A Teoria da Contingência verifica- se que não existe único, ou melhor jeito

A Teoria da Contingência verifica- se que não existe único, ou melhor jeito (best way) de organizar, assim essa teoria representa um avanço em relação a Teoria dos Sistemas. Segundo a teoria não a nada absoluto, tudo é relativo.

Chandler havia realizado uma investigação sobre mudanças estruturais de quatro empresas e conclui que, as organizações passaram por um processo histórico que envolveu quatro fases distintas (Segundo Chiavenato): Acumulação de recursos; Racionalização do uso dos recursos; Continuação do crescimento; Racionalização do uso dos recursos em expansão.

  Foi em 1961, que os sociólogos Tom Burns e G. M. Stalker que principiaram os estudos entre indústrias inglesas de diferentes ramos, para que fosse possível examinar o meio ambiente (externo) e o segmento administrativo das mesmas. Posterior aos estudos classificaram em dois tipos (Segundo Fernando Motta e Isabella Vasconcelos) baseando nos sociólogos: Organização Mecânica- “Caracterizada pela formalidade, pela existência de um organograma detalhado e rígido, pela pouca comunicação entre os diversos setores em nível horizontal, privilegiando os níveis vertical e hierárquico e uma forte centralização do poder pela direção.” Organização Orgânica– “Opõe-se ao modelo anterior. Os papéis organizacionais não são explícitos, não se acentuando as diferenças em nível hierárquico: a comunicação se da tanto em nível horizontal como vertical e o poder de decisão é descentralizado e difuso.”.

Entretanto, foram Lawrence e Lorsch, em 1967, pesquisadores sobre e tema do meio ambiente tornando-os centrais para a área de administração, surgindo assim a Teoria em si, pois o objetivo era soluções eficientes para lhe dar com as diferentes condições externas, conclui-se então que os problemas das organizações são: Diferenciação- divisão da organização em subsistemas ou departamentos, cada qual desempenhando uma tarefa especializada para um contexto ambiental também especializado. Do ambiente geral emergem ambientes específicos, formando os subsistemas ou departamentos da organização.

Integração- a pressão exercida pelo ambiente leva a organização a buscar a integração e coordenação interna de seus departamentos para responder adequadamente às pressões e demandas ambientais. A diferenciação e integração requeridas referem-se à predição do ambiente da empresa.

[pic 1]

Figura 1- Comparação entre modelo de Organização mecânica e orgânica.

Bibliografia

Chiavenato, Idalberto – Introdução à teoria geral da administração / Idalberto Chiavenato. – 9.ed. Barueri, SP : Manole, 2014. p. 502 - 569

Motta, Fernando Cláudio Prestes, Vasconcelos, Isabella F. Gouveia de – Teoria Geral da Administração / Fernando Cláudio Prestes Motta, Isabella F. Gouveia de Vasconcelos. – - 3ª Ed. 2006 Revista,  Cengage Learning. p 250 - 290