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A guerra que a televisão não viuu

Por:   •  17/5/2015  •  Resenha  •  2.433 Palavras (10 Páginas)  •  199 Visualizações

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1 - A Guerra que a televisão não mostra:

O documentário relata sobre a forte influencia que a mídia teve sobre todos nós em seus primeiros momentos sobre a primeira guerra mundial. Na época, o que realmente era transmitido para a nação, era jovens soldados felizes e orgulhosos por participarem ativamente na defesa de sua pátria.

A expressão “Relações Públicas” foi criada pelo Edward Bernays que foi um pioneiro da propaganda moderna. Com isso ele ajudou a vender a ideia da guerra para os USA, partindo do principio de que a melhor forma era persuadir a nação com fatos e inverdades, por que de acordo com Bernays, “a manipulação inteligente das massas é um governo invisível que é o verdadeiro poder governante em nosso país”. Aproveitando-se dessa ideia outras mudanças foram feitas por meio da manipulação das massas na propaganda, como o fato do cigarro que não era socialmente aceito, sendo fumado pelas senhoritas, acabou tornando-se um símbolo de feminismo.

Segundo o Professor Stuart Ewen, historiador de mídia, o Pentágono investe bilhões em propaganda, espionagem e manipulação do povo americano e afirma “Quando se começa a usar símbolos separados de seus significados, os quais passaram a ter uma existência por conta própria, os fatos já não têm mais importância”. Um exemplo claro sobre o que ele relata foi a guerra do Iraque em 2003, iludindo e incitando o ódio dos americanos ao povo iraquiano, sobre a suposta ligação do atentado de onze (11) de setembro ao Saddam Hussein.

A FOX, uma das maiores rede de TV americana e uma grande apoiadora da Guerra no Iraque, em seus jornais, continuava a se aproveitar de inverdades, informando que o governo iraquiano estava fazendo armas químicas e biológicas e até nucleares, onde o que realmente se passava e não era mostrado e nem informado pela mídia (FOX) era milhares de mulheres que acabará de ficar viúvas e mais de quatro (4) milhões pessoas que estavam sendo forçadas a abandonar suas casas e que o único motivo de tudo isso (Guerra do Iraque) era para apropriação do petróleo e outros recursos do país.

A Inglaterra se aliou ao governo americano, outro fato que também não foi mostrado a nação e, quando confrontados, os jornalistas britânicos foram incapazes de assumir a falta de interesse investigativo e acabaram divulgando a mesma ilusão que os americanos passavam ao seu povo.

Porém, quando os segredos do pentágono e outras informações que o governo esconde são levados a tona pelos “sopradores de apito”, o governo fazer de tudo para desacreditar e criminalizar a pessoa que os desmascarou.

Em conclusão, com as palavras do repórter Claude Coburn: “nunca acredite em algo até que seja oficialmente negado”. A mídia deve ser a voz do povo e não do poder, mas será se depois de termos vivenciado e agora sabermos sobre os fatos do outro lado, e percebermos que continuamos sendo iludido e alimentado por informações incrédulas da mídia, iremos continuar calados? Espero que acordemos, e lutemos pelos nossos de direitos e não sejamos mais influenciado por informações que sejam de interesses da minoria e sim de todos.

2 - Guerra a Democracia

O documentário, mais uma vez nos mostra, que mesmo com o passar dos tempos, as informações verídicas continuam sendo omitidas pelo Mídia. No documentário também vemos que o presidente da Venezuela “Hugo Chávez” e seu povo, tiveram que disputar contra poderosos opositores que na época era a imprensa nacional e internacional e a propaganda negativa, sem esquecer a demonização de Chávez e com essa disputa a Venezuela derrotou o governo dos EUA e a CIA. O documentário também relata a forte união do povo venezuelano.

Nas salas de aula, são passadas aulas ilusórias, e historias que com o passar dos tempos vemos que são aulas induzidas a ilusão da nação. Já o documentário nos revela fatos e verdades sobre os verdadeiros golpes militares e suas verdadeiras interferências e quais os interesses reais em tudo isso.

Já na Guatemala, vimos que com a participação da United Fruti na pobreza, que na época foi imposta, Hugo Chávez venceu o Presidente Jacob Arbenz, e que o resultado de tudo isso foram milhares de mortos, bombardeios por aviões dos EUA e a derrubada do estilo Humilhante do presidente em nome da Liberdade do país.

Os EUA criaram a indústria do medo justamente para desestabilizar cuba e a revolução.

De acordo com instruções da CIA, após a queda do Chile e do presidente esquerdista eleito “Salvador Allende”, foi implantada a ditadura sanguinária de Pinochet, o qual houve acontecimentos macabros do Chile, inclusive a própria CIA, deu treinamentos de torturas e etc, que na década de 70 não foi diferente em outros países da América Latina.

O documentário nos dar detalhes do país mais pobre da América do Sul, que contrariando a palavra “pobre” , foi um dos que possuíam mais riquezas. A pobre e explorada Bolívia, também teve seu passado sombrio, explorado pelos poderosos imperialistas, com a chegada de Evo Morales (que também sofre do mesmo problema de Chávez, a demonização midiática, e ataques e sabotagens da CIA) a esperança começa a brotar naquele país tão sofrido.

Concluindo o documentário com uma extensa riqueza de detalhes e aula de história, ele trás ao longo de seu roteiro entrevistas interessantíssimas com ex-agentes da CIA, mostrando algumas situações que nunca foram mostradas e contradizem aqueles que acham que quando falamos em obras da CIA, estamos promovendo "teorias da conspiração"

3 - “O negócio da "Revolução"

De acordo com o documentário, revoluções normalmente acontecem por intervenções de um interesse maior, e que a maioria dos revolucionários são usados para que os interesses seja alcançado. Entre as revoluções bem sucedidas podemos citar a revolução de Bulldozer de 2000 que ocorreu na Sérvia, a revolução rosa, ocorrida na Geórgia em 2003, a revolução Laranja, na Ucrânia em 2004 e a revolução das Tulipas no Quirguistão em 2005, que todas essas ficaram conhecidas como revoluções coloridas.

Algumas das características básicas destas "Revoluções", segundo Renan Cantor, são:

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