AUDITORIA CONTÁBIL: CONCEITOS E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

INDICE

1.INTRODUÇÃO        2

1.2 Objectivos do Trabalho        3

1.2.1. Objectivo Geral:        3

1.2.2. Objectivos Específicos:        3

1.3. Metodologia do Estudo        3

2. AUDITORIA CONTÁBIL: CONCEITOS E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        4

2.1 CONCEITOS DE AUDITORIA        4

3. AUDITORIA DAS DISPONIBILIDADES        6

3.1 OBJETIVOS DA AUDITORIA DAS DISPONIBILIDADES        6

3.2. CONTROLES INTERNOS        7

3.3.3 - APLICAÇÕES FINANCEIRAS        14

CONCLUSÃO        15

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS        16

1.INTRODUÇÃO

Uma análise segmentada em relação as questões de sistema de controlo das Disponibilidades, possibilitará uma melhor arrumação dos conceitos e o seu enquadramento na função global a ser desempenhada pela auditoria, facilitando a sua melhor compreensibilidade, não só para os estudiosos da matéria, mas também pelo público em Geral.

A análise e o estudo pormenorizado da auditoria às demonstrações financeiras por áreas, neste caso dos meios financeiros líquidos ou se preferirmos, as disponibilidades, com um conjunto significativo de aplicações práticas, retira uma conceptualização da auditoria ás disponibilidades como algo muito teorizado, visualizando-a numa vertente de aplicação diária no quotidiano das nossas empresas e empresários.

A grande experiência não só da academia de auditoria e contabilística, mas também da vida prática da auditoria e de nos estudantes autores do presente trabalho, é garantia do seu valor e da sensibilização que os académicos e os práticos da contabilidade e auditoria têm do grande desafio que a todos foi colocado com a introdução do PGC-NIRF na organização contabilística Moçambicana.

Esta nova realidade que constitui muito mais uma oportunidade para os profissionais e estudiosos da contabilidade e auditoria do que um desafio, deve ser entendido como um lastro seguro que a contabilidade tanto a auditoria em Moçambique terá cada vez menos uma utilidade fiscal, passando a ter uma maior aplicação na gestão do tecido empresarial.

O novo PGC-NIRF conjugadas com as NIR’s (Normas Internacionais de Revisão) aportou à contabilidade e a auditoria não só uma concepção diferente da sua função, mas também particularmente, criou um novo paradigma aos profissionais, conferindo-lhe uma maior participação e responsabilização na construção da informação contabilística. Informação que se revela fundamental para os diversos interessados no estado económico e financeiro das empresas. As disponibilidades revelam a capacidade das empresas responderem na assunção dos seus compromissos perante os seus credores, bem como a justificação da origem daqueles meios líquidos, revelam-se factores imprescindíveis para uma maior compreensibilidade do estado económico e financeiro das empresas

1.2 Objectivos do Trabalho

1.2.1. Objectivo Geral:

Fazer um estudo da Auditoria às Demonstrações Financeiras, na Área Funcional das Disponibilidades.

1.2.2. Objectivos Específicos:

• Caracterizar as contas que fazem parte das Disponibilidades ou Meios Financeiros Líquidos;
• Indicar as medidas de controlo interno para as Disponibilidades;
• Explicar os Procedimentos de Auditoria para as Disponibilidades;
• Indicar os objectivos de Auditoria para as Disponibilidades;
• Exemplificar com base num exercício prático a Auditoria as Disponibilidades

1.3. Metodologia do Estudo

Sendo um trabalho de carácter exploratório, a metodologia utilizada para a realização do mesmo foi a consulta de obras bibliográficas de diversos autores, revistas científicas, normativos de auditoria que regem a actividade empresarial em Moçambique e a nível internacional e vários jornais que versam sobre o tema.

2. AUDITORIA CONTÁBIL: CONCEITOS E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Esta pesquisa tem como objectivo abordar sobre Auditoria das Disponibilidades que consiste na verificação da regularidade das contas do subgrupo “disponível” do Activo Circulante, por meio da análise e reconstituição dos lançamentos contabilísticos  próprios.

No geral, estabelecendo é apurando anomalias no movimento de numerário, que se verificam na ocorrência de saldos credores, também chamados de insuficiência ou “estouro de caixa”4; suprimentos indevidos e saldo das disponibilidades existentes ou constante na contabilidade a maior que o reconstituído pelo fisco, fatos que autorizam a presunção júris Tatum de falta de registo de operações ou prestações tributadas, com a consequente sonegação do imposto bem como sua aplicação em uma organização, tratará do planeamento necessário para a realização da auditoria e a importância dos papéis de trabalho.

2.1 CONCEITOS DE AUDITORIA

Conforme William Attie (1998, p.25), "a auditoria é uma especialização contabilística voltada a testar a eficiência e eficácia do controle patrimonial implantado com o objectivo de expressar uma opinião sobre determinado dado". Portanto, a auditoria é um ramo da contabilidade que visa realizar uma avaliação dos sectores da empresa para que não haja perdas em seu património.

A auditoria evidencia com eficiência e eficácia erros e fraudes que possivelmente poderão estar ocorrendo dentro de uma empresa, podendo estas falhas estar ocorrendo ou não no sector para o qual o auditor foi designado a dar seu parecer. A auditoria pode ser realizada dentro de todos os sectores da instituição, mas se tratando de auditoria contabilística o mais comum é que seja a área financeira contabilística.

Segundo Sílvio Aparecido Crepaldi (2009, p.3),

"pode-se definir auditoria como o levantamento, estudo e avaliação sistemática das transacções, procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações financeiras de uma entidade". Desta forma, compreende-se que a aplicação da auditoria tem base em todos os sectores para se chegar ao parecer final, sendo necessário o levantamento de dados, estudo de caso e avaliação.

Sendo assim, compreende-se que a auditoria é de fundamental importância, pois se trata de uma especialização contabilística que visa realizar um levantamento de todo património da empresa, para protegê-lo de eventuais erros e fraudes, transparecendo informações fidedignas.