ANÁLISE DINAMICA DO CAPITAL DE GIRO DA AREZZO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
Por: Eduardo Martin • 7/9/2018 • Trabalho acadêmico • 618 Palavras (3 Páginas) • 396 Visualizações
ANALISE DINAMICA DO CAPITAL DE GIRO DA AREZZO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
Priscila Teixeira¹
Régio Marcio Toesca Gimenes²
Introdução: O atual cenário demonstra que as entidades têm sofrido diversas exigências do mercado, levando-as a reduzir custos, aumentar lucros e serem competitivas. Portanto, há a necessidade de uma melhor compressão da situação financeira e econômica da empresa. Uma das ferramentas que pode auxiliar nesse contexto é a Analise Dinâmica do Capital de Giro (FLEURIET; KEHDY; BLANC), que subsidiara os usuários dessas informações qual a necessidade giro para financiar suas atividades, para que ainda, de posse desses números, possam planejar de forma mais próxima da realidade financeira da empresa (PASCOTTO, 2013).
Objetivo: Este trabalho tem por objetivo identificar as fontes de financiamento de capital de giro, e a sua estrutura, nos anos de 2012, 2013 e 2014 da empresa Arezzo Indústria e Comércio S.A.
Metodologia: A pesquisa deste trabalho foi de natureza descritiva, aplicando o procedimento metodológico do estudo de caso. Foram extraídos dados dos demonstrativos contábeis da empresa Arezzo Indústria e Comercio S.A. do site da BM&FBOVESPA, aplicando o Modelo de Análise Dinâmica do Capital de Giro.
Resultado e Discussão: Depois de reclassificar as contas em fontes de capital de giro, aplicações de capital de giro e, outras contas do ativo circulante e outras contas do passivo circulante, pode-se observar através do resultado apurado que sua necessidade de capital de giro cresceu no período analisado. De 2012 a 2013 foi o período em que essa necessidade mais cresceu, evoluindo para 18,76% nesse período. Já entre 2013 e 2014, cresceu somente 2,67%. Apesar do crescimento da demanda, em nenhum dos 3 anos analisados a empresa encontrou dificuldade em suprir sua necessidade liquida de capital de giro. Contudo, a empresa conseguiu gerar dinheiro suficiente para financiar suas necessidades com capital próprio, necessitando assim pouco buscar por capital de terceiros. Como apurado no calculo do longo prazo (LP), o financiamento de suas necessidades de capital de giro por recursos de terceiros de longo prazo foi pouquíssimo utilizado. Mesmo em 2012, ano em que mais utilizou esse tipo de recurso, sua necessidade de giro financiada através desse recurso foi de apenas 8,66%. Para piorar, nos dois anos seguintes esse numero caiu para 6,49% em 2013 e 5,12% em 2014. Já os empréstimos de curto prazo foi mais utilizado no período analisado. Apesar do resultado da tesouraria (T) não ter modificado-se muito nesse período, apresentou resultados significativos como financiador das necessidades de capital de giro da empresa, representando na estrutura de origem de recursos 20,15%, 18,53% e 24,97% nos anos de 2013, 2014 e 2015 respectivamente. Conforme o resultado obtido pela CDGP (Capital de Giro Próprio), esse recursos foi o principal financiador das atividades da empresa. De 2012 para 2013, a utilização do recurso para subsidiar suas necessidades de giro aumentou significativamente, passando de 66,37% para 74,98% respectivamente, e em 2014 diminuindo discretamente, representando 74,72%.
Conclusão: através dos resultados obtidos, ficou evidenciado que a empresa possui um bom planejamento em relação ao seu capital de giro. Pode-se observar que a empresa mesmo em crescente aumento de sua demanda, utilizou-se muito mais de capital próprio para financiar as suas necessidades liquidas de capital de giro. Apesar disso, no que se refere a capital de terceiros, o resultado da tesouraria mostra que a empresa busca mais capital de terceiro de curto prazo, quando necessita buscar por esse tipo de recurso.
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