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Artigo: Uma Reflexão Obre a Contabilidade  Caminhando por Trilhas da Teoria Tradicional e Teoria Crítica

Por:   •  15/8/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  946 Palavras (4 Páginas)  •  286 Visualizações

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Artigo: Uma reflexão obre a Contabilidade  caminhando por trilhas da Teoria Tradicional e Teoria Crítica

O que é Contabilidade

O artigo foi desenvolvido por Sérgio de Iudícibus, na Revista de Administração e Contabilidade da Unisinus, a partir de estudos onde mencionam a existência e a continuidade da Contabilidade, para aprofundar conhecimento sobre tal objeto, utilizou-se uma metodologia dedutiva com base na Teoria crítica e seus pensadores na Escola de Frankfurt. Com um imenso conceito sobre o que é Contabilidade, observa-se diferentes especulações  para justificar a existência, a preservação e a continuidade da Contabilidade, diversos pensadores chegam ao contexto geral, onde seu principal estudo é visto como uma ciência, um sistema, uma técnica, ou até mesmo uma arte. Essas respostas advêm de percepções de estudantes na graduação ou na pós-graduação. Essas especulações nos mostram que a Contabilidade evidencia grandes proporções, mas que não sejam expressas com o mesmo sentido. Outros desafios diante dos mesmos estudantes foi questionar sobre “para que serve a Contabilidade”, e as respostas poderiam sugerir: calcular impostos, controlar o patrimônio, calcular o resultado. Também poderia perguntar, com atua a Contabilidade, as respostas poderiam ser repetidas, com pensamentos semelhantes, como por exemplo, elaborando balanços, as escriturações, realizando perícias,etc.

É notório acreditar que essas três perguntas servem como um alicerce, uma base mental, de pessoas que se dedicam ao estudo, ensino e pesquisa. Esse estudo apresenta um ensaio teórico, guiado por uma das teorias críticas, os filósofo Max Horkhemer, em seu artigo de 1937 “Teoria Tradicional e Teoria Crítica”, Junger Habermas, com sua “Racionalidade e comunicação”, e Axel Honneth em sua tese intitulada “Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais” (2003). Nesse sentido será perseguido um conceito sobre as perguntas anteriormente formuladas.

Ao longo dos anos existem diversas opiniões para definir o que é Contabilidade, a Associação Americana de Contadores, têm uma visão semelhante ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis, onde define que Contabilidade é uma estrutura conceitual básica para elaboração e apresentação das demonstrações contábeis. Quando o CFC, aprovou a NBCT01 “Estrutura Conceitual Básica para elaboração e apresentação das demonstrações contábeis” , podemos entender que esse conceito aplica-se a todos os profissionais de contabilidade, mas mesmo assim a NBCT01 mantém na Resolução 750, onde descreve que Contabilidade representa uma essência das doutrinas e teorias relativas da Contabilidade, sendo em seu sentido mais amplo de ciência social cujo o objeto é o patrimônio das entidades. O IBRACON, diferente do CFC que define contabilidade como ciência social, aprovou em 1986 a Resolução que fala que para eles não seria de grande interesse, se a Contabilidade é ciência ou não, pois para os usuários, tratar-se-ia de um sistema de informação útil para suas decisões: “A Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização.” (CVM, 1986).

Então adentramos a um impasse sobre o verdadeiro significado da Contabilidade, para a IAS/IFRS, trabalho conduzido pelo CPC e CFC, onde define a Contabilidade como ciência social baseada em princípios, mas já para o IBRACON, refere-se que não há uma sequência lógica de Postulados, Princípios e Convenções, piis apresenta duas premissas básicas, a continuidade e a competência. Qual seria a definição para a Contabilidade, poderíamos pensar que para ser uma ciência social, nãom poderia colocar como estudo o patrimônio das entidades, pois é algo que está fora dela, pois o patrimônio seria definido como resultado de suas próprias práticas contábeis, criando um círculo vicioso.

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