A RELAÇÃO ENTRE A GERAÇÃO DE VALOR ECONÔMICO E O VALOR DE MERCADO DAS EMPRESAS SUCROALCOOLEIRAS BRASILEIRAS
Por: Evelyn Larissa • 15/6/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 1.565 Palavras (7 Páginas) • 260 Visualizações
UNIPÊ CENTRO UNIVERSITÁRIO
EQUIPE: CAMILA HOLANDA
ÉVELYN LARISSA
KAROLLYNE LINS
LARISSA RAQUEL
LISMAELLY NUNES
RAYSSA ANDRADE
A RELAÇÃO ENTRE A GERAÇÃO DE VALOR ECONÔMICO E O VALOR DE MERCADO DAS EMPRESAS SUCROALCOOLEIRAS BRASILEIRAS
João Pessoa
2017
INTRODUÇÃO:
Maximizar o valor da empresa é um objetivo comum a todas as administrações nas últimas décadas mais do que no passado. Segundo Stewart (1995), a busca do valor direciona recursos escassos para um uso mais racional e para usuários mais produtivos. Quanto maior o êxito no uso e no gerenciamento de recursos, mais fortes serão o crescimento econômico e a taxa de melhoria no padrão de vida das pessoas.
A análise do desenvolvimento econômico das empresas é especialmente importante para alguns setores da economia brasileira dada sua relevância na composição do PIB, na pauta de exportações e na matriz energética do país. É o caso do setor sucroalcooleiro. Atualmente, países dos cinco continentes estão procurando aumentar a produção e o uso de biocombustíveis. O etanol é uma das principais fontes de energia renovável.
As empresas da cadeia sucroalcooleira devem nesse cenário de destaque estratégico e grande potencial de crescimento do setor, mostrar competência em ter um bom desempenho econômico. Esse é um elemento fundamental para garantir o influxo de capitais necessários aos investimentos, obtidos por retornos compatíveis com os níveis de risco inerentes à atividade agrícola. O País conta hoje com grandes empresas, projetos de larga escala, parcerias internacionais e administrações competentes, que pesquisam as possibilidades de captações no mercado de capitais por meio da emissão de títulos de dívida e propriedade.
O mercado de capitais é um meio e, ao mesmo tempo, uma vitrine aos olhos dos investidores globalizados. Empresas ali expostas pelo reflexo de seu desempenho econômico alcançam recursos que antes eram impossíveis para proporcionar suas iniciativas. Empresas realmente capazes de agregar valor e de gerar riquezas veem seus papéis sendo disputados e valorizados. Se elas têm um desempenho resistente no tempo, o valor adicionado pelo mercado aos seus níveis de capital investido (MVA) devem refletir adequadamente essa competência em gerar valor.
Muitas vezes, as empresas se concentram em tamanho ou em retorno. Concentrar-se no tamanho (por exemplo, lucros ou crescimento dos lucros) pode destruir valor se os retornos sobre o capital forem muito baixos. Da mesma forma, perceber retorno elevado sobre uma base de capital pequena pode representar perda de oportunidades. O valor de mercado é obtido pela multiplicação do preço corrente das ações de uma empresa pela quantidade de ações que essa empresa possui.
A ideia de uma organização voltada ao valor torna a empresa mais atraente, não somente para os investidores, mas também para empregados, clientes e outros grupos que mantêm interesse na empresa. À medida que as organizações buscam organizar suas políticas e estratégias com um objetivo de longo prazo de gerar valor para o acionista, surgem novos desafios a serem enfrentados.
REFERÊNCIAL TEÓRICO:
Ao fazer um trabalho, relatório ou projeto é necessário que se pesquise sobre o assunto em trabalhos já publicados, livros, revistas, entre outros. Pois, o material utilizado serve como base para o novo trabalho, para conhecer melhor o assunto e poder discutir sobre ele. No artigo os autores citados, por ordem de relevância da informação, foram: Coscarelli, Lamounier e Amaral (2011); Kumar e Sharma (2011); Cerqueira, Soares e David (2009); Mandilas et al. (2009); Mittal, Sinha e Singh (2008); Ferguson, Rentzler e Yu (2006); Ferreira e Lopes (2005); Santos e Watanabe (2005); Santos e Watanabe (2005); Stewart (2005); Baum, Sarver e Strickland (2004); Silveira, Okimura e Sousa (2004); Young e O’byrne (2003); Copeland, Koller e Murrin (2002); Saurin, Mussi e Cordioli (2000); Turvey et al. (2000) e Ehrbar (1999).
Apesar de não ser uma informação muito atual, pois é do ano de dois mil e cinco (2005), o autor Stewart é citado duas vezes no referencial teórico, definindo EVA e MVA. Para o autor, o EVA é uma medida de lucro econômico que subtrai o custo de capital dos lucros operacionais gerados em um empreendimento e o MVA é a diferença entre o valor de mercado de uma empresa e seu capital empregado, o MVA é a medida do valor que uma empresa criou em excesso, sobre recursos já comprometidos com o empreendimento. Em tese, o MVA representa o valor presente liquido de todos os projetos de investimento de capital passados e projetados.
Em síntese, O MVA e o EVA são dois tipos de indicadores de desempenho econômico que fornecem bons parâmetros sobre os quais a alta administração e os investidores podem se basear para tomar conhecimento da evolução do valor econômico da organização.
METODOLOGIA:
Uma pesquisa vista como quantitativa, conclusiva, longitudinal e indutivista. Refere-se a uma pesquisa quantitativa e conclusiva por traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las por procedimentos matemáticos, cujos resultados conduzem a uma conclusão. É longitudinal, pois as amostras permanecem as mesmas ao longo do tempo, tendo somente seus valores sofrendo alterações. E por fim, é classificada como uma pesquisa também indutivista, pois estabelece uma relação entre as variáveis que, extraída da amostra, pode ser generalizada.
Para os dados foram coletados informações contábeis de quatro empresas no setor sucroalcooleiro, no período de setembro de 2007 a junho de 2010. São elas: São Martinho S.A.; Cosan S.A. Indústria e Comércio; Cosan Limited; e Açúcar Guarani S.A. Os valores de EVA e MVA foram calculados para cada uma das quatro empresas da amostra com dados de cada um dos doze trimestres considerados no período. Os demonstrativos contábeis e do custo de capital foram obtidos no banco de dados Economática e nos sites da Comissão de Valores Mobiliários (CVM, 2010) e da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA, 2010).
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