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CONSULTORIA NA EMPRESA WASHING JEANS

Por:   •  9/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  5.941 Palavras (24 Páginas)  •  227 Visualizações

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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO        3

2.1 A SUSTENTABILIDADE COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO.        4

2.1.1 PLANO RESUMIDO PARA A EMPRESA WASHING JEANS DE GESTÃO AMBIENTAL        8

2.1.2 A RECICLAGEM DA ÁGUA        9

2.2 ANALISANDO OS MÉTODOS QUANTITATIVOS        12

2.3 EXCELÊNCIA EM GESTÃO DE PESSOAS        13

2.4 UM OLHAR SOBRE CLIMA ORGANIZACIONAL        15

2.5 A RELEVÂNCIA DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO        17

3.CONSIDERAÇÕES FINAIS        19

1.INTRODUÇÃO

 A modernidade ou a pós modernidade da cultura, o risco como fator decisório e a difícil união entre comportamento organizacional e competitividade impulsionam ações complexas de trocas de informações, sistemas virtuais e milhares de formas de viabilizar uma sobrevivência com melhor sintonia entre as necessidades da empresa e das pessoas.

O cenário da gestão de pessoas nas organizações empresariais elevou-se das atividades operacionais e legisladas para as ações corporativas estratégicas. As responsabilidades dos profissionais envolvidos, que tiveram como origem o “registro em carteira”, ampliaram-se para qualidade pessoal, qualificações culturais, competências tecnológicas, responsabilidade empresarial e cidadania.

Parte-se do princípio, portanto, de que o relacionamento entre pessoas e grupos, no ambiente organizacional, pode ser analisado e, inclusive modelado, sempre em busca de um melhor desempenho da própria empresa, portanto o comportamento organizacional abrange temáticas como percepção e comunicação, motivação  no trabalho , inteligência emocional, liderança de equipes, cultura e clima organizacional, ambiente político interno e poder nas organizações, dentre outros temas correlatos.

Entre a empresa e seu quadro funcional sempre existem expectativas embora por vezes subjetivas, sobre o empregador e os empregados, como devem agir para que as regras não escritas da convivência sejam respeitadas a fim de que as operações e a sistemática de trabalho fluam normalmente e para que seus funcionários possam ser valorizados e prosperar nas suas carreiras funcionais.

Portanto  como analisado previamente na empresa Washing Jeans, seus gestores são responsáveis, modernamente, pela ativação da atitude de seus empregados sendo um atributo comportamental que compõe a competência dos empregados e, por via de consequência da própria organização, sendo crescente o número de empresas que estão passando a atuar no contexto do comportamento organizacional  ancorada no tripé conhecimento, habilidade e atitudes que afetam a cultura organizacional e o ambiente político interno da empresa, como será demostrado no decorrer desse trabalho.

 2.DESENVOLVIMENTO

2.1 A SUSTENTABILIDADE COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO

Responsabilidade social significa algo, mas nem sempre a mesma coisa para todos. Para alguns representa a ideia de responsabilidade ou obrigação legal; para outros significa um comportamento responsável no sentido ético, para outros, ainda, o significado transmitido é o de “responsável por” num modelo casual. Muitos a equiparam a uma contribuição caridosa; outros tomam-na pelo sentido de socialmente consciente. (VOTAW, 1973, apud WHITEHOUSE, 2003).

A questão da responsabilidade social empresarial é um tema recente, polêmico e dinâmico, envolvendo desde a geração de lucros pelos empresários, em visão bastante simplificada, até a implementação de ações sociais no plano de negócios das companhias, em contexto abrangente e complexo.

A abordagem da atuação social empresarial surgiu no início do século XX com o filantropismo, em seguida, com o esgotamento do modelo industrial e o desenvolvimento da sociedade pós-industrial, o conceito evolui, passando a incorporar os anseios dos agentes sociais no plano de negócios das corporações. Assim além do filantropismo, desenvolvera-se conceitos como voluntariado empresarial, cidadania corporativa, responsabilidade social corporativa e, por último, desenvolvimento sustentável.

Para melhor caracterizar a responsabilidade social empresarial, divide-se em dois períodos, sendo o primeiro compreendido no início do século XX até a década de 1950, já o segundo representa a abordagem contemporânea, estendendo da década de 1950 até os dias atuais, com a discussão de desenvolvimento sustentável.

Mas o marco inicial da responsabilidade social empresarial é o livro de Howard Bowen intitulado Responsabilidades Sociais do Homem de Negócios, de 1953 (CARROLL, 1999; ASHLEY et al., 2002). Bowen questiona quais são as responsabilidades do homem de negócios perante a sociedade e menciona a responsabilidade social: “Ela refere às obrigações que o homem de negócios tem de alinhar suas políticas, decisões ou linhas de ação aos valores e objetivos almejados pela sociedade” (HOWARD, 1953, apud CARROLL, 1999).

O conceito de responsabilidade social se difundiu nos Estados Unidos nas décadas de 1960 e 1970, época em que as empresas americanas cresciam em tamanho e poder (COLTRO, 2004). No entanto, ao mesmo tempo, a nação enfrentava grandes problemas como a pobreza, o desemprego, problemas urbanos e o aumento de poluição. Com isso, diversos grupos reivindicavam mudanças no meio empresarial. Eles exigiam que as empresas assumissem sua responsabilidade social perante a sociedade.

Ultimamente um ponto de vista específico tem obtido cada vez maior aceitação – o de que os altos funcionários das grandes empresas e os líderes trabalhistas têm uma responsabilidade social além dos serviços que devem prestar aos interesses de seus acionistas ou de seus membros. Esse ponto de vista mostra uma concepção fundamentalmente errada de caráter e da natureza de uma economia livre. Em tal economia só há uma responsabilidade social do capital – usar seus recursos e dedicar-se a atividades destinadas a aumentar seus lucros até onde permaneça dentro das regras do jogo, o que significa participar de uma competição livre, sem enganos ou fraudes. (FRIEDMAN, 1984).

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