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Críticas à Escola

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Por:   •  2/3/2014  •  853 Palavras (4 Páginas)  •  1.032 Visualizações

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CRÍTICAS Á ESCOLA

Introdução –Uma das mais radicais críticas feitas à escola tradicional é que ela é autoritária, considerada como uma “escola-quartel”. A partir desta crítica, muitos pedagogos, influenciados pela psicanálise de Freud, enfatizam a recusa do exercício do poder, dizendo que a educação deve ser realizada em liberdade e para a liberdade, centrando o processo de aprendizagem no aluno e não no professor. Alguns pedagogos dão destaque aos aspectos sociais e políticos.

Houve um Movimento estudantil em vários países, no ano de 1968 que representava a luta contra opressão no mundo. O movimento estudantil no Brasil e no mundo não teve somente reivindicações na área da educação. Também teve motivações políticas e reivindicações diferentes. Em comum, o sentimento de opressão e a disposição em lutar por seus ideais. O sentimento comum que existia em todas as manifestações era contra a guerra do Vietnã. Todos eram contra.

(No Brasil, o início do movimento estudantil foi marcado pelo assassinato do estudante Edson Luiz, em 28 de março de 1968, no Rio de Janeiro. A morte provocou manifestações em todo o país contra a opressão do regime militar.Ao contrário dos jovens franceses, que não tinham ligação com partidos políticos, os brasileiros eram em sua maioria dissidentes do PCB, fiéis ao marxismo e organizados. Tinham como objetivo tomar o poder por meio da revolução armada. Mas a repressão imposta pelos militares resultou em prisões, torturas, mortes, desaparecidos e culminou com o AI-5 (Ato Institucional), que pois fim à liberdade de expressão dos jovens.)

Nessa linha se posicionam pedagogos das mais diversas tendências, que podem ter influenciado as 4 teorias pedagógicas não autoritárias: A 1ª. Teoria é a desescolarização;

(Depois a Danisa vai falar da 2ª. Teoria que é a Pedagogias não diretivas liberais e da 3ª. Teoria que são as Teorias Anarquitas. A Rose e a Ana vão falar da 4ª. Teoria que são as crítico-reprodutivistas e a Ana vai concluir.)

A 1ª é uma proposta radical: a desescolarização – Vivemos uma crise na década de 1970. Essa década foi de muitas críticas à escola. Ivan Illich (1926-2002), australiano, fundou no México uma universidade livre. Ele questionava o fato aceito universalmente de que, a escola é o único meio de educação. Melhor seria se ela fosse destruída.

A sociedade institucionalizada - Para Illich a organização das escolas da nossa época é um mito, porque, embora tenham sido criadas para proteger e orientar, acabam podando as ações humanas. A escola escraviza devido a sua estrutura sistemática e organizada, devido à hierarquia, aos rituais das provas e ao mito do diploma. A escola agrupa pessoas segundo a idade a partir de três premissas: o lugar das crianças é na escola; as crianças aprendem na escola; só se podem ensinar as crianças na escola. Para Illich nada disso é verdade. Ao contrário, os alunos realizam a maior parte de seu aprendizado fora da escola. Aprendem a falar, pensar, amar, sentir, brincar, praguejar, fazer política e trabalhar sem interferência de nenhum professor. Trancadas nas escolas, pela exigência da frequência obrigatória, as crianças ficam a mercê do poder arbitrário dos professores. Ali elas se curvam à obediência cega, desenvolvem uma atitude servil e o respeito pelo relógio.

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