As Respostas marxistas as criticas da escola austríaca
Por: nairus • 14/3/2018 • Bibliografia • 702 Palavras (3 Páginas) • 442 Visualizações
Respostas marxistas às críticas da “Escola Austríaca”
Istvan Meszáros – Para além do Capital
Robert Kurz – As aventuras da mercadoria
Roman Rodolsky – Gênese e estrutura do Capital, de Karl Marx
Rudolf Hilferding (crítica da teoria do valor-utilidade) - https://www.marxists.org/archive/hilferding/1904/criticism/index.htm
(Böhm-Bawerk's Criticism of Marx)
Aulas de Reinaldo Carcanholo no Youtube, e o seu artigo “Valor e preço de produção”
Ernst Mandel – Introduction to Capital
Sobre o problema do cálculo econômico (inclusive usado para mostrara “ineficiência” de serviços públicos em países não-socialistas, segundo Danilo Piscitelli) -http://www.macs.hw.ac.uk/~greg/publications/ccm.IJUC07.pdf
Bukharin - Economic Theory of the Leisure Class
http://libcom.org/forums/theory/critique-von-mises-et-al-16082009
https://bearmarketreview.wordpress.com/2012/11/28/79/
http://blogdomonjn.blogspot.com.br/2011/03/marx-por-mises-por-marx-parte-1.html
https://www.facebook.com/hg.erik/posts/926490434038625?hc_location=ufi
https://www.facebook.com/hg.erik/posts/828813917139611?hc_location=ufi
https://www.facebook.com/hg.erik/posts/643852355635769?hc_location=ufi
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12140/tde-04102007-105111/pt-br.php
Comentários do membro Thiago Papageorgiou (Grupo do Facebook – Sociedade entre parênteses) - bom, a crítica do Bawerk é a que os liberais mais usam (e a mais famosa, também) e os principais pontos, pelo que me lembro são, já que eu não gosto da resposta do Hilferding:
1. A "torta de lama" - Marx afirma claramente que para algo ter valor, é necessário que seja valor de uso; ao fazer isso Bawerk atribui a Marx a ideia de que o trabalho é socialmente DIRETO e, pelo contrário, para Marx o trabalho é socialmente INDIRETO. A distribuição do trabalho concreto depende da distribuição dos capitais. (Rubin explica legal no A Teoria Marxista do Valor, em algum dos últimos capítulos essa distribuição. Essa crítica é tão tosca que não conheço nenhum artigo dedicado especificamente a ela e liberais menos vulgares não costumam usa-la)
2. Trabalho abstrato como gênero e trabalho concreto como espécio, portanto, o primeiro não pode ser oposto ao último uma vez que gênero não se opõe a espécie. Um certo analfabetismo funcional do Bawerk ao ler O Capital. O trabalho abstrato não é mero gênero, mas sim uma universalidade posta socialmente, possível graças a existência do dinheiro, em oposição à particularidade dos trabalhos concretos. (Sobre isso especificamente, Ruy Fausto, Marx: Lógica e Política, Tomo I, parte 2).
3. A "contradição" (vulgar) entre valores e preços de produção: Marx se contradiria ao dizer no Livro I que as mercadorias são trocadas por seus valores e no Livro III que elas são trocadas por seus preços de produção. No Livro I e no II Marx afirma várias que usa a suposição de que elas trocam por seus valores para facilitar a exposição; há uma contradição, porém esta é no sentido dialético: a aparência, preços, contradiz (se opõe) a essência, valores. No agregado, tanto mais-valor como valor total ainda coincidem quantitavivamente. Sobre isso o artigo do Carcanholo que o Danilo postou aí em cima (1) é bom ao explicar essa contradição, apesar de eu discordar do procedimento que ele usa pra transformação (ele não mantém a coincidência entre essas duas igualdades). O procedimento mais adequado é o TSSI (Sistema único temporal), bastante divulgado pelo Kliman, Carchedi. Tem uma tese de mestrado da FEA-USP sobre a transformação, depois posto aqui, e tem o livro Reclaiming Marx's Capital, do Andrew Kliman.
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