se a escolha dos alunos de cursos de licenciatura, pois são potenciais formadores de professores para atuarem na Educação Básica, de quem se espera uma prática que se coadune com as exigências emanadas das políticas educacionais e ambientais, a exemplo da Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de educação Ambiental, que no artigo 2º reza que “a educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal”. Já o artigo 9º explicita que “entende-se por educação ambiental na educação escolar a desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino públicas e privadas, englobando: I - educação básica ... II – educação superior (BRASIL, 1999).
Os procedimentos metodológicos foram utilizados por meio de levantamento bibliográfico e coleta de dados em campo, junto a alunos finalistas Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente-IEAA, situado na cidade de Humaitá- AM. Onde houve a aplicação de questionários sobre a obrigatoriedade de trabalhar e contemplar a educação ambiental no ensino superior, e na educação básica.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Avaliação da percepção dos aluno
A educação ambiental na formação dos professores
De acordo com o Art. 9° da Lei 9.795, de 27 de abril de 1999. Que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental, a Educação Ambiental deve estar presente e ser desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino público e privado, englobando: I-Educação básica: a) educação infantil, b) ensino fundamental e c) ensino médio; II-Educação superior; III- Educação especial; IV- Educação profissional; V-Educação para jovens e adultos.
Podemos observar que a educação ambiental deve estar presente em todos os seguimentos da educação e níveis de escolarização formal. A educação ambiental possibilita a construção do pensamento crítico consciente que fomenta uma nova postura do homem perante o meio ambiente que ele está inserido, o homem passa a ter a percepção que pode manter uma relação positiva com os bens existentes na natureza e mais, consegue construir pontes entre os seus interesses comerciais e o extrativismo sustentável, a educação ambiental vem tornar possível a sensibilização coletiva sobre os problemas ambientais existentes e busca soluções possíveis perante as problemáticas já existentes na sociedade contemporânea.
Com base nos aportes teóricos explanados anteriormente, nesta sessão faz-se necessário discorrer sobre a temática ambiental na formação de professores. Com certeza, é indispensável um empenho coletivo para ultrapassar os obstáculos que dificultam a construção do ensino de qualidade que atualmente se discute e se deseja diante de uma sociedade globalizada. As mobilizações que primam, entre outros assuntos importantes por uma formação docente empenhada com a transformação social devem, essencialmente, especificar o perfil e conhecimentos que esses profissionais almejam para uma interferência consciente na realidade escolar, fazendo assim uma ação direta junto ao sujeito.
A educação é uma produção humana de embasamento científico e que tem obrigações com a aprendizagem e o desenvolvimento intencional dos educandos. Sendo o professor um ser histórico e cultural, sua ação é permeada por um conjunto de saberes que o constitui: saberes pessoais, saberes provenientes da formação para o magistério, saberes provenientes dos materiais didático-pedagógicos que utiliza e saberes provenientes da própria atividade docente (TARDIF 2002). Diante disso, passa-se a ter uma postura reflexiva que exige do professor além de uma abertura da mente para tais ações, uma responsabilidade maior, dedicação e a percepção de que é um sujeito com atos falíveis, mas que a partir de sua reflexão é que se constrói e aperfeiçoa a base epistemológica que dá suporte à sua prática.
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