ANALISE E ESTRUTURA
Por: GAYERTBT • 23/5/2015 • Relatório de pesquisa • 2.430 Palavras (10 Páginas) • 173 Visualizações
INTRODUÇÃO
O desafio que se segue trás o estudo da elaboração de índices e as etapas de um processo de analise de demonstrações financeiras, bem como técnicas utilizadas para interpretação e comparação das mesmas, dando qualidade ás informações que auxiliam o investidor em sua tomada de decisão. A proposta é ter em mãos uma ferramenta que usa indicadores que meçam o desenvolvimento da empresa e demonstrem a sua eficiência e saúde financeira. Tendo como empresa de estudo as Demonstrações Financeiras e Balanço Patrimonial publicadas dos anos 2007 e 2008 das Indústrias ROMI S.A. Portanto as demonstrações contábeis, juntamente com seus complementos permitem uma adequada compreensão e análise da situação patrimonial e financeira da empresa. Os complementos às demonstrações são as Notas Explicativas, o Parecer dos Auditores e o Relatório da Administração. O relatório da administração não faz parte das demonstrações contábeis, mas é exigido por lei. Este relatório evidencia os negócios sociais e os principais fatos administrativos ocorridos, os investimentos em outras empresas, a política de dividendos etc. Fornecendo dados e informações adicionais que serão úteis aos usuários em suas análises contábeis e consequentes tomadas de decisões.
ETAPA 1 – ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
- Análise Vertical DRE
- Análise Vertical Balanço Patrimonial
- Análise Horizontal DRE
- Análise Horizontal Balanço Patrimonial
(anexar às tabelas)
ANÁLISE DAS POSSIVEIS CAUSAS DAS VARIAÇÕES
Após análises Horizontal e Vertical dos Balanços Patrimoniais e Demonstrações de Resultado dos Exercícios de 2007 e 2008 das Indústrias Romi S/A, seguem algumas análises:
Das possíveis causas das variações nas vendas:
As vendas apresentaram um crescimento de 10,1%, em comparação a 2007, atingindo R$ 696 milhões. Este crescimento, segundo o Relatório da Administração, deve-se basicamente ao bom desempenho geral de suas operações e pelo desempenho positivo da atividade industrial no Brasil nos nove primeiros meses de 2008. Mostrando ser competitiva também no mercado externo, a receita das exportações cresceu 32% e a participação das exportações na Receita Operacional Líquida representou 16% em 2008, contra 13% em 2007.
Das possíveis causas das variações nos custos dos produtos vendidos:
Ao analisarmos a DRE, percebemos que em 2008 houve um aumento de 15,74% no custo dos produtos e serviços vendidos com relação ao exercício de 2007, ele representava 56,95% da receita operacional líquida em 2007 e passou a representar 59,84% em 2008.
Dentre os fatores podem ter influenciado no aumento destes custos, podemos citar o aumento no custo das matérias primas, como por exemplo, o aço que é uma matéria prima mais utilizada e, que segundo o site especializado em índices da indústria www.indexmundi.com, em 2008 teve um aumento acumulado de 59,63%.
Das possíveis causas das variações na margem bruta:
A Margem Bruta (lucro bruto/receita operacional liquida) reduziu de 0,43 para 0,40 do exercício de 2007 para 2008. Isto se deve ao fato de que no exercício de 2008, em relação a 2007, houve um aumento no custo dos produtos vendidos na ordem de 15,74%, fazendo com que ele passasse a representar 59,84% da Receita Operacional Líquida, quando em 2007 essa representatividade era de 56,95%, 2,89% menor. Este fato impactou diretamente na margem bruta.
Segundo o relatório da Administração, a redução deveu-se, principalmente, a uma política de descontos mais agressiva, visando manter a participação da Companhia no mercado interno, num período em que os preços de vendas estavam pressionados pelo câmbio.
Das possíveis causas das variações nas despesas operacionais:
A análise vertical da DRE nos mostra que as despesas operacionais, que em 2007 representavam 22,99% da Receita Operacional Líquida em 2008 passaram a representar 24,14%, uma variação de positiva de 1,15%. Na análise horizontal verifica-se que o aumento das despesas operacionais do exercício de 2007 para 2008 foi de 15,64%, quando a Receita Operacional Líquida cresceu apenas 10,15%. Estas receitas cresceram principalmente impulsionadas pelo aumento nas Despesas Gerais e Administrativas, que em 2007 representavam 7,19% da Receita Operacional Líquida em 2008 passaram a representar 9,17%.
Das possíveis causas das variações nas contas patrimoniais:
Verificou-se na Análise Vertical que as contas patrimoniais da empresa tiveram um crescimento de 23,94% em 2008, quando comparadas ao exercício de 2007. Variações significativas ocorreram no Ativo Circulante e no Passivo Circulante, o primeiro que representava 58,64% do total do Ativo em 2007 passou a representar 53,33% em 2008, e o Passivo Circulante que representava 23,29% em 2007, passou a representar 24,90% em 2008, o que mostra que em 2008 a empresa teve uma redução na sua capacidade de pagamento á médio prazo.
Na Análise Horizontal, comparados os exercícios 2007 e 2008, constata-se que enquanto o Ativo Circulante aumentou 12,71%, o Passivo Circulante aumentou 32,52%.
Uma das prováveis causas da redução da participação do Ativo Circulante no Ativo Total pode ter sido o aumento das contas do Ativo Não Circulante, que em 2007 tinham uma representatividade de 41,36% do Ativo Total e em 2008 passaram a representar 46,67%.
Nota-se o crescimento da conta Valores a receber - repasse Finame fabricante na ordem de 28,83% mostrando que a empresa passou a “financiar” seus clientes a prazos maiores, influenciando a redução do Ativo Circulante.
Verifica-se também um aumento de 97,42% no imobilizado líquido o que também pode ter pressionado a redução do Ativo Circulante.
Etapa 2
DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS
ESTRUTURA
Participação de capitais de terceiros – Endividamento
Índice ano 2007
PC – ELP X 100 | R$ 311.712,00 | ||
Passivo total | R$ 1.341.737.00 | *100 | 23,23% |
Índice ano 2008
PC + ELP x 100 | R$414.144,00 | ||
Passivo total | R$ 679.243,00 | *100 | 24,90% |
Mais da metade do seu passivo esta financiando o seu Ativo, isto mostra que a empresa investe em capital de terceiros para exercer suas atividades, em 2008 ela aumentou o investimento em 1,67% em capital de terceiros em relação a 2007, não tendo medo de arriscar.
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