Análise de Investimentos em ações e fundos
Por: MarcusMiranda • 30/6/2017 • Trabalho acadêmico • 1.154 Palavras (5 Páginas) • 176 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Trabalho da disciplina Análise de investimentos em ações e fundos
Tutor: Prof. James Dantas de Souza
Rio de Janeiro
2016
Estudo de Caso : Santander Consumer Finance
REFERÊNCIA: TRUMBULL, G., CORSI, E., BARRON, A., Santader Consumer Finance, Havard Business School, 712-P04, 13 de dezembro de 2010.
O texto relativo ao case Santander Consumer Finance refere-se a uma divisão do grupo Santander, que tinha contratado a CEO Magda Salarich Fernadez de Valderrama, com o objetivo de planejar o caminho a seguir nos dez anos seguintes.
O case destaca que embora os Estados Unidos continuassem o maior mercado do mundo de financiamento ao consumidor, o setor também estava crescendo na Europa nos últimos 20 anos. Inciarte o antigo CEO da SCF notou a tendência, e, sob sua gestão (2002-2008), a empresa passara de um pequeno grupo de unidades que operava na Espanha, na Alemanha e na Itália a uma das maiores empresas de financiamento ao consumidor do mundo. Além disso, desde 2006, Inciarte investia fora da União Européia: nos Estados Unidos, na América Latina e na Europa Oriental.
O Caso ainda mostra que, a CEO teria que apresentar a nova estratégia e direção da SCF ao presidente e diretor executivo do Santander, Emilio Botín-Sanz de Sautuola y García de los Ríos, assim como aos outros membros do Comitê Executivo do grupo, incluindo o próprio Inciarte , pois haviam decisões muito importantes a serem tomadas pelos mesmos.
O caso mostra um pouco da Historia do Grupo Santander e de sua Divisão: Santander Consumer e Finance, sua fundação e seus objetivos.
Destacando o comportamento do mercado europeu de financiamento ao consumidor, que conforme a CEO Magda, Ainda há grandes diferenças entres os países europeus em termos de tamanho do mercado de crédito ao consumidor, relação entre crédito ao consumidor e PIB (penetração) e mix de produtos ao consumidor. Essas diferenças se devem a diferentes níveis de maturidade do mercado, desenvolvimento econômico, regulamentação local e fatores culturais.
Enfatiza-se que, desde a década de 1980, o setor de empréstimos ao consumidor na Europa tinha crescido em importância econômica e sofisticação. Embora menor do que o dos EUA, o mercado de crédito ao consumidor europeu também tinha características diferenciadas que o tornavam qualitativamente distintos. Em primeiro lugar, o risco médio de inadimplência dos empréstimos ao consumidor na Europa era geralmente mais baixo.
E em segundo lugar, os empréstimos na Europa eram menos baseados em mutuários sub-prime (de alto risco). As taxas de juros normalmente não eram ajustadas para levar em conta o risco individual, e uma parte menor dos empréstimos estava em contas rotativas.
Além disso, As características institucionais dos mercados de crédito europeus também limitavam as possibilidades de gerir produtos de risco.
Neste caso podemos observar que depois que a comissão Européia introduziu a primeira diretiva de crédito ao consumidor da União Européia, com o objetivo de estabelecer padrões básico para procedimentos e relatórios, a EU gerou reações negativas. O Bureau Européen des Unions de Consommateurs (BEUC), uma organização de consumo européia, elogiou os passos dados na diretiva para aumentar a transparência, mas lamentou o fato de a diretiva não tratar do sobre-endividamento do consumidor. A Eurofinas se pronunciou contrariamente a nova diretiva da UE, que era uma oportunidade de integração perdida.
Assim como a Federação Bancária Européia demonstrou-se contrária a diretiva da União Européia, a Santander Consumer Finance também está decepcionada pela falta de integração dos mercados de crédito da Europa, não vislumbrando tal integração em um futuro próximo.
A maior atividade da SCF era o financiamento de veículos, mas também atuava em outros serviços financeiros.
A SCF desenvolveu um sistema de aprovação de crédito que podia ser acessado on-line por revendedores de automóveis e varejistas, com informações sobre o cliente, o bem durável comprado e o empréstimo desejado assim como o valor de suas comissões que era paga a vista pela empresa.
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