ANALISE FINANCEIRA DA MONARK
Por: jgon • 9/8/2016 • Trabalho acadêmico • 355 Palavras (2 Páginas) • 885 Visualizações
RELATÓRIO BICICLETAS MONARK S.A.
Analisando a situação financeira da Bicicletas Monark identificamos eficiente política de gestão de caixa, mantendo pouco recurso em tesouraria, o que significa que o capital encontra-se em giro. Cabe ressaltar que houve melhoria da gestão de fluxo de caixa do primeiro para o segundo ano.
No que tange à capacidade em honrar suas dívidas de curto prazo, apresenta folga financeira revelando-se com capacidade de solvência. Observamos uma diminuição nesse indicador devido aumento significativo das obrigações fiscais como também da inversão de aplicação financeira de curto prazo para longo prazo.
Toda essa liquidez está evidenciada quando analisamos o grau de dependência do estoque, que encontrasse em níveis aceitáveis para o setor demonstrando total independência do mesmo e um alto grau de solvência.
Analisando a capacidade da empresa em liquidar suas dívidas de curto e longo prazo, observa-se discrepância em relação à liquidez corrente, com o indicador apresentando-se bem inferior ao anterior, isto significa que grande parte do endividamento da empresa está concentrado no longo prazo.
No que diz respeito à análise de estrutura de capital observa-se constância nos indicadores devido a manutenção dos valores de fornecedores e ausência de empréstimos / financiamentos, mantendo-se constante o fator de risco.
Quanto ao grau de imobilização do patrimônio líquido, percebe-se que o capital próprio foi suficiente para financiar os investimentos efetuados no “ativo permanente”, não necessitando de recursos de terceiros.
Já em relação à análise econômica, a Cia apresenta um crescimento pífio de mark up (lucratividade auferida sobre o produto comercializado – margem bruta – core business), compensado pela alavancagem de sua eficiência de aproximadamente 39% proveniente, fundamentalmente, do equity, com um crescimento de 49% e de rendimentos de aplicação financeira com elevação em 29%. Isso tudo gerou uma margem final de 35% no último exercício avaliado.
CONCLUSÃO
Do ponto de vista de uma instituição financeira concederia créditos à Cia, pois apresenta grau de endividamento constante, demonstrando total capacidade de honrar seus compromissos, foi eficiente na sua politica de gestão de caixa, alto fator de liquidez e total independência dos estoques, sinalizando com índices aceitáveis para o setor.
Como investidor aplicaria recursos na empresa em função de sua elevada lucratividade oriunda, principalmente, das participações societárias.
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